Jornal Mensal em idioma gírio – Edição 83 – Ano XII- Niterói/RJ –Janeiro e fevereiro de 2013

Datas esquecidas por quem de direito e por mim permanentemente lembradas

500mil
500mil

As duas datas acima foram lembradas permanentemente por mim nos seis Jornais da Gíria de 2012, talvez por ter assumido  responsabilidade direta no resgate do patrimônio gírio da língua portuguesa, da história da gíria e da gíria do povo brasileiro e na lembrança daqueles que deram o seu sangue e sua contribuição  para que a gíria se consolidasse na língua portuguesa e na língua brasileira.

 Os Ministérios da Educação e da Cultura, ocupados por “mensaleiros” de todos os naipes e estirpes, dignos do BB de Rosemary, cuidam dos seus umbigos e de seus bolsos.  Lamentavelmente  não  estão nem aí para o que é sério e universal, eterno, patrimônio da comunidade dos países de língua portuguesa.

 A Academia Brasileira Letras entrou numa quadra de regressão cultural, de valorização da mediocridade. A Academia que se omite sobre os marcos da língua portuguesa e o Dicionário do padre Raphael Bluteau é um deles, perdeu o seu foco. Queira a Academia ou não a gíria é patrimônio imaterial de alta relevância. A gíria é a língua viva. Talvez seja  mais importante  homenagear Coisinha de Jesus, plantando notinha no Anselmo de O Globo...

 A omissão brasileira se entrelaçou com a omissão portuguesa. A exaltação da mediocridade em Portugal que levou a secular Universidade de Coimbra a entregar o  titulo de Doutor Honoris Causa a analfabeto funcional, ao BB de Rosemary,  é sinal que Portugal já não conhece o seu passado e é indiferente ao seu presente. No momento, Portugal está sem futuro. Passei por Lisboa a fui a algumas livrarias procurar um livro de Eça de Queiroz. A vendedora teve o despautério de me perguntar quem era Eça de Queiroz...  

  Não há se ser nada pois outros marcos estão chegando no mundo gírio é serão por nós lembrados. Este é o nosso compromisso.

 
Variantes Cariocas da Língua Portuguesa

Recebi e agradeço ao dr. António Correia de Pinho os dois volumes do seu precioso tratado de gíria ou calão, “Variantes Cariocas da Língua Portuguesa”, glossário com mais de 5 mil entradas (verbete) - “vocábulos e expressões usados no quotidiano do Rio de Janeiro que não são conhecidos dos portugueses e para os quais apresenta significados no Português de Portugal” , da Coleção Compendium, da Chiado Edtora, de Lisboa. O vol I com 774 págs. E o vol II com 764 pags.

 António que morou no Rio de Janeiro, nas suas andanças profissionais que o levaram como Geólogo de Petróleos, a trabalhar em Portugal, Angola, Estados Unidos e Brasil, como conselheiro do Instituto Brasileiro  do Petróleo, de 1996 a 2001,  lançou no Rio de Janeiro, em 2010, “O Dicionário do Petróleo em Língua Portuguesa”.

 “As Variantes Cariocas da Língua Portuguesa” foram enriquecidas “com citações de jornais e revistas do Rio  em cada entrada (verbete), é aprofundada a etimologia de muitos termos e são incorporadas fotografias do autor e gravuras antigas de Debret, Macedo e Rugendas para ilustrar locais, ditos, costumes e figuras típicas do Rio de Janeiro”.

 O prefácio do livro é de Antonio Costa e Silva e Britaldo Rodrigues. O Preâmbulo “para entender a linguagem por perspectivas históricas , sociais e culturais” é do autor , que incluiu “notas para dissecar as diferenças linguísticas com Portugal”, sobre ortografia,  acentuação, pronúncia-fonética , sintaxe, semântica-léxico, “a influência estrangeira no linguajar carioca,  convergência ou segregação linguística” e alguns esclarecimentos sobre a obra em que  fomos lembrados: “Encontrei muitos termos e expressões no “Dicionário de Gíria – Modismo Linguístico - O Equipamento Falado do Brasileiro”, do Prof. JB Serra e Gurgel, pelo que agradeço.

