Jornal da Gíria Ano XVIII- Nº111 – Julho e Agosto de 2017
 

Jornal da Gíria: 18 anos. 625 mil

acessos.  A  memória gíria do Brasil.


Visite o nosso Facebook, com as últimas questões gírias e da língua portuguesa.

Clique nos ícones abaixo e veja ou ouça o que a equipe do Jornal da Gíria pesquisou sobre a língua portuguesa e que é do seu interesse conhecer.

Ouça aqui giria portuguesa e divirta-se ! (necessario PowerPoint )

 Veja o que mandou António Pinho, de Lisboa: A origem da língua portuguesa:

https://www.youtube.com/watch?v=EtBief6RK_I

Veja o que me mandou Rubem Amaral Junior  :

http://youtu.be/sTVgNi8FFFM

veja a despedida do trema  ! (necessario PowerPoint)

giria de angola : https://www.youtube.com/watch?v=YZdSGL54f-Y

Brasileirismos ! (necessario PowerPoint)

Como se destrói a história da colonização portuguesa em Macau.

Como os chineses estão acabando com a língua portuguesa em Macau , que tem prazo de validade até 2049..

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, sediada em Lisboa, se omite de forma vergonhosa,  com medo dos chineses que estão ....e fazendo montinho para quem fala português.

Não se mexe uma palha para preservar a civilização portuguesa na  China.  Portugal, falido, não tem  condições.

O Brasil, o maior pais de língua portuguesa, nem piou. Outra vergonha.

Vale a pena lembrar que a situação em Goa, na India, é parecida. Estão sumindo coma língua portuguesa na Asia.

Vai o nosso mais veemente protesto.

 

Leiam este texto da Folha de São Paulo.

Um idioma de fachada

O português na China

Chineses comem pastéis de Belém em Macau, mas não falam português

 

Por PEDRO BUTCHER          FOLHA DE SÃO PAULO 16/06/2017

 

 

 

 

--

Cassino Lisboa, um dos muitos cassinos de Macau

 

 

 

 

RESUMO O português é idioma oficial de Macau e, por lei, terá essa condição mantida até ao menos 2049, mas, na prática, poucos nativos o utilizam. Nessa região administrativa especial da China, porém, a interação histórica transcende o idioma: o estilo da antiga colônia de Portugal se mistura com a arquitetura kitsch dos cassinos.

A cena está perdida em algum canto da memória. Foi vista por acaso, entre um zapping e outro, em um documentário exibido na TV. O visitante português sobrevoa São Paulo de helicóptero. Visivelmente encantado, diz algo sobre a imensidão da paisagem, a maior cidade de língua portuguesa do mundo: "Isso aqui fomos nós".

A cena volta à memória enquanto caminho por Macau, em viagem a convite de um festival de cinema. A ex-colônia portuguesa na costa meridional da China, a 60 quilômetros de Hong Kong, é um dos dez territórios do mundo que têm o português como língua oficial.

Passo pela avenida da Amizade, pela travessa da Paixão. As placas, bilíngues, como manda a lei, trazem os mesmos nomes em mandarim.

Procuro alguém que fale português. Entro na alfaiataria Domingos, mas os funcionários presentes naquele momento não me compreendem. Tento o pequeno escritório de turismo que fica ao lado. Ali há apenas uma pessoa que fala português, uma japonesa de cerca de 50 anos, que aprendeu o idioma depois de se casar. "Falo pouco, mas compreendo bem", diz.

Outra cena vem à cabeça. É a abertura de "Macao", filme de 1952, do austríaco Josef von Sternberg. Uma narração em off, sobre tomadas em preto e branco da cidade, apresenta o cenário exótico daquela aventura policial:

"Isto é Macau. Um ponto fabuloso na superfície da Terra. É uma antiga colônia portuguesa, singular e bizarra. Sua população é uma grande mistura de raças e nacionalidades. Muitas vezes chamada de Monte Carlo do Oriente, Macau tem duas faces: uma calma e sorridente, outra velada e secreta".

