O inglês é falado por 1,5 bilhão de pessoas;
O chinês por 1,2 bilhão;
O indu por 1,0 bilhão;
51 línguas são faladas por uma pessoa
1.500 línguas são faladas por menos de mil pessoas;
240 línguas são faladas por 96% dos seres humanos.
Acredita-se que daqui a l00 anos restarão 100 línguas;
24 daqui a 300 anos.
O inglês, espanhol e chinês e espanhol sobreviverão.
O português será incorporado pelo espanhol.

ALíngua Portuguesa

Noperíodo medieval, o português nasceu da cisão do galaico-português emdois falares distintos (galego e português).
A sua estrutura de língua novi-latina manteve-se mas recebeu, ao longodo seu período de formação, a contribuição de outras línguas,especialmente o árabe e as línguas germânicas.
No período renascentista, o grego e, principalmente, o latim eruditocontribuíram para uma maior variedade vocabular, e para a estruturaçãolingüística e gramatical.
Com as Grandes Navegações e as Descobertas, a língua portuguesa adotouvocábulos de diferentes origens.
Nos séculos XVIII e XIX, sofreu influência do francês.
No século XX, do inglês.

Aslínguas no Brasil

Antesde 1.500 havia 1.175 línguas.
Hoje são menos de 200. Certamente línguas indígenas.
O Brasil não tem dialetos.
No máximo, tem regionalismos.

Alíngua portuguesa no Brasil

Osdescobridores, os primeiros povoadores e os padres falavam o português.
Os índios potiguaras, viatãs, tupiniquins, caetés, tupinambás,guaranis, carijós, tapuias, aymorés, goytacazes e tamoios falavam suaslínguas. Foram identificadas na costa cerca de 76 nações e línguas. Sóno Amazonas existiam mais de 150. Os estudos das línguas indígenascomeçaram com o padre biscaino João Azpicuelta Navarro.
Os bandeirantes falavam a língua geral, mistura de português com aslínguas indígenas
Em 1583, as línguas africanas foram introduzidas no Brasil com achegada de quatro mil escravos da Guiné. Sofreriam alterações findo otráfico. Nina Rodrigues foi o primeiro a estudar as línguas e osdialetos da Guiné, Angola, Moçambique, Costa da Mina, Daomé e Sudão,predominando o nagô e o ioruba, na Bahia, e o quibundo, no Norte e noSul.
Em 1595, em Coimbra, foi publicada por Antônio de Mariz a “Arte deGramática da Língua mais usada na costa do Brasil”, feita pelo padreJosé de Anchieta que também elaborou “Diálogo da Doutrina Cristã” e“Arte da língua brasílica” a que todos os jesuítas deviam ler.
Em 1727, Dom João V fez saber ao governador do Maranhão que os índiosdeveriam ser instruídos na língua portuguesa.
Em 1755 em São Luís e Belém só se falava a língua tupica, inclusive nospúlpitos das igrejas.
Em 1757, O Código do Marques de Pombal ou a Lei do Diretório tinha porobjetivos vulgarizar a língua portuguesa Com ela se conseguiu mudar alíngua do Pará, São Paulo e Maranhão, determinando o ensino da línguaportuguesa.
Em 1768, o guarani era a língua usada na intimidade em S ???p?ão Paulo.
Em 1823, José Honório Rodrigues registrou in “Humanidades”, revista daUnB: A vitória real da língua portuguesa no Brasil só foi registrada300 anos depois da chegada dos descobridores, quando os brasileirosfalaram pela primeira vez sua própria língua, em reunião pública, nosdebates da Assembléia Constituinte de 1823”
O português é falado em sete países,espalhados por cinco continentes, por mais de 230 milhões de pessoas.
181,0 milhões no Brasil
18,9 milhões em Moçambique
12,0 milhões em Angola
10,0 milhões em Portugal
4,5 milhões de portugueses na Europa, América do Norte e América do Sul
1,1 milhão em Guiné Bissau
1,0 milhão em Macau, Timor Leste, Goa, Damão e Diu
434,0 mil em Cabo Verde
134 mil em São Tomé e Príncipe
A língua portuguesa tem um acervo de500 mil palavras.
A 1ª edição do VocabulárioOrtográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, em1981, coordenado por Antonio Houais, registrou 360 mil palavras
Admite-se que hoje hajam:
160 mil na língua viva do Brasil e
140 mil na língua viva em Portugal.
Reformas Ortográficas na LínguaPortuguesa
Em 1911, Portugal adotou a 1ª reforma ortográfica
Em 1931, foi aprovado o 1° Acordo Ortográfico entre Brasil e Portugalpor iniciativa da Academia Brasileira de Letras e a Academia dasCiências de Lisboa
Em 1943, foi adotada a 1ª Convenção Ortográfica entre Brasil e Portugal
Em 1945, adotou-se a Convenção Ortográfica Luso Brasileira, em Portugale não no Brasil.
Em 1971, foi promulgada Lei, no Brasil, reduzindo as divergênciasortográficas com Portugal, com a simplificação.
Em 1973, foi promulgada Lei, em Portugal, reduzindo as divergênciasortográficas com o Brasil.
Em 1975, a Academia das Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira deLetras elaboraram novo projeto de acordo que não foi aprovadooficialmente.
Em 1986, realizou-se no Rio de Janeiro o primeiro encontro dacomunidades dos países de língua portuguesa, tendo a AcademiaBrasileira de Letras apresentado o Memorando Sobre o Acordo Ortográficoda Língua Portuguesa. Também se realizou o Encontro de VerificaçãoOrtográfico da Língua Portuguesa, que teve como Secretário GeralAntonio Houaiss, que apresentou o documento Bases Analíticas daOrtografia Simplificada da Língua Portuguesa, em 1945, renegociada em1986.
Em 1990, a Academia das Ciências de Lisboa convocou novo encontrojuntando uma Nota Explicativa do Acordo Ortográfico da LínguaPortuguesa, assinado por representantes de Angola, Brasil, Cabo Verde,Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe, eestabelecendo que o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa entrará emvigor em 1 de janeiro de 1994...