 Em diversas oportunidades , conversei com o sr. António  Correia de Pinho e antecipei  neste site o livro que agora foi publicado.

 
A caminho dos 600 mil acessos na Internet.

Estamos há 12 anos na Web. Estamos iniciando o 13° ano.

Seguramente somos a referência da gíria na Internet brasileira.

Buscou no Google ou no Yahoo, lá estamos em primeiro lugar.

Chegamos aos 594 mil acessos.

 

Auditoria do Jornal da Gíria

Em outubro , tivemos 879 visitas, sendo 766 do Brasil.

NO exterior, fomos visitados nos Estados Unidos, Argentina, Portugal, França, Reno Unido, Itália, Bolívia, Canadá, México, Rússia, Japão, Singapura, El Salvador e Uruguai.

No Brasil, fomos visitados em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre, Brasília, Recife, Cuiabá, Curitiba, Goiânia, São Luiz, Fortaleza,  Campinas, Osasco, Manaus, Campo Grande, Arapiraca, Palmas, Belém, Queimadas, Natal, Ribeirão Preto e Porto Velho.

No mês e novembro, tivemos 904 visitas, sendo 792 do Brasil.

No exterior, fomos visitados nos Estadops Unidos, Portugal, Aregentina, Reiuno Unido, Japão, França, Holanda, Angola, Bolívia, Canadá, Alemanha, Espanha , México, Paraguai, Rússia, Singapura e Venezuela.

No Brasil, fomos visitados  em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Recife, Manaus, Brasília, Fortaleza, Curitiba, Belém, Goiânia, Porto Alegre, Porto Velho, Palmas, Teresina, Campinas, Vitória, Santa Maria, Santos, Joinville, Ribeirão Preto, Sorocaba , Osasco.

Governo adia novo acordo ortográfico para 2016

Publicaram ERNANDA ODILLA, FLÁVIA FOREQUE, DE BRASÍLIA, em Folha de S. Paulo, de 20/12/2012-06h15

O governo federal vai adiar para 2016 a obrigatoriedade do uso do novo acordo ortográfico. As novas regras, adotadas pelos setores público e privado desde 2008, deveriam ser implementadas de forma integral a partir de 1º de janeiro de 2013.

A reforma ortográfica altera a grafia de cerca de 0,5% das palavras em português. Com o adiamento, continuará sendo opcional usar, por exemplo, o trema e acentos agudos em ditongos abertos como os das palavras "ideia" e "assembleia".

Editoria de arte/Folhapress

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Além disso, o adiamento de três anos abre brechas para que novas mudanças sejam propostas. Isso significa que, embora jornais, livros didáticos e documentos oficiais já tenham adotado o novo acordo, novas alterações podem ser implementadas ou até mesmo suspensas.

"Há muita insatisfação. Ganhamos tempo para refletir, discutir e reduzir o número de regras irracionais", afirma o senador Cyro Miranda (PSDB-GO), que defendeu o adiamento e quer promover audiências com professores e embaixadores dos países de língua portuguesa na Casa.

A maior pressão é de professores, que reclamam terem sido excluídos das discussões.
diplomacia

A decisão é encarada como um movimento diplomático, uma vez que o governo, diz o Itamaraty, quer sincronizar as mudanças com Portugal.

O país europeu concordou oficialmente com a reforma ortográfica, mas ainda resiste em adotá-la. Assim como o Brasil, Portugal ratificou em 2008 o acordo, mas definiu um período de transição maior.

Não há sanções para quem desrespeitar a regra, que é, na prática, apenas uma tentativa de uniformizar a grafia no Brasil, Portugal, nos países da África e no Timor Leste.

A intenção era facilitar o intercâmbio de obras escritas no idioma entre esses oito países, além de fortalecer o peso do idioma em organismos internacionais.