Logo depois chegam a Macau, no mesmo barco, os personagens de Robert Mitchum e Jane Russell –ele em fuga, ela em busca de trabalho. Jane se torna cantora de cabaré e entoa lindamente "You Kill Me", de Jule Styne e Leo Robin.

Uma imagem puxa outra –e agora é a mesma canção, "You Kill Me", dublada por uma drag queen. Em 2012, 60 anos depois do "Macao" hollywoodiano, o cineasta português João Pedro Rodrigues recriou o noir de Sternberg com tintas contemporâneas em "A Última Vez que Vi Macau".

O texto de abertura é bastante semelhante, com uma pequena variação: "Isto é Macau. Uma ex-colônia portuguesa que verdadeiramente nunca o foi".

 

FACHADA

 

No centro de turismo, peço à funcionária japonesa dicas para chegar ao largo do Senado, ponto de partida para uma visita ao centro histórico e arredores, com igrejas, prédios em estilo colonial, calçamento de pedras portuguesas (há desenhos de motivos chineses, como dragões) e a fabulosa Gruta de Camões, onde o grande poeta teria escrito parte de "Os Lusíadas".

Na rota para as ruínas da catedral de São Paulo, da qual sobrou apenas a fachada, há uma multidão de turistas, quase todos chineses. Alguns provam as "portuguese egg tarts", os famosos pastéis de Belém vendidos em toda parte.

Na escadaria que leva à fachada da catedral, noivos tiram fotos para o álbum de casamento, uma cena que se repete à exaustão ao longo de minha visita, em outros pontos históricos da cidade.

Mas a sensação é estranha. A língua portuguesa está em todo lugar –nas placas, nomes de lojas, sinalizações– e em lugar nenhum. Praticamente não se ouve o idioma nas ruas, a não ser que se adentre algum dos vários restaurantes portugueses para saborear um autêntico bolinho de bacalhau.

Tanto o português quanto o mandarim são item obrigatório no currículo escolar da população local, que fala cantonês. Na prática, contudo, os alunos só aprendem a língua portuguesa durante um ou dois anos na escola secundária. Ou seja, em pouco tempo é esquecida.

"Em algumas décadas, a língua portuguesa terá desaparecido de Macau", afirma a jornalista Sofia Moura, repórter local que cobre a mostra de cinema para uma das quatro publicações em português ainda existentes no território.

Por razões históricas conhecidas, a língua portuguesa não conquistou por lá a mesma dimensão que tomou por aqui.

"A maior empresa portuguesa após abrir o caminho para as Índias foi construir o Brasil", diz Severino Cabral, presidente do Instituto Brasileiro de Estudos da China e Ásia-Pacífico (Ibecap). "Para não perder o território dividido com a Espanha no Tratado de Tordesilhas, Portugal teve que ocupá-lo e povoá-lo."

Em Macau foi bem diferente. O primeiro explorador português a desembarcar na região, em 1512, foi Jorge Álvares (há uma imponente estátua dele na região central), mas só em 1557 os portugueses conseguiram autorização dos governantes locais para permanecer por ali, um pequeno vilarejo de pescadores até aquele momento.

"Quando os portugueses chegaram à China, depararam-se com um grande império. Eles negociaram sua instalação prestando serviços, como o combate à pirataria. Mas ficaram por lá mesmo, não puderam entrar", afirma Cabral.

 

HISTÓRIA

 

Macau fica na saída do mar do sul da China, uma passagem estratégica para o comércio marítimo que durante tanto tempo moveu a economia global. A Inglaterra, no século 19, instalou ali seu posto de comando na Ásia –que gerou a vizinha Hong Kong.

Ambas estiveram entre as últimas colônias do mundo e passaram pelo mesmo processo de devolução à China no final do século 20. A administração de Macau retornou às mãos dos chineses com a condição de que fossem mantidas a língua, a cultura e as leis.

