Jornal da Gíria Ano XIX- Nº 116 Maio de 2018
 


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Ouça aqui giria portuguesa e divirta-se ! (necessario PowerPoint )

 Veja o que mandou António Pinho, de Lisboa: A origem da língua portuguesa:

https://www.youtube.com/watch?v=EtBief6RK_I

Veja o que me mandou Rubem Amaral Junior  :

http://youtu.be/sTVgNi8FFFM

veja a despedida do trema  ! (necessario PowerPoint)

giria de angola : https://www.youtube.com/watch?v=YZdSGL54f-Y

Brasileirismos ! (necessario PowerPoint)

 

A 9ª. Edição do Dicionário de Giria, do Prof. JB Serra e Gurgel

Vejam a capa e a contra capa.

 Serão 34.268 verbetes , duas mil a mais do que a 8ª edição.

 A grande novidade são as gírias das mídias sociais, incorporadas à gíria brasileira, como neologismos na língua original. 

 Não é a primeira vez que gírias estrangeiras foram por absorvidas. É uma história longa que conto no livro.

 Espero que a 9ª. Tenha a mesma acolhida das edições anteriores.

 Estamos trabalhando um roteiro de lançamentos em deferentes localidades, e a definição das livrarias onde poderão ser adquiridos.

 O livro já está à venda:

Preço normal é de 70 reais, assim será vendido em livrarias.

 
Direto com o autor o preço cai para 60 reais,  sem frete.

Dado o peso o livro, os Correios estão cobrando frete simples, de 15 reais.

 Registrado,  seria ainda mais caro.

Preços para livrarias e sites de vendas a combinar.

 
Os pedidos por ser feitos diretamente a:

serraegurgel@gmail.com

gurgel@cruiser.com.br

 
Por endereço

JB Serra e Gurgel

SQS 302 Bloco A apto. 207

70.338.010

 
O pagamento pode ser feito por cheque.

Ou depósito nas contas

Caixa Econômica Federal –  agencia 0005 – conta 261644-6

Banco do Brasil agencia  - 3602-1 – conta 825/754-x

Os depósitos deverão ser informados por email.

 

 

 



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A capa é do artista plástico cearense  João Rios , filho de Audifax Rios; que fez a capa da 8ª. edição.

A contra capa é um registro do trabalho da sra. Maria Edileuza Tavares da Silva que vez sua 

tese de pos-graduação  com base no livro, na Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara, da

UNESP/SP.

 

9ª. EDIÇÃO DO DICIONARIO DE GÍRA DO PROF. JB SERRA E GURGEL

TEM 34.268 VERBETES E  COM GÍRIAS DO BRASIL, PORTUGAL,

ANGOLA , MOÇAMBIQUE, DE TODOS OS ESTADOS  E DAS  REDES SOCIAIS

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A  9ª. edição do Dicionário de Gíria contem, em 821 páginas,  34.268 verbetes contra 

32.363 , da 8ª. edição  de todos os estados brasileiros,  além de 1,171 gírias de 

Portugal, do passado e do presente, 247 de Angola e 211 de Moçambique, com gírias

de todas as tribos ou grupos, sendo a  maioria do Rio de Janeiro com 2.613. Pela 1ª. 

vez, o prof. JB  Serra e Gurgel incluiu gírias das redes sociais, muitas em inglês,

ressaltando que desde 1912, quando se publicou o  primeiro Dicionário de Gíria, do

Brasil – Gíria dos Gatunos Cariocas, de Elysio de Carvalho, foram incorporadas gírias

de argentinos (lunfardos), italianos e espanhóis.

Há muita discussão sobre efeitos das gírias das redes sociais  língua portuguesa, mas o prof. JB Serra e Gurgel  descarta que produzam efeitos nefastos sobre a língua.” O que está

acontecendo é outra coisa, afirmou: ‘cada vez mais os brasileiros  leem menos e isto contribui para redução do seu equipamento linguístico. Este processo está se agravando dia a dia 

e nada, rigorosamente nada, é feito pelos que  teriam  obrigação de defender a língua portuguesa, seja no Brasil ou em Portugal.  As redes sociais tendem a simplificar, a racionalizar e 

a efetivar uma intensa  transplantação cultural. Há muito tempo que observamos esta transmigração  que, com as redes sociais, foi intensificada levando alguns especialistas a inferir que

teremos uma degradação da língua no curto prazo”.

A língua portuguesa continua muito rica, seja a viva ou a morta, com um patrimônio de mais de 500 mil verbetes. Os Dicionários da língua viva beiram os 250 mil verbetes.

A gíria, neste processo, atua como modismo linguístico, gerando novas palavras que vão se incorporando a língua falada e mais tarde à língua escrita. O modismo agrupa as

expressões usadas por grupos fechados ou  abertos. No Brasil, é muito densa as contribuições do regionalismo, que segue forte, vindo a seguir  os modismos dos grupos 

abertos – malandros, sambistas,  grafiteiros, surfistas, punkeiros, rappers, funkeiros, etc e nos nossos dias os modismos das redes sociais, os universais em inglês, e as 

reduções,  contrações e  aglutinações, etc; Há muitas gírias que foram de grupos fechados.

O Dicionário tem 2.613 verbetes do Rio de Janeiro, 656 do Ceará, 403 de São Paulo, 252 do Distrito Federal, 206 de Minas Gerais, 206 da Bahia, 191 do Amazonas, 110 

de Paraná, 109 do Pará, 103 de Goiás, 55 do Maranhão, 46 de Rondônia, 39 de Pernambuco, 37 do Espirito Santo, 32 da Paraíba, Roraima 7 , Amapá, 5 de Alagoas e 5 do 

Acre. Há ressaltar que muitas das expressões do Ceará são comuns no Nordeste.

Entre os verbetes mais fortes estão os relativos a mulheres -   1645; mulheres bonitas – 125; mulheres feias – 122; homens – 83;  malandros – 1.265; mané – 156; 

vagabundo – 222; dinheiro  - 755; futebol – 556; corrupção – 1.201; propina – 44;  corrupto – 84; ladrão – 194; corno – 479; chifre – 132; marido traído – 184;  

homens – 422; morro – 148; policiais – 177; bandidos – 163; prisão – 29; traidor – 25; delator, 66; bêbado – 263; bebum - 40; sogra – 28; safado – 71; cheques – 169;

funk – 222; rapper – 91; surfista 82; redes sociais – 185, homossexual – 329, jornalismo – 51; confuso – 379; barraco - 83.

O prof. JB Serra e Gurgel revela que “o politicamente correto” não influi no processo de dicionarização, que está  bem acima de contexto restrito , com viés de censura. 

No tempo da Inquisição, em Portugal, um sem número de expressões foram banidas da língua portuguesa e viraram as “Infermidades” ou enfermidades da língua. 

“O politicamente correto está neste mesmo plano de censura, processo inaceitável para quem trabalha com linguística, patrimônio imaterial de povos e nações. 

Não e sem razão, que o Dicionário contém muitas expressões “pesadas e palavrões ou como s diz em Portugal, muitos calões”.

 

A foto mostra duas prateleiras com os mais significativos

livros de gírias e de regionalismos publicados no país e no exterior  e que integram o acervo do prof.JB Serra e Gurgel. Inclusive com publicações em francês, italiano , cigano e muitos de Portugal.

Esclareço que o Dicionário de Espanhol publicado pela Academia de Letras da Argentina contem as gírias ou os “lunfardos” de Buenos Aires e arredores.