Jornal Mensal em idioma gírio ? Edição 045 ? Ano I ? Niterói RJ ? Outubro ?Dezembro de 2006


AS GÍRIAS DO RIO DE JANEIRO DE 1965
REGISTRADAS POR STANISLAW PONTE PRETA]
UM DOS GRANDES CRONISTAS E COLUNISTAS DO RIO

Agradeço desde logo os 241.969 acessos à esta página, há seis anos na Web.
Sei que não são muitos em termos de audiência na Web.
Há paginas com que tem esses acessos em unidade de tempo bem menor.
Mas não estamos na Web para disputar audiência.
Esta página é única na trajetória que cumpre, - identificar, resgatar e preservar o patrimônio gírio brasileiro - superando inúmeras dificuldades.

Nesta edição, as gírias do Rio de Janeiro, da década de 50 e da primeira metade da década de 60.
Foram registradas por Stanislaw Ponte Preta em ?E esta é a gíria de hoje?, no livro ?O Rio de Janeiro em Prosa e Verso?, de Manuel Bandeira e Carlos Drumond de Andrade, vol. 5º. editado pela Editora José Olympio, na Coleção Rio 4 Séculos, cntribuição às comemorações do 4º Centenário de fundação da muito leal e heróica Cidade de São Sebastião do Riop de Janeiro, 1] de março de 565 e 1965.

No Vol. 5º, há o capítulo ?Carioca Inventa Linguagem?. Bandeira e Drumond selecionaram os seguintes artigos:
O Falar Carioca, de Antenor Nascentes;
Esta é a ?geringonça? do Rio,de Raul Pederneiras;
E Esta é a gíria de hoje de Stanislaw Ponte Preta.

Sobre as gírias de Raul Pederneiras já as registramos aqui, no Jornal da Gíria, edição n°. 23, de novembro de 2002..

Na rápida apresentação, Stanislaw Ponte Preta assinalou depois de ler ?A Gíria Brasileira, de Antenor Nascentes,de 1953:
? Palavras que há pouco mais de dez anos estavam no falar do povo ficaram esquecidas e em completo desuso, a ponto de algumas serem inteiramente desconhecidas hoje. Paa que o leitor tenha uma idéia de como varia a gíria carioca, basta lembrar certas expressões popularíssimas, como ?sossega leão,? ?tererê não resolve?, etc. que se empregadas hoje, causam estranheza a quem ouve. Quem se lembraria de usar agora a interjeição ?oleré? ou a palavra ?baita? para designar qualquer coisa grande? Mas também o fenômeno: palavras que de tanto permanecerem na gíria estão prestas a se tornar vernáculas, como é o caso de ?bagunça? e ?grã-fino?, etc. que o autor não relacionou neste trabalho, não somente porque são palavras que já entram na linguagem coloquial sem causar espécie, como também porque houve preocupação de resumir ao máximo este despretensioso apanhado?.

Todos os especialistas em gíria me recomendaram que procurasse ler o texto de Stanislaw Ponte Preta.
Depois de muita procura, encontrei o vol. 5º no sebo da Livraria São José, no Rio.
Antes, um registro: conheci Stanislaw Ponte Preta, na redação de Última Hora, no Rio de Janeiro, onde trabalhei de 1963 a 1967.
Claro que quando eu era foca, ele já era consagrado como cronista e colunista.
Nunca conversei com ele, mas mantive bom contato com seu principal auxiliar, Bessa.
São dele as expressões que o consagraram como as ?certinhas? do Lalau e o Febeapá, Festival de Besteiras que Assolam o País.. Seus livros são obras primas da crítica e da sátira e contém muitas expressões gírias. Tia Zulmira e Eu (1961); Primo Altamirando e Elas (1962) ; Rosamundo e os Outros (1963); Garoto Linha Dura (1964) ; FEBEAPÁ1 (Primeiro Festival de Besteira que Assola o País) (1966); FEBEAPÁ2 (Segundo Festival de Besteira que Assola o Pais) (1967); Na Terra do Crioulo Doido (1968) ; FEBEAPÁ3 (1968) eA Máquina de Fazer Doido (1968)

Tivesse tempo tentaria ler suas colunas na coleção de Ultima de Hora, na Biblioteca Nacional, como cheguei a fazer com a coleção de A Manha, para ler as criações do Barão de Itararé, Aparício Torelli, que certa feita entrevistei para Ùltima Hora, em seu apartamento na Praça José de Alencar, na confluência das Ruas do Catete, Paissandu e xxx.
Neste resumo do resumo, não constam todas os termos por ele relacionados.

AS GIRIAS do RIO DE JANEIRO DE 1965

Amigo da onça ? aquele que é conta
Amigo urso ? o falso amigo
Apagar ? dormir;
Apelar para a ignorância ? diz-se daquele que, não tendo razão, passa ao sofisma ou a vias de fato
Ás pampas ? o mesmo que pamparra
Atochar ? enfiar
Atrasar ? dificultar

Babalaô ? a pessoa mais importante do lugar
Bacana ? alinhado, fino, de boa aparência
Bagulho ? mulher feia
Bagunçar o coreto ? acabar com a festa
Baianada ? ato de prejudicar o próximo
Balzaca ? mulher de mais de 30 anos
Banqueiro ? sujeito metido a botar banca
Baratinado ?camarada que age impensadamente
Barbada ? coisa fácil
Barra limpa ? caminho livre
Barra suja ? caminho dificultado
Beleléu - diz-se da pessoa que morreu
Bicharoca ? bicha
Blábláblá - conversa fiada
Boa - mulher bonita
Boazuda ? mais que boa
Boca de siri ?segredo
Bonérrima ? mais que boazuda
Bossa ? maneira de fazer uma coisa com desembaraço inusitado
Bronca ? repreensão
Broto ? mulher ainda jovem
Bruxa ? azar
Buraco do pano ? bolso

Cala a boca ? suborno
Cantada ? procurar convencer
Cara de pau ? cínico
Certinha ? mulher bonita , de físico excepcional
Chanchada ? tudo que é feito sem critério
Chapa ? amigo
Cheio de truque ? pessoa maneirosa
Chute ? mentira
Cobra ? exímio em alguma coisa
Come-quieto ? pessoa discreta
Curriola ? sujeitos da mesma turma

Dar a pala ? mostrar o jogo, revelar o segredo, pôr a par
Dar no pé ? fugir
Dar o flaga ? flagrante
Dar o gelo ? isolar
Dar uma esticada ? permanecer em noite de boemia por tempo indefinido, trocando de bar. (Gíria mais usada pelos grã-fino, que a criaram, do que pela malandragem).
Dedo duro ? delator
Desmunhecar ? diz-se dos trejeitos do efeminado
Dica ? indicação
Dormir de touca ? deixar-se enganar
Duro ? sem dinheiro

Encher a cara ? beber demais
Enfiar a mão ? dar bofetão
Engrossar ? tornar-se inconveniente
Enrolado ? sujeito indeciso
Enrolão ? mais do que enrolado
Entornar beber demais
Entrar numa fria ? ver-se em dificuldade
Escornado ? cansado
Esculachar ? repreender
Espiroqueta ? maluquinho

Facão ? velha feia
Faixa ?amigo dileto com que se pode contar