Sob a gestão chinesa, Macau vive uma fase de revitalização econômica. Os portugueses perderam o monopólio dos cassinos, permitidos desde os anos 1940, e o setor se abriu para o capital internacional. O primeiro estabelecimento aberto com dinheiro estrangeiro, o Sand's, foi inaugurado em 2004. Hoje já são 40 (controlados por seis donos), incluindo o maior do mundo (o Venetian).

A explosão dos cassinos coincidiu com a abertura econômica da China continental e com a ascensão de uma nova classe média. A região é hoje um dos maiores polos turísticos do mundo, com cerca de 30 milhões de visitantes por ano (a título de comparação, o Brasil recebeu em 2016 um recorde de 6,6 milhões de estrangeiros).

O movimento atraiu chineses e imigrantes de outros países da Ásia em busca de emprego nos hotéis. O governo, que recebe de 40% a 60% dos lucros dos cassinos, subsidia a moradia e incentiva casais a terem filhos cedo –e mais de um.

Macau fascina pela paisagem, que mistura o estilo colonial português com a arquitetura kitsch dos cassinos, e pela atmosfera, que mescla a melancolia portuguesa e a euforia da China emergente.

Para Severino Cabral, essa mistura vibrante protege o português da extinção em Macau. "É uma história secular de interação com o mundo chinês. Existe uma relação cultural antiga muito importante, que transcende o idioma."

"Macau tem forte imbricação com a economia da região, a que mais cresce no mundo. Se juntar Hong Kong e Cantão, é uma área dominada pelo comércio internacional, que por sua vez é dominado pela língua inglesa. Então, obviamente, a população prioriza o inglês", afirma Cabral.

Por outro lado, diz o presidente do Ibecap, o Brasil é o maior parceiro comercial da China na América Latina e há uma comunidade brasileira instalada em Cantão.

"Levando todos esses elementos em conta, Macau é altamente estratégico. O Brasil exerce a presidência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) [até 2018]. A língua portuguesa é reconhecida como oficial na Região Administrativa Especial de Macau até 2049, e isso é inalterável", afirma Cabral.

"Ela vai ser tanto mais falada quanto mais houver lusófonos nativos por lá. Ou seja, se brasileiros, portugueses, moçambicanos, angolanos etc. se dedicarem a ir para Macau, a trabalhar lá. Há uma sinergia potencial que pode ser despertada e avançada, e o eixo principal dessa sinergia é a língua portuguesa."

 

PEDRO BUTCHER, 46, é crítico de cinema e colaborador da Folha.  (Texto publicado sem consulta ao autor, mas em protesto ao que estão fazendo contra a língua portuguesa em Macau.)

 

           

 

   Gíria 100% brasiliense é relacionada a traços da arquitetura da capital, diz pesquisa da UnB

‘Uma pessoa que mora em uma asa? Só pode ser de Brasília’, afirma professora. Linguista aponta que foi a incorporação pelos moradores de termos técnicos do projeto do Plano Piloto que batizaram as ruas da cidade.


Por Graziele Frederico, G1 DF, com arte de Monique Gasparelli

23/04/2017 08h29

Aniversário de Brasília 57 anos  (Foto: Monique Gasparelli/Arte/TV Globo)

Aniversário de Brasília 57 anos (Foto: Monique Gasparelli/Arte/TV Globo)

A língua portuguesa no Distrito Federal ganhou variantes tão distintas que levaram pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) a estudarem a formação de dialetos, sotaques e expressões que marcam a identidade da capital do país. Na semana do aniversário da filha de Lucio Costa, o G1 mostra a importância deste abecedário do “quadradinho”.

Ainda que termos como “véi” tenham ganhado fama por aqui, para a professora e linguista da UnB Flávia Maia, são as expressões vindas da arquitetura a grande distinção dos brasilienses. “Uma pessoa que mora em uma asa? Só pode ser de Brasília”, afirma a especialista.

