Jornal Mensal em idioma gírio – Edição 84 – Ano XII- Niterói/RJ –Março e Abril de 2013

O PORTUGUÊS DO BRASIL E DE PORTUGAL.

SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS

NOS DICIONÁRIOS PORTUGUES/PORTUGUES

Ouça aqui giria portuguesa e divirta-se !

Recebi do Sr.Pierre Vaineau o seguinte texto que apresento aos leitores do Jornal da Gíria.

O Sr.Pierre Vaineau é francês, trabalha para um banco francês, morou muitos anos no Brasil, em São Paulo, trabalhando na representação do banco no Brasil, voltou para a França com escala na Suiça.

Tornou-se um estudioso da língua portuguesa e brasileira, especialmente no campo da Gíria, dos regionalismos  brasileiros, é um colecionador de publicações brasileiras e portuguesas sobre a matéria.

Segue os passos do prof. Albert Audubert, francês, que foi encarregado dos cursos de Francês no Brasil e que escreveu o fantástico “Giria e Argot – Dictionnaire d­”argot brésilien (Gíria) – argot français – plus particulièrement des villes de São Paulo e Rio de Janeiro dans les années1960 et 1970”. 

O livro ficou pronto em 1974 quando Haroldo de Campos escreveu o Prefácio, mas só foi publicado em 1996 pela Max Niemeyer Verlag Tubingem,

O sr.Vaineau entrou em contato com o prof. Audubert e fez uma ponte comigo, tendo enviado o livro.

Eis o texto dele:

Dicionários Português/Português!

Vamos falar de desentendimento entre falantes dos quais se espera que falem o mesmo idioma, o português, seja o de cá (do Brasil) ou o de lá (de Portugal), assunto que já deu muito pano para manga.

Na realidade vamos aqui limitar esse vasto assunto aos dicionários que foram lançados para que brazucas e portugas se entendam melhor. Dois exímios escritores e colunistas, Ruy Castro e Millôr Fernandes trataram aliás do assunto com brio nas crônicas “Dois países separados pela mesma língua” http://portalmultirio.rio.rj.gov.br/acordoortografico/pop_dois_pa%C3%ADses_separados_pela_mesma_l%C3%ADngua.shtml (Acesso em: 24/1/2013) e “Dicionário Português/Português” http://www2.uol.com.br/millor/aberto/dailymillor/004/044.htm (Acesso em: 24/1/2013).

Nelas, ambos os escritores se amparam no “Dicionário contrastivo luso-brasileiro”, de 1989, do brasileiro Mauro Villar (Editora Guanabara) que resolveu fazer um levantamento das diferenças entre o português de Portugal e o do Brasil, após ter tido um mau-entendido com a sua empregada pouco depois de ter chegado a Portugal. Ele havia pedido a ela que deixasse legumes sobre a pia e os achou sobre a tampa da privada porque, como diz o Ruy Castro, “Não sabia que pia, em Portugal, é muitas vezes sinônimo de privada ou vaso sanitário – o qual, por sua vez, lá é chamado de retrete”. O Millôr Fernandes usou o dicionário do Mauro Villar com 12.000 verbetes, resultado deste levantamento, para traduzir um texto de português de Portugal para português do Brasil que é o tema da crônica “Dicionário Português/Português” acima mencionada  .

O Millôr também se refere a um livreto de 32 páginas escrito por Eno Teodoro Wanke em 1981 “Esboço de um dicionário lusitano-brasileiro” que em 1991 ganhou o formato de livro com a ajuda de Rodão Simas Filho cujo título é “Dicionário Lusitano BrasileiroO Que Os Portugueses Falam Que Nós Brasileiros Não Entendemos”. Em 2011, este dicionário foi revisado e ampliado pelo Rodão Simas Filho e recebeu o nome de “Dicionário lá e cá – Português – Português”.

Com 12.000 verbetes, a obra de Mauro Villar continua sendo referência apesar de um pouco defasada por ter sido editada em 1989. Além disso é muito difícil encontrar o “Dicionário contrastivo luso-brasileiro”, mesmo nos sebos da vida. Portanto, com 5.800 verbetes o Português Lá & Cá de 2011 do Rodão Simas Filho é o único livro atualizado,  disponível nas prateleiras, que dá a visão dos brasileiros sobre a língua falada pelo ex-colonizador.