"É muito difícil querer que o português seja língua oficial nas Nações Unidas se vão perguntar: Qual é o português que vocês querem?", afirma o embaixador Pedro Motta, representante brasileiro na CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa).

A minuta do decreto do adiamento foi feita pelo Itamaraty. O texto precisa passar pela área jurídica da Casa Civil antes da assinatura da presidente Dilma Rousseff.


Adiamento do novo acordo ortográfico reacende debate sobre mudanças

DE SÃO PAULO20/12/2012-06h15

O adiamento do uso obrigatório das novas regras ortográficas da língua portuguesa reacendeu o debate sobre a reformulação de normas previstas no documento que ainda é alvo de controvérsia entre especialistas.

O professor de língua portuguesa Ernani Pimentel argumenta que o acordo, elaborado na década de 90, é fruto de uma educação baseada essencialmente na "decoreba" e, assim, não segue uma lógica clara.

"Como é que você vai ensinar que 'mandachuva' se escreve sem hífen e que 'guarda-chuva' se escreve com hífen, se os dois são formados de verbo e substantivo?", questiona Pimentel.

Para o professor, os brasileiros ainda não sabem efetivamente como usar as novas regras. "As pessoas se acomodaram", afirma.

Pimentel é o idealizador do movimento "Acordar Melhor", que defende a simplificação da ortografia.


Editoria de arte/Folhapress


ADAPTAÇÃO

Para o gramático Evanildo Bechara, membro da Academia Brasileira de Letras, ainda é muito cedo para fazer questionamentos.

"É preciso que essas normas entrem em vigor para que os problemas sejam aflorados e resolvidos."

Na visão do especialista, a sociedade brasileira já se adaptou às novas regras, e o país está preparado para adotar a obrigatoriedade do novo acordo ortográfico.

"Para o grande público, a implantação de um acordo depende da memória visual, de como as pessoas veem as palavras escritas", afirma o gramático, citando o papel da imprensa nessa função.

Bechara lembra ainda que o acordo é resultado do trabalho de especialistas brasileiros e portugueses muito qualificados para a função.

Da parte nacional, fizeram parte da elaboração do acordo nomes como Antônio Houaiss e Nélida Piñon.

pequenas mudanças

Representante brasileiro na CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), o embaixador Pedro Motta faz a ressalva de que, no fundo, são poucas as mudanças introduzidas pelo novo acordo ortográfico.

"Houve algumas pequenas mudanças na acentuação de palavras, eliminação de trema, mudanças na utilização do hífen", enumera Motta. (FERNANDA ODILLA E FLÁVIA FOREQUE)

Editoria de arte/Folhapress

Tatibitatês

RUY CASTRO FOLHA DE SÃO PAULO 07/04/12

RIO DE JANEIRO - Diante do tatibitatês com que as pessoas gostam de se expressar pela internet -outro dia recebi intrigante mensagem de uma amiga: "Pq vc tb ñ vai la em ksa nesse fds comer krambola?"-, concluo que sempre haverá quem ache que a língua portuguesa tem pala vras demais e, estas, mais letras do que precisam. Daí que as submetam a dolorosas cirurgias, como supressão de vogais, fusão de consoantes e aglutinação de sílabas. E isso não é de hoje.

Em 1965, por exemplo, tivemos "Borandá". Era o título de uma canção de Edu Lobo -um de muitos apelos à marcha do nordestino para fugir da fome, rumo à sua inevitável redenção. A expressão já era uma simplificação de "vam' borandá", que, evidente, vinha de "vamos embora andar". Por uns tempos, até pegou. Os meninos do Rio diziam "borandá" depois de uma farta rodada de milk-shakes e sanduíches de salada de ovo no Bob's.