“Qualquer conversa que estiver relacionadas a endereços, por exemplo, haverá uma fala bem característica do brasiliense. Quem mais vai dizer ‘moro na SQN’? Na primeira frase do diálogo isso já causaria um estranhamento para quem não é daqui”, continua. SQN é uma abreviação de Superquadra Norte, usada para os Correios.

Eixão de Brasília corta as 'Asas' sul e norte da cidade  (Foto: André Borges/Agência Brasília)

Eixão de Brasília corta as 'Asas' sul e norte da cidade (Foto: André Borges/Agência Brasília)

Um caso que mostra o estranhamento para quem é de fora ocorreu em 2010. Na ocasião, um morador precisou explicar a sigla a uma empresa telefônica, e recebeu uma cobrança endereçada para “Sapo Queijo Nada 214” porque a atendente não entendia que ele morava na quadra residencial da 214 Norte.

Segundo a professora Flávia Maia, o primeiro pensamento de alguém ao chegar em uma cidade é “ir ao centro para resolver as coisas e conhecer o ponto fundamental da cidade”, mas Brasília não tem centro. Flávia afirma que o fato de nenhuma rua ser nomeada em homenagem a pessoas ou personagens históricos é outra e talvez uma das mais marcantes diferenças.

“Brasília foi primeiro pensada enquanto projeto urbanístico e arquitetônico e as terminologias desse projeto foram aos poucos absorvidas pelas comunidades que começavam a chegar na capital."

De acordo com a pesquisadora, as ruas não foram nomeadas com personagens históricos ou outros elementos comuns das demais cidades porque o processo de incorporação da arquitetura e do plano urbanístico foi marcante na linguagem dos moradores da capital, desde a construção da cidade.

O estudo mostrou que foram os trabalhadores e os moradores da época que começaram a transportar os termos do projeto urbanístico para o vocabulário cotidiano. “‘Vou trabalhar ali no Setor de Autarquias’ e ‘moro perto do Eixo Monumental’ eram expressões que foram sendo usadas no dia a dia até que as autoridades decidiram nomear a cidade com os termos do projeto que já estavam sendo utilizados.”

Flávia realizou o estudo para a dissertação de mestrado, reunindo 216 termos do projeto urbanístico da capital que foram incorporados na linguagem do dia a dia. Entre eles estão os termos “Eixão, Eixinho e Eixo”, as “cidades-satélites”, as “superquadras e entrequadras” e as “tesourinhas”. A professora contou que o projeto nasceu de uma necessidade de explicar Brasília para alunos estrangeiros.

“Quando ia falar sobre cidades, o material didático disponível não se encaixa com a realidade de Brasília. O contato das pessoas com a cidade é primeiro visual, depois por meio da linguagem, e nos dois casos Brasília é atípica."

Sotaque brasiliense

A também professora e pesquisadora da UnB Stella Maris Bortoni publicou em 2010 o livro “O falar candango”. Na obra, ela e outros estudiosos debatem os dialetos e sotaques da capital. De acordo com a apresentação feita pela professora, Brasília ainda é uma cidade “criança, no máximo adolescente” e está em busca de uma identidade. O modo de falar, segundo ela, seria uma das principais marcas a serem delimitadas.

Alunos da UnB conversando no Instituto de Central de Ciências do Campus Darcy Ribeiro (Foto: Emília Silberstein/Agência UnB)

Alunos da UnB conversando no Instituto de Central de Ciências do Campus Darcy Ribeiro (Foto: Emília Silberstein/Agência UnB)

O livro mostra que os modos de falar observados em Brasília não absorvem, nem conservam estereótipos dos sotaques de outras regiões. “Podemos dizer que em Brasília os estereótipos dialetais são limitados e não se perpetuam. O brasiliense não adota qualquer grupo regional como um grupo de referência, cuja fala queira imitar. No português falado em Brasília todos os falares regionais têm guarida, mas não proliferam as tipicidades a eles relacionadas.”