Na outra ponta, ou seja o português do Brasil visto sob a ótica de Portugal, acaba de ser lançada - como já foi informado na edição de janeiro/fevereiro de 2013 do Jornal da gíria - uma obra em dois volumes cujo título é “Variantes Cariocas da Língua Portuguesa” de António Correia de Pinho, português com muita estrada no Brasil pois foi Conselheiro do Instituto Brasileiro do Petróleo de 1996 a 2001 além de ter colaborado com o “Dicionário do Petróleo em Língua Portuguesa” lançado em 2009 pela Lexikon.

Com isto temos agora dois olhares de lá e de cá para nos debruçarmos sobre o “fosso abissal” que divide Brasil e Portugal a respeito da língua.

Variantes Cariocas da Língua Portuguesa Vol I e Vol II

Autor: António Correia de Pinho
Colecção: Compendium
Páginas: 744 e 768
Data de publicação: Setembro de 2012
ISBN: 978-989-697-675-0
ISBN: 978-989-697-716-0
O autor revela mais de 5.000 vocábulos e expressões usados no quotidiano no Rio de Janeiro que não são conhecidos dos portugueses e para os quais apresenta significados no Português de Portugal
Por outro lado, são analisados nesta obra as variantes linguísticas entre o Rio de Janeiro e Portugal por perspectivas históricas, sociais e culturais e passam-se em revista as grandes diferenças na Ortografia (tendo em conta o novo Acordo Ortográfico), na Pronúncia, na Sintaxe e na Semântica.
A obra é enriquecida com citações de jornais e revistas do Rio em cada entrada (verbete), é aprofundada a etimologia de muitos termos e são incorporadas fotografias do autor e gravuras antigas de Debret, Macedo e Rugendas para ilustrar locais,ditos,costumes e figuras típicas do Rio de Janeiro.

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 Dicionario contrastivo luso-brasileiro (Portuguese Edition) by Mauro Villar (1989)

·Hardcover: 318 pages

·Publisher: Editora Guanabara (1989)

· Language: Portuguese

·ISBN-10: 8527700921

·SBN-13: 978-8527700924

A LÍNGUA QUE SEPARA BRASIL E PORTUGAL

Ousarme Citoaian

Que brasileiros e lusitanos estão unidos por uma cadeia linguística não é verdade – e se seu professor afirmar isto, é bom que você o faça explicar-se um pouco mais. Assim, a repetida frase de Bernard Shaw (“Inglaterra e Estados Unidos são dois países separados pela mesma língua”) talvez se aplique melhor ao nosso caso, e nem é necessário ir a Lisboa para identificar diferenças do modo de falar desses dois povos: tudo está muito bem organizado no Dicionário contrastivo luso-brasileiro, do filólogo Mauro Villar (Editora Guanabara/1989). Nele bebo algumas curiosidades, junto a outras colhidas em artigo de Ruy Castro e abono minha tese. Com palavras parecidas, mas muitas vezes de sentidos distantes, a comunicação entre esses povos lembra Babel, aquela.

http://www.pimenta.blog.br/tag/mauro-villar/

Dicionário lá & cá - Português-Português

Autor: Roldão Simas Filho
Editado por
Thesaurus Editora
ISBN: 9788564494251

http://www.thesaurus.com.br/livro/2793/dicionario-la-ca-portugues-portugues

http://www.thesaurus.com.br/autor/roldao-simas-filho

Que língua é essa?

Que em Portugal bicha é fila e paneleiro é bicha muita gente sabe, mas que puto é garoto  poucos  sabem.

Este não é um dicionário pornográfico, mas não omite palavras “obscenas” que podem deixar um brasileiro atrapalhado em Portugal.  São inúmeras as palavras e expressões com o significado totalmente diferente. Vale a pena conhecer!

Este Dicionário, com mais de 5.800 verbetes, é de grande valor para os estudiosos da língua portuguesa, útil para os turistas de ambas as nações, tanto “Lá” quanto “Cá” e de interesse geral, seja para leitura séria ou humorística.Você pode  se  DIVERTIR!

Este é um dicionário de diferenças. A idéia foi de consignar nele as expressões, palavras e acepções usadas em Portugal e pouco ou não conhecidas no Brasil.

Este dicionário dá apenas uma das faces da moeda da diferenciação vocabular entre os dois falares.

Aqui tratamos das acepções e expressões lusitanas não utilizadas no Brasil.
As dificuldades de um dicionário como este foram, é claro, extre-mamente ressaltadas pelas dife-renças regionais existentes tanto no Brasil quanto em Portugal.

Este trabalho foi iniciado por Eno Teodoro Wanke (23/06/1929 - 28/05/01) que, em abril de 1981, imprimiu um pequeno livreto mimeografado, de 32 páginas, intitulado Esboço de um dicionário lusitano-brasileiro.

Uma versão aumentada, publicada em 1991, em formato de livro de bolso, teve a participação de Simas como coautor.

O Dicionário Português - Português Lá & Cá, baseado nos trabalhos anteriores, é uma nova obra, totalmente revisada e mui-tíssimo ampliada, compreendendo mais de 5.800 verbetes.

 Edição de 2011, formato 21x14, 247 páginas.

DICIONÁRIO LUSITANO BRASILEIRO  - "O Que Os Portugueses Falam Que Nós Brasileiros Não Entendemos", de ENO TEODORO WANKE e ROLDÃO SIMAS FILHO. Editora TECNOPERINT/EDIOURO, 1991, 162 págs., brochura.


SINOPSE
:  "Esta obra nasceu a partir de uma viagem a Portugal, no decorrer da qual seus autores tropeçaram em muitas palavras não usadas no Brasil ou utilizadas aqui com outra significação. A surpresa inicial virou curiosidade, e a curiosidade impeliu-os a colecionarem estas palavras. Os autores acabaram por reunir 5000 vocábulos e locuções que os portugueses utilizam e nós brasileios não entendemos. Na busca da autencidade não recuaram diante de gírias, nem tiveram medo de enfrentar os termos mais rústicos."

 

REPERCUSSÃODO LANÇAMENTO DO DICIONARIO

VARIANTES CARIOCAS DA LINGUA PORTUGUESA ,

DE ANTÓNIO CORREA DE PINHO

 

1)     António Correa de Pinho  mandou-me o seguinte e-mail:

Melhor que tudo são os prefácios que iniciam a obra, escritos pelo Prof. Dr. Antonio Costa Silva (CEO da Partex Oil and Gas e Professor do Instituto Superior Técnico) e pelo Professor Dr. Britaldo Rodrigues (Professor Universitário Aposentado).

Os dois fizeram a apresentação do Autor e da Obra na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, no dia 27 de Setembro de 2012, essencialmente seguindo os termos dos referidos prefácios.

Sou agora informado pela Chiado Editora que estão a trabalhar para lançar o livro no Brasil. Esperemos que pelo menos os meus amigos Cariocas gostem

 

2)     O Dr. Emílio Rui Vilar foi Presidente da conhecida Fundação Calouste Gulbenkian durante 10 anos, até 2 de Maio de 2012, e continua na organização como Administrador enviou pelo correio, há uma semana,  a António Correa de Pinho sobre  a obra “Variantes Cariocas da Língua Portuguesa”:

‘Com os melhores cumprimentos, a agradecer e a felicitar pelo monumental dicionário do português carioca que o Manuel Torres me fez chegar às mãos. Bem haja, pela língua portuguesa universal. Emílio Rui Vilar”.

 Para informação, a pessoa que comprou um exemplar e lho ofereceu, Manuel Torres, é amigo e colega geólogo, que gostou muito da obra e a tem ajudado a divulgar. Na verdade, o Manuel Torres acha que a Fundação Gulbenkian deveria ter aceitado o patrocínio que eu pedi há cerca de dois anos, para a publicação da obra, mas, na altura, a Gulbenkian tinha outros projectos em carteira.

 

3)     Caro Senhor

Dr. António Correia de Pinho,

 Venho, por este meio, formalmente agradecer-lhe a amabilidade da oferta dos dois volumes da obra, da sua autoria, “Variantes Cariocas da Língua Portuguesa”. Como tive a oportunidade de transmitir pessoalmente, aquando da sua visita ao nosso Centro de Documentação, constitui para nós uma grande honra dispor desta importante obra no acervo documental da CPLP e disponibilizá-la aos nossos utilizadores, cujo interesse, certamente, atrairá.

 Queira aceitar os nossos melhores cumprimentos,

 Isabel Pereira Júlio

Responsável pelo Centro de Documentação e Biblioteca

 Secretariado Executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

 

Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa
 

Leiam o Editorial do Jornal de Angola”, enviado pelo sr. António Correa de Pinho:

 

Património em risco


"Os ministros da CPLP estiveram reunidos em Lisboa, na nova sede da organização, e em cima da mesa esteve de novo a questão do Acordo Ortográfico que Angola e Moçambique ainda não ratificaram. Peritos dos Estados membros vão continuar a discussão do tema na próxima reunião de Luanda.
A Língua Portuguesa é património de todos os povos que a falam e neste ponto estamos todos de acordo. É pertença de angolanos, portugueses, macaenses, goeses ou brasileiros. E nenhum país tem mais direitos ou prerrogativas só porque possui mais falantes ou uma indústria editorial mais pujante.
Uma velha tipografia manual em Goa pode ser tão preciosa para a Língua Portuguesa como a mais importante empresa editorial do Brasil, de Portugal ou de Angola. O importante é que todos respeitem as diferenças e que ninguém ouse impor regras só porque o difícil comércio das palavras assim o exige.
Há coisas na vida que não podem ser submetidas aos negócios, por mais respeitáveis que sejam, ou às "leis do mercado". Os afectos não são transaccionáveis. E a
língua que veicula esses afectos, muito menos. Provavelmente foi por ter esta consciência que Fernando Pessoa confessou que a sua pátria era a Língua Portuguesa.
Pedro Paixão Franco, José de Fontes Pereira, Silvério Ferreira e outros intelectuais angolenses da última metade do Século XIX também juraram amor eterno à Língua Portuguesa e trataram-na em conformidade com esse sentimento nos seus textos. Os intelectuais que se seguiram, sobretudo os que lançaram o grito "Vamos Descobrir Angola", deram-lhe uma roupagem belíssima, um ritmo singular, uma dimensão única.
Eles promoveram a cultura angolana como ninguém. E o veículo utilizado foi o português. Queremos continuar esse percurso e desejamos que os outros falantes da Língua Portuguesa respeitem as nossas especificidades. Escrevemos à nossa maneira, falamos com o nosso sotaque, desintegramos as regras à medida das nossas vivências, introduzimos no discurso as palavras que bebemos no leite das nossas Línguas Nacionais. Sabemos que somos falantes de uma língua que tem o Latim como matriz. Mas mesmo na origem existiu a via erudita e a via popular. Do "português tabeliónico" aos nossos dias, milhões de seres humanos moldaram a língua em África, na Ásia, nas Américas.
Intelectuais de todas as épocas cuidaram dela com o mesmo desvelo que se tratam as preciosidades.
Queremos a Língua Portuguesa que brota da gramática e da sua matriz latina. Os jornalistas da Imprensa conhecem melhor do que ninguém esta realidade: quem fala, não pensa na gramática nem quer saber de regras ou de matrizes. Quem fala quer ser compreendido. Por isso, quando fazemos uma entrevista, por razões éticas mas também técnicas, somos obrigados a fazer a conversão, o câmbio, da linguagem coloquial para a linguagem jornalística escrita. É certo que muitos se esquecem deste aspecto, mas fazem mal. Numa entrevista até é preciso levar aos destinatários particularidades da linguagem gestual do entrevistado.
Ninguém mais do que os jornalistas gostava que a Língua Portuguesa não tivesse acentos ou consoantes mudas.
O nosso trabalho ficava muito facilitado se pudéssemos construir a mensagem informativa com base no português falado ou pronunciado. Mas se alguma vez isso acontecer, estamos a destruir essa preciosidade que herdámos inteira e sem mácula. Nestas coisas não pode haver facilidades e muito menos negócios. E também não podemos demagogicamente descer ao nível dos que não dominam correctamente o português.
Neste aspecto, como em tudo na vida, os que sabem mais têm o dever sagrado de passar a sua sabedoria para os que sabem menos. Nunca descer ao seu nível. Porque é batota! Na verdade nunca estarão a esse nível e vão sempre aproveitar-se social e economicamente por saberem mais. O Prémio Nobel da Literatura, Dário Fo, tem um texto fabuloso sobre este tema e que representou com a sua trupe em fábricas, escolas, ruas e praças. O que ele defende é muito simples: o patrão é patrão porque sabe mais palavras do que o operário!
Os falantes da Língua Portuguesa que sabem menos, têm de ser ajudados a saber mais. E quando souberem o suficiente vão escrever correctamente em português. Falar é outra coisa. O português falado em Angola tem características específicas e varia de província para província. Tem uma beleza única e uma riqueza inestimável
para os angolanos mas também para todos os falantes. Tal como o português que é falado no Alentejo, em Salvador da Baía ou em Inhambane tem características únicas. Todos devemos preservar essas diferenças e dá-las a conhecer no espaço da CPLP. A escrita é "contaminada" pela linguagem coloquial, mas as regras gramaticais, não. Se o étimo latino impõe uma grafia, não é aceitável que, através de um qualquer acordo, ela seja simplesmente ignorada. Nada o justifica. Se queremos que o português seja uma língua de trabalho na ONU, devemos, antes do mais, respeitar a sua matriz e não pô-la a reboque do difícil comércio das palavras
."

 
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Do Prof. JB Serra e Gurgel

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