Dois anos depois, Wilson Simonal reduziu "vamos embora" ao gaiato "s'imbora", sendo o "s" o único sobrevivente do "vamos". Em 1969, o mesmo Simona (epa!) levaria aos píncaros esse português fraturado ao reduzir o título e uma estrofe inteira de "País Tropical", de Jorge Ben, a "patropi" -palavra que se consagrou como uma definição marota do Brasil e já devia estar no dicionário.

Na mesma época, o jovem "Pasquim" lançou uma série de abreviações que se incorporaram à língua falada, como "paca", "mifo", "sifo" e "nusfo", todas de óbvio significado. E a última manifestação nacional dessa rearrumação micro de uma frase inteira foi a velha e deliciosa expressão baiana "Ó paí, ó" -ou "Olhe pra isso aí, olhe"-, que deu título a um recente filme nacional e que um locutor de TV leu, à inglesa, sabe-se lá por quê, "ôu pêi ôu".

Quanto à mensagem que minha amiga me mandou, entendi tudo, menos "krambola".

NE: material me enviado de Paris pelo sr. Pierre Vaineau, que colabora com o Jornal da Gíria. A ele peço perdão por ter errado por duas vezes, o seu nome.



 


As novas gírias cariocas do verão de 2012/2013

Atualize seu equipamento linguístico e informe aos seus amigos.

Fique por dentro, mermão, brother, mano, macho, cara, mané...

 
Se o tempo fecha, a noite desanda, o computador trava, o flanelinha some, meu amigo, “deu ruim”. Simples assim. É uma gíria que ninguém sabe de onde veio, quem inventou, só se sabe que não pressupõe o seu oposto: “deu ruim” é “deu ruim”, ponto. Não é o contrário de “deu bom”. Quem ainda não escutou a curiosa expressão por aí certamente vai ouvi-la nos próximos meses. E principalmente nas praias, onde os modismos de verão chegam primeiro, com o balanço das ondas do mar.

“Deu ruim” segue mais ou menos a lógica do neoverbo “sensualizar”, que, salvo engano histórico-filológico, popularizou-se nas colunas de notícias de celebridades. Tem um significado etéreo, quase irreal. Eu sensualizo, tu sensualizas, Nicole Bahls sensualiza. Quando o namoro com o cantor Belo “deu ruim”, por exemplo, a modelo Gracyanne Barbosa “sensualizou” por aí.

Fã de Belo, o cantor e compositor Caetano Veloso também é um dos que vão lançar gíria nova para o verão: “Abraçaço”, nome do seu disco recém-lançado, é uma palavra que não existe em português. Inventada por ele, segue a lógica tropical-caetanística de criar novas maneiras de olhar o mundo. Ao divulgar o nome do CD no seu Twitter, há duas semanas, ele explicou: “Uso essa palavras às vezes para finalizar e-mails. Acho graça. É como golaço, jogaço, filmaço.” Em outro post, completou: “Abraçaço é o mais lindo porque há a repetição do cê-cedilha. Parece um eco, um reverb verbívoco-visual. E sugere não só um abraço grande mas também um abraço espalhado, abrangente, múltiplo.”

A lista de novas gírias que prometem “sensualizar” no verão é grande: oriundas da internet, as populares “sem filtro” (que evoca, com ironia, a atual mania de enxergar as coisas pelos filtros do Instagram), “trolar” (do inglês, to troll: sacanear, zoar) e “xatiado” (que significa chateado, em “miguxês”, a língua dos “miguxos”, gíria de outros verões). “Só que sim/só que não” servem para ironizar qualquer coisa. Por exemplo: “Eu tô ‘xatiada’. Só que não.” Importada de São Paulo, “se pá” quer dizer “talvez” e já circula nas agências de publicidade cariocas, assim como “tá pago”, para dizer que um trabalho acabou.

Se está muito quente, os “lelesques” da praia dizem que está “milgrau”. Entre os skatistas, o skate agora é chamado de “carro”.