Para Stella, ainda que brasileiros das cinco regiões estejam em contínua convivência na capital, não há marcas na fala dos nativos ou “candangos” (aqueles que vieram de fora para trabalhar na construção da capital) que possam determinar exatamente a região de origem. Mineiros, cariocas e gaúchos perdem os estereótipos dos sotaques em Brasília. Os chiados e os S ou R arrastados são amenizados, de acordo com o estudo. De fato, a fala da capital seria mais próxima da linguagem falada pelos âncoras dos telejornais.

 Entenda o 'paulistanês', sotaque que reúne os 'manos' há 'mó cota'

DE SÃO PAULO

25/01/2016 02h00

"Não podemos falar de sotaque paulistano como se fosse só um", afirma Pasquale Cipro Neto, professor de português e colunista da Folha. Cada bairro tem uma palavra característica, e mudanças no jeito de falar são constantes em uma cidade que recebeu pessoas de todo país e do mundo nesses 462 anos de história.

Dos vários sotaques ouvidos nas conversas informais e nas mesas de bar, alguns só são falados por jovens, por exemplo. Outros já se se perderam ou foram importados de outros locais. Há, ainda, diferenças entre as gírias usados no centro e as áreas periféricas da cidade.

"Ó meu, sipá eu vou no Ibira". Caso tenha entendido essa frase, provavelmente você ou é de ou já conversou com alguém de São Paulo.

Na verdade escrito como "se pá", a gíria significa se der certo. Já "orra", ouvido em bairros de origem italiana, como o Bexiga e a Mooca, é uma interjeição que exprime admiração, espanto, deboche ou, ainda, indignação.

E se falarmos sobre a fundação da cidade de São Paulo, podemos afirmar que foi há "miliano", gíria que tem como sinônimo "mó cota" (muito tempo).

Há também a abreviação feita pelo paulistano em palavras como "Ibira" (Ibirapuera), "responsa" (responsabilidade), e "parça" (parceiro), nas quais palavras e nomes de locais acabam perdendo de uma a duas das últimas sílabas.

Outra comparação feita entre paulistanos e moradores de outros locais é no uso do "r". É o caso do uso do /r/ retroflexo, comumente chamado de "r arrastado", como no caso de "porrta", falado no interior, comparado ao /r/ vibrante, que é ouvido por famílias tradicionais da cidade.

Segundo Manoel Mourival de Almeida, professor da USP e pesquisador do Projeto Caipira, projeto que investiga a história do português paulista, a origem desse "r" falado no interior é daqui da capital.

"Imagina lá no século 17 o contato do português com o indígena, dessa aproximação pode ter surgido o /r/ retroflexo, que não existe em Portugal", diz o professor.

A formação de um "paulistanês" demorou para acontecer, diz. No entanto cada vez mais é evidente que há características próprias no jeito de falar na cidade.

"Durante muito tempo foi muito fechado, havia bairros ocupados só por italianos ou só por espanhois, demorou para se entrelaçar", explica Pasquale. "Há uma tendência de uma aproximação, mas diversidades vão sempre existir".

Pérolas da língua portuguesa
Última actualização do dicionário de língua portuguesa...


Testículo: Texto pequeno
Abismado: Sujeito que caiu de um abismo
Pressupor: Colocar preço em alguma coisa
Biscoito: Fazer sexo duas vezes
Coitado: Pessoa vítima de coito
Padrão: Padre muito alto
Estouro: Boi que sofreu operação de mudança de sexo
Democracia: Sistema de governo do inferno
Barracão: Proíbe a entrada de caninos
Homossexual: Sabão em pó para lavar as partes íntimas
Ministério: Aparelho de som de dimensões muito reduzidas
Detergente: Acto de prender seres humanos
Eficiência: Estudo das propriedades da letra F
Conversão: Conversa prolongada
Halogéneo: Forma de cumprimentar pessoas muito inteligentes
Expedidor: Mendigo que mudou de classe social
Luz solar: Sapato que emite luz por baixo
Cleptomaníaco: Mania por Eric Clapton
Tripulante: Especialista em salto triplo
Contribuir: Ir para algum lugar com vários índios
Aspirado: Carta de baralho completamente maluca
Assaltante: Um 'A' que salta
Determine: Prender a namorada do Mickey Mouse
Vidente: Aquilo que o dentista diz ao paciente
Barbicha: Bar frequentado por gays
Ortográfico: Horta feita com letras
Destilado: do lado contrário a esse
Pornográfico: O mesmo que colocar no desenho
Coordenada: Que não tem cor
Presidiário: Aquele que é preso diariamente
Ratificar: Tornar-se um rato
Violentamente: Viu com lentidão

 

Língua "perteguesa"..de Angola. 


Prontus
Usar o mais possível. É só dar vontade e podemos sempre soltar um 'prontus'! Fica sempre bem.

Númaro
Também com a vertente 'númbaro'. Já está na Assembleia da República uma proposta de lei para se deixar de utilizar a palavra NÚMERO, a qual está em claro desuso. Por mim, acho um bom númaro!

Pitáxio


Aperitivo da classe do 'mindoím'.

Aspergic
Medicamento português que mistura Aspegic com Aspirina

Alevantar
O acto de levantar com convicção, com o ar de 'a mim ninguém me come por parvo!... alevantei-me e fui-me embora!'.

Amandar
O acto de atirar com força: 'O guarda-redes amandou a bola para bem longe'

Assentar
O acto de sentar, só que com muita força, como fosse um tijolo a cair no cimento.

Capom
Tampa de motor de carros que quando se fecha faz POM!

Destrocar
Trocar várias vezes a mesma nota até ficarmos com a mesma.

Disvorciada
Mulher que diz por aí que se vai divorciar.

É assim...
Talvez a maior evolução da língua portuguesa. Termo que não quer dizer nada e não serve para nada. Deve ser colocado no início de qualquer frase.


Entropeçar
Tropeçar duas vezes seguidas.

Êros
Moeda alternativa ao Euro, adoptada por alguns portugueses.

Também conhecida por “aéreos”

Falastes, dissestes...
Articulação na 4ª pessoa do singular. Ex.: eu falei, tu falaste, ele falou, TU FALASTES...

Fracturação
O resultado da soma do consumo de clientes em qualquer casa comercial. Casa que não fractura... não predura.

Há-des
Verbo 'haver' na 2ª pessoa do singular: 'Eu hei-de cá vir um dia; tu há-des cá vir um dia...'

Inclusiver
Forma de expressar que percebemos de um assunto. E digo mais: eu inclusiver acho esta palavra muita gira. Também existe a variante 'Inclusivel'.


A forma mais prática de articular a palavra MEU e dar um ar afro à língua portuguesa, como 'bué' ou 'maning'. Ex.: Atão , tudo bem?

Nha
Assim como , é a forma mais prática de articular a palavra MINHA. Para quê perder tempo, não é? Fica sempre bem dizer 'Nha Mãe' e é uma poupança extraordinária.

Parteleira
Local ideal para guardar os livros de Protuguês do tempo da escola.

Perssunal
O contrário de amador. Muito utilizado por jogadores de futebol. Ex.: 'Sou perssunal de futebol'. Dica: deve ser articulada de forma rápida.

Prutugal
País ao lado da Espanha. Não é a Francia.

Quaise
Também é uma palavra muito apreciada pelos nossos pseudo-intelectuais... Ainda não percebi muito bem o quer dizer, mas o problema deve ser meu.

Stander
Local de venda. A forma mais famosa é, sem dúvida, o 'stander' de automóveis. O 'stander' é um dos grandes clássicos do 'português da cromagem'...

Tipo
Juntamente com o 'É assim', faz parte das grandes evoluções da língua portuguesa. Também sem querer dizer nada, e não servindo para nada, pode ser usado quando se quiser, porque nunca está errado, nem certo. É assim... tipo, tás a ver?

Treuze
Palavras para quê? Todos nós conhecemos o númaro treuze