Háquem afirme que:
Uma criança usa 1.000 palavras
Um adulto, 2.000;
Uma pessoa culta, 5.000
Um pessoa erudita, 10.000.
O bra ???p?sileiro médio usa 2.000 palavras
Dicionários
O Dicionário da Academia Brasileira de Letras tem 72 mil verbetes
O Dicionário de Antonio Houaiss 228.500
O Dicionário Michaelis 200.000
O Dicionário do Aurélio 160.000
O Dicionário Larousse Ilustrado 35.000
O Dicionário da Academia das Ciências de Lisboa 120.000l
O maior Dicionário do mundo é oOxford English Dictionary com 615.00 verbetes. A 1ª edição saiu em1927, depois de 48 anos de pesquisas, com 414.825.
A gíria no Brasil teria um acervo de:
50 mil palavras.
No meu Dicionário, 28 mil
No de Viotti, 5 mil (1957)
No de Nascentes. 2,5 mil (1953)
No de Amadeu Amaral, 2,0 mil (1922)
No de Elysio Carvalho, 500 (1912)
No de Bock l,0 mil (1903)
As referências sobre gírias
Em Portugal, nos séculos
XVI (Gil Vicente, Jorge Ferreira de Vasconcelos)
XVII (Dom Francisco Manuel de Melo)
XVIII (padre Rafael Bluteau e Manoel Joseph Paiva)
No Brasil,
XIX (Manuel Antonio de Almeida, Aloizio de Azevedo, J.Romaguera Correa)
XX (Bock, Elysio de Carvalho, Amadeu Amaral, Antenor Nascentes, ManuelViotti, Monica Rector, Dino Pretti)

Comonascem as gírias.

Muitagente pergunta pelo correio eletrônico, bem como em entrevistas,encontros, seminários etc como nascem as gírias. ???p?
As formas são muitas:
1) neologismos, novas palavras com a lógica da língua, seja pelamorfologia ou fonética;
2) metaplasmos
3) bordões, jargões, refrões, chavões, clichês, gritos de guerra,palavras de ordem, etc
4) palavrões e calões
5) ditados, ditos e expressões populares, frases feitas, frases deefeito
6) modismos induzidos, especialmente na tevê, um bordão que vira modismo
7) modismos tecnificados, especialmente na publicidade, uma frase, umslogan, uma palavra de ordem que vira modismo
8) regionalismo, caipirismo
9) vícios de linguagem, barbarismos, solecismos
9) palavras inventadas
10) corruptelas ou corrutelas
11) duplo significado. Na etimologia, uma coisa. Na gíria, outra
12) inclusão ou supressão de letras e sílabas
3) preguiça de se pronunciar a palavra por inteiro
14) simplificação da linguagem.

Amaior palavra
A maior palavra da língua portuguesa não é anticonstitucionalissimamente,como durante muito tempo se falou,mas Pneumoultramicroscopicossilico-vulvcanoconiotico, com 46 letras., quesignifica estado de que é acometido de uma doença rara provocada pelaaspiração de cinzas vulcânicas.

opinioes.gif (1792 bytes)

"Estaobra é rica de signos e ???p? significados. Concordo com a observaçãodo autor de que ela "é a manifestação da língua viva", representandoapreciável vertente do nosso vernáculo."
Arnaldo Niskier, ex-Presidente da AcademiaBrasileira de Letras

"Quero dizer-lhe, muitolealmente, que você levou a bom termo alguma coisa de extremo interessepresente a futuro não só para a nossa lingua formal presente, mastambém para a informal, cujos enlaces você não deixou de apontar."
AntonioHouaiss, ex-Ministro da Cultura e membro da Academia Brasileira deLetras."Gosteimuito do Dicionário. É bom. Acho que Houaiss tem razão."
MarcosVinicius Vilaça, Ministro do Tribunal de Contas da União e membro daAcademia Brasileira de Letras"Um trabalho dessa ordem, pesquisando alinguagem falada do povo, das classes marginais tem, em nossos dias,uma importância muito grande para o estudo da lexicografia popular."
DinoPretti, Professor da USP."Serra escarafunchou meio mundo, aqui ealhures, região por região, por todo esse Brasil imenso, a fim deregistrar vocábulos e expressões de que se valem os brasileiros na suaprática coloquial cotidiana."
BlanchardGirão, Jornal ???p?ista.

"Trata-se de uma longapesquisa em que você contribui valiosamante para o linguajar falado dobrasileiro e isso ajuda sobremaneira a todos nós."
L.G.Do Nascimento Silva, ex-Ministro da Previdência e ex-Embaixador doBrasil em Paris."Desejo cumprimentá-lo pelo "Dicionário deGíria" que você teve a coragem de iniciar a perseverança de levar a bomtermo.
OsvaldoDella Giustina, ex-Reitor da Universidade de Tocantins.

"No seu livro, Serra eGurgel, adverte que disseminação dessa forma de Linguagem, não rarotambém divulgada pelos meios de comunicação, pode estar levando oportuguês falado no Brasil a se transformar numa língua ágrafa - ouseja, sem a correspondente representação gráfica para sua manifestaçãosonora."
Editorialdo jornal A GAZETA, de Vitória, ES.

VEJA AS EDIÇÕES ANTERIORES DO JORNALDA GÍRIA

JornalNovembro de 1999
JornalDezembro de 1999
JornalJaneiro de 2000
JornalFevereiro de 2000
JornalMarço de 2000
JornalAbril de 2000
JornalMaio/Junho de 2000
JornalJulho/Agosto de 2000
JornalSetembro/Outubro de 2000
JornalJaneiro/Fevereiro de 2001
JornalMarço/Abril de 2001
JornalMaio/Junho de 2001
JornalJulho/Agosto de 2001
JornalSetembro/Outubro de 2001
JornalNovembro/Dezembro de 2001
JornalJaneiro/Fevereiro de 2002
JornalMarço/Abril de 2002
JornalMaio/Junho de 2002
JornalJulho/Agosto de 2002
JornalNovembro/Dezembro de 2002
JornalDezembro/02 - Janeiro/03
JornalJaneiro/Fevereiro de 2003
JornalAbril/Maio de 2003
JornalJunho/Julho de 2003
JornalAgosto/Setembro de 2003
JornalOutubro/Novembro de 2003
JornalDezembro de 2003
JornalFevereiro/Março de 2004
JornalAbril/Maio de 2004
JornalJunho-Agosto de 2004
JornalSetembro/Outubro de 2004
JornalNovembro/Dezembro de 2004
JornalJaneiro-Abril de 2005
JornalMaio/Julho de 2005

JornalAgosto/Outubro de 2005
JornalJaneiro/Fevereiro de 2006
JornalMarço/Abril de 2006
JornalMaio/Junho de 2006
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JornalOutubro/Dezembro de 2006
JornalJaneiro/Fevereiro de 2007
Jornal Março/Abril de 2007
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JornalAgosto/Outubro de 2007
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Jornal Março/Abril de 2022
Jornal Maio/Junho de 2022
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Jornal Setembro/Outubro de 2022
Jornal Novembro/Dezembro de 2022
Jornal Janeiro a Julho de 2023



Jornal da Gíria Ano XXIII- Nº 148 Agosto de 2023


Nossos agradecimentos aos 654.396 visitantes do nosso JORNAL DA GÍRIA , mais de mil 168 do que há um mes,

Isto significa que estamos vivos e presentes no cenário linguístico  brasileiro,

Fazemos a diferença e mostramos a força que tem a gíria,

A gente percebe que uma gíria desembarcou quando ela é repetida até em comerciais publicitarios que resistem um pouco  mas vão “de boa”quando percebem que a gíria caiu no gosto do povão,

Cansamos repetir que a língua portuguesa sofre um grande impacto pelo fato que ainda somos um pais com uma grande população semi-analfabeta, analfabeto funcional ou analfabeto de pai e mae e sogra.

É a mais estúpida de todas as heranças que cultivamos e tão cedo não conseguiremos nos livrar dela

Devemos considerar:

1)      Não temos dialetos.

2)    TEMOS LINGUAS INDIGENAS

3)  NÃO TEMOS LINGUAS OU DIALETOS AFRICANOS NEM QUILOMBOLAS.

4)    Temos MULTIPLOS sotaques uma pista para um dialeto.

5)    Temos regionalismos muito fortes.

6)    Temos o mais baixo índice de leitura dos países da América Latina, o que compromete a capacidade de cultura da lingua. \livro, jornais e revistas  desapareceram.

7)    Com a explosão digital, as bancas de jornais sumiram,  hoje vendem poucos jornais e revistas e mais vassouras e produtos de limpeza.

8) Perdemos 764 livrarias nos últimos cincos anos,

9)A venda de livros despencou de 286n milhões para 191,0 milhoes, quase 100% em seis anos,

.10)    95% dos brasileiros desconhecem a linguagem padrão, a lingua culta.

11)    95% desconhecem a gramática

12)    90% dos brasileiros falam gírias

13)    O país ainda conta com uma robusta  população  constituida por semi-analfabetos e analfabetos funcionais,

14)O brasileiro médio tem um vocabulário muito pobre e muito curto de apenas 1000 palavras.

15)   O ensino da língua portuguesa continua muito difícil, com brutal omissão do Ministério da Educação.

16) .Nada se faz em defesa da língua.

17)  É crescente o uso de palavras e expressões da língua inglesa. O povão repete, sem entender .

18) A linguagem digital e virtual está foremenete presente nas redes sociais.

19) Há quem afirme que o Brasil caminha para ser uma nação ágrafa , isto é sem lingua escrita. Se não leêm e não escrevem, esta será  a consequência.

20) Deve surgir , através da gíria, uma nova linguagem, com nova escrita e nova pronuncia. Longe de qualquer semelhança com línguas indígenas ou linguas africanas, vivas ou mortas, sera apreendida por parte da popolação.

21)  A lingua portuguesa vai sumindo devagar e sempre.

A próxima edição do Dicionário de Gíria, que tende a não mais impressa , chegará aos 40 mil verbetes gírios do Brasil Portugal  Angola, Moçambique e talvez Cabo Verde.


Visiteo nosso Facebook,com as últimas questões gírias e da língua portuguesa.

Cliquenos ícones abaixoe veja ou ouça o que a equipe do Jornal da Gíria pesquisou sobre alínguaportuguesa e que é do seu interesse conhecer.

Ouçaaqui giria portuguesa e divirta-se ! (necessario PowerPoint )

 Veja o que mandouAntónio Pinho, de Lisboa: Aorigem da línguaportuguesa:

https://www.youtube.com/watch?v=EtBief6RK_I

Veja o que me mandouRubem Amaral Junior  :

http://youtu.be/sTVgNi8FFFM

vejaa despedida do trema  ! (necessario PowerPoint)

giria de angola :https://www.youtube.com/watch?v=YZdSGL54f-Y

Brasileirismos !(necessario PowerPoint)

Ouça  olink do programaSem Papas na Língua, com Ricardo Boechate Dionisio de Souza naBand News Fluminense, em 19,07.2018sobre o lançamento da 9ª. Edição do Dicionário de Gíria.

https://fatosfotoseregistros.wordpress.com/2018/07/19/spl20180719/


PODEMOS PARTIR?

NE: Não se trata de gíria,  mas de uma informação sobre a criatividade do brasileiro no território livre da subcultura.

Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos.

Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir. Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres.

Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas.

Pálido, porém perseverante, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris.

Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente,

pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações,

pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza,

precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se. Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém,

pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo…

"Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses".

Passando pela principal praça parisiense, partindo para Portugal, pediu para pintar pequenos pássaros pretos.

Pintou, prostrou perante políticos, populares, pobres, pedintes. - "Paris! Paris!" Proferiu Pedro Paulo. -"Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir".

Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas.

Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: -Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior.

Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? -Papai, proferiu Pedro Paulo, pinto porque permitiste, porém preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.

Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando.

Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro.

Paulo Pimenta Pìrambeira  Pereira Palmeira

Irmão de Pedro Pimentel Pereira Palmeira,  Paulo Pimentel Pinheiro Pereira . Palmeira , Parasifal Piancó Pimentel |Pereira Palmeira

Gírias cariocas atuais,

De boa – oportuno, legal

Da uma moral - dá uma soluçao.

0800 - grátis

Caraca – é uma beleza

Coé –qual é , tá ligado ?

Mermao – cara, a amigo

Brother – amigão

Já é – aaaatençao

Bolado, - pilhado, ativo

Essa parada, -o x do problema

Dedo d seta – delator

X 9 , delator

Fala serio - sem problemas, certo

Na moral, sai fora. Some, desaparece

Mete o   - siga em frente nem teme,

Sinistro - mito legal,  ótimo

Show de bola, - sinistro , muito legal

Maneiro aquilo que não deu certo

Deu ruim . deu tudo errado partiu foi embora. Sumiu

Foda, difícil, complicado.

Segura que é badejo – e bom

Coveiro de plantão façador, assuntador, fuxiqueiro

Tralhas – coisas, objetos pessoais

.cria - gente de raiz

marca um dez - esperar dez minutos

Tralha ; vacilao , mala, queimado,

Ficou top ficou nas galáxias ficou valendo – ficou irado

Fazer um cpf – gozar dentro porra fazer um filho

-porra ´tudo que eu disse

Bola nas costas

Zaralho caralho

Pica doce

Fui

não se sabe quem é o autor...

“Sensacional Essa Coisa!

A palavra “coisa” é um bombril do idioma. Tem mil e uma utilidades. É aquele tipo de termo-muleta ao qual a gente recorre sempre que nos faltam palavras para exprimir uma idéia. “Coisas” do português. Gramaticalmente, “coisa” pode ser substantivo, adjetivo, advérbio.

Também pode ser verbo: o Houaiss registra a forma “coisificar”. E no Nordeste há “coisar”: Ô, seu “coisinha”, você já “coisou” aquela coisa que eu mandei você “coisar”?

Na Paraíba e em Pernambuco, “coisa” também é cigarro de maconha. Em Olinda, o bloco carnavalesco Segura a Coisa tem um baseado como símbolo em seu estandarte. Alceu Valença canta: Segura a “coisa” com muito cuidado / Que eu chego já.”

Já em Minas Gerais , todas as coisas são chamadas de trem. (menos o trem, que lá é chamado de “coisa”). A mãe está com a filha na estação, o trem se aproxima e ela diz: “Minha filha, pega os trem que lá vem a “coisa”!.

E, no Rio de Janeiro? Olha que “coisa” mais linda, mais cheia de graça... A garota de Ipanema era coisa de fechar o trânsito! Mas se ela voltar, se ela voltar, que “coisa” linda, que “coisa” louca. Coisas de Jobim e de Vinicius, que sabiam das coisas.

Coisa não tem sexo: pode ser masculino ou feminino. Coisa-ruim é o capeta. Coisa boa é a estória mesmo é na MPB. No II Festival da Música Popular Brasileira, em 1966, a coisa estava na letra das duas vencedoras: Disparada, de Geraldo Vandré:

Prepare seu coração pras “coisas” que eu vou contar..., e A Banda, de Chico Buarque: pra ver a banda passar, cantando “coisas” de amor... aquele ano do festival, no entanto, a coisa tava preta (ou melhor, verde-oliva).

E a turma da Jovem Guarda não tava nem aí com as coisas: “coisa” linda, “coisa” que eu adoro! Para Maria Bethânia, o diminutivo de coisa é uma questão de quantidade afinal, são tantas “coisinhas” miúdas. E esse papo já qualquer “coisa”.

Já qualquer “coisa” doida dentro mexe... Essa coisa doida é um trecho da música “Qualquer Coisa”, de Caetano, que também canta: alguma “coisa” está fora da ordem! e o famoso hino a São Paulo: “alguma coisa acontece no meu coração”!

Por essas e por outras, é preciso colocar cada coisa no devido lugar. Uma coisa de cada vez, é claro, afinal, uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa. E tal e coisa, e coisa e tal. Um cara cheio de coisas é o indivíduo chato, pleno de não-me-toques.

uma cara cheio das coisas, vive dando risada. Gente fina é outra coisa. Para o pobre, a coisa está sempre feia: o salário-mínimo não dá pra coisa nenhum

Somos outro nível:

😉 nordestino não fica solteiro, ele fica "solto na bagaceira".

😉 nordestino não conserta, ele.  "imenda".

 😉 nordestino não bate, ele 'senta-le' a mão.

😉 nordestino não bebe um drink, ele "toma uma".

😉 nordestino não é sortudo, ele é "cagado". (kkkkkk).

😉 nordestino não corre, ele "dá uma carreira".

😉 nordestino não percebe, ele "dá fé".

😉 nordestino não sai apressado, ele sai "desembestado". (adoro essa palavra)

😉 nordestino não aperta, ele "arroxa" .

😉 nordestino não dá volta, ele "arrudeia". (a melhor do dicionário)

😉 nordestino não ouve barulho, ele ouve " uma zuada".

😉 nordestino  não quebra algo, ele "tora".

😉 nordestino não fica tímido, ele fica "encabulado".

😉 nordestino não desconhece seus conterrâneos , ele pergunta "é Fii de quem?".

😉 nordestino não dá bronca, dá "carão".

😉 nordestino quando não mora junto sem casar legalmente  ele fica "amigado".

😉 nordestino não é mulherengo, ele é "raparigueiro".

😉 nordestino  não se dá mal, "se lasca todinho".

😉 nordestino quando se espanta não diz: - Xiiii! Ele diz: Oxe! Oxente!

😉 nordestino não briga, "Quebra o pau".

😉 nordestino  não fica bravo, fica "virado".

😉 nordestino não fica apaixonado, ele "arrêia os pneus".

Agora... eu que  mandei isso pra tu.. Vê se repassa pros nordestinos tudim...!

#Orgulhodesernordestino. Essa é nossa Língua Portuguesa!!!

 
5 expressões em português que existem em outros idiomas (ou que nós adotamos de outras línguas!)

Não é só a língua portuguesa que tem expressões fabulosas, outros idiomas também comunicam os mesmos anseios e angústias. Aqui, uma pequena lista de expressões semelhantes às nossas do português.

Quem não gosta de uma boa lista? Aqui vão algumas expressões em português que também estão presentes em outros idiomas, salvo algumas mudanças nas palavras, o sentido é exatamente o mesmo.

Afinal, somos todos seres humanos e alguns sentimentos são universais, não é mesmo?

Expressões em português que existem em outros idiomas

1. Comprar gato por lebre

Quem nunca foi enganado na vida ? Comprar gato por lebre é algo que pelo menos uma vez vai acontecer com você. E, aparentemente, em outros países é bem frequente também.

Alemão: Die Katze im Sack kaufen. (Comprar um gato no saco)

Francês: Acheter chat en poche. (Comprar gato no saco)

Inglês: To buy/sell a pig in a poke. (Comprar/vender um porco em um sacola)

EspanholDar gato por liebre. (Dar gato por lebre)

ItalianoFare un acquisto alta cieca. (Fazer uma compra às cegas)

2. Andar com o nariz empinado

Sim, infelizmente pessoas esnobes estão em todo o lugar. Não é à toa que essa expressão é praticamente igual em todos os idiomas.

AlemãoDie Nase hoch tragen. (Levar o nariz empinado)

FrancêsAvoir la grosse tête. (Ter a cabeça grande)

InglêsTo have one’s nose in the air, to be toffee-nosed. (Ter o nariz no ar/ ser nariz-de-caramelo)

EspanholSer estirado/a. (Ser esticado/a)

ItalianoAvere la puzza sotto il naso. (Ter o fedor debaixo​ do nariz)

3. Procurar pelo em ovo

 

Essa expressão também traduz bem um comportamento de várias pessoas que conhecemos e, às vezes, até de nós mesmos.

Procurar problemas onde não há é algo da natureza humana, aquela eterna insegurança que bate de vez em quando ou a conhecida necessidade de ter o controle.

Como diz um bom amigo meu: aceita que dói menos!

AlemãoDas Haar in der Suppe suchen. (Procurar o cabelo na sopa)

FrancêsChercher la petite bête. ( Procurar o pequeno bicho)

InglêsTo nitpick. (Catar lêndeas)

EspanholBuscar el pelo en la sopa. (Buscar o pelo na sopa)

ItalianoCercare il pelo nell’uovo. (Procurar o pelo no ovo)

4. Enfiar o pé na jaca

“É ritmo… é ritmo de festa!”

Sim, os bons drinks são tão populares aqui como em qualquer lugar do mundo. Sem exceção.

AlemãoBesoffen sein.(Estar bêbado)

FrancêsÊtre beurré. (Estar amanteigado)

InglêsTo hit the bottle, to be hammered. (Bater a garrafa, ser martelado)

Espanhol: *Estar pedo, estar mamado/a *. ( Ser um peido, estar mamado/a)

ItalianoEssere ubriaco come una scimmia. (Estar bêbado como uma macaca)

5. Encher linguiça

 

Não necessariamente ruim, já que você pode “encher linguiça” quando explica aquele trabalho na faculdade ou tenta dar uma desculpa aceitável para o seu atraso naquela reunião.

Algumas pessoas vão mais além e só tentam mesmo enganar as outras. Enfim, outro sentimento universal.

AlemãoUm den heißen Brei herumreden. ( Falar em volta do mingau quente)

FrancêsTourner autour du pot. (Andar ao redor do pote)

InglêsTo beat around the bush. (Socar um arbusto)

EspanholMarear la perdiz/irse por las ramas. (Navegar a perdiz / ir pelos ramos)

ItalianoMenare il can per l’aia. (Passear com o cachorro na fazenda)

Expressões em português que existem em outros idiomas

ESCRITO POR SARAH LUISA SANTOS

04/05/2022

Sem as ilustrações de Jana Walczyk


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