Há ainda as gírias recém-nascidas no circuito GLS, como “não tenho roupa”, para dizer, com graça, “não estou preparado para tal situação ou para frequentar tal ambiente ou pessoa”. É recorrente em salões de beleza, durante a leitura de revistas de fofoca. “Não tenho roupa para o Roberto Justus”, por exemplo. “Divar” e “sou” também são novidades do vocabulário. Com o faro apurado para o que ouve por aí, o humorista Fernando Caruso explica as duas expressões:

— Quando você gosta muito de alguma coisa, você diz que é aquela coisa. Até para as mais abstratas. Assim: Eu “sou” praia aos domingos! — explica Caruso, que adapta tudo o que percebe de novidade no linguajar para seus espetáculos de stand-up comedy. — E “diva” virou um verbo, o “divar”. Quanto você faz algo digno de uma diva, você “divou”. De preferência, com a separação silábica e a quebra de pulso: “Menina, adorei, você di-vou.”

Para o glossário de 2013, outro humorista faz as previsões: as expressões “Brasil” e “sua linda”, diz Fernando Ceylão, seguem usadas como vocativo genérico ou ponto final.

— Tipo “entendeu essa, Brasil?”, ou “friozinho, seu lindo”— exemplifica Ceylão, também adepto de “amo”. — Já reparou que nego agora fala “amo” sem parar?

Saindo da orla, as gírias que brotam nas comunidades cariocas são ainda mais criativas: no Cantagalo, quem gosta de se produzir para sair, fazer reflexo no cabelo e sobrancelha, usar piercing e perfume importado é “sarna”. Entre o pessoal que dança o passinho, fala-se muito “rabiscar” para quem dança bem. Kinho Mister Passista, o nome artístico de Marcos Paulo Torres, um dos melhores dançarinos de Cidade de Deus, é quem reúne os vocábulos mais comuns:

— A gente fala “embrasar” em vez de dançar; “novinha” em vez de menina; “rebolão” para dançarino — explica Kinho. — Tem uma que a gente usa também que é “sharingar” que significa copiar o passo, por causa de um desenho japonês que tinha um personagem chamado Sharingan. Ele tinha um olho que tudo o que ele via, automaticamente, copiava. Esse passo você “sharingou” significa que o “rebolão” copiou, tá fazendo igual.

Como falar carioquês:

Abraçaço. Inventado por Caetano Veloso, o termo batiza seu novo disco. Significa “um abraço espalhado, múltiplo”.

Deu ruim. Deu errado, não funcionou.

Baralhão. Situação em que tudo é possível, um grande baralho.

Divar. Fazer a diva.

Sensualizar. Fazer a sensual.

Sem filtro. Uma alusão ao uso recorrente dos filtros do aplicativo Instagram.

Só que não/só que sim. Oriundas das redes sociais, as expressões não significam nada, mas reforçam a ironia das conversas.

Não tenho roupa. Gíria gay que significa “não estou preparado para tal situação”.

Trolar. Sacanear, zombar. Do inglês to troll, muito usada para falar de memes da internet.

Tá pago. Está resolvido.

Se pá. Talvez.

Sarna. Gíria muito usada nas comunidades da Zona Sul: se o moleque está produzido, montado, com acessórios e cabelo em dia, está “sarna”.

Lelesque. Uma variação de “moleque”, “leque” e “lesque”, o “lelesque” é aquele surfista ou skatista que vive na praia, toma açaí e só fala gírias. O garoto carioca clássico.

Milgrau. Tá calor demais? Tá “milgrau”.

Rabiscar. Dançar bem, no dialeto do passinho. Fulano tá “rabiscando”...

Xatiado. Do “miguxês”, dialeto praticado pelos jovens na internet. Significa, simplesmente, chateado.

Embrasar. Dançar.

Carro. Skate.

Novinha. Menina, gatinha. Não é obrigatório ser jovem.

Amo, brasil e sua linda/seu lindo. Podem ser usados como vírgula ou ponto final, em qualquer frase.

NE: Enviado por minha filha, Ivana. Não estou autorizado a citar quem lhe mandou. Mas caiu na rede é peixe...

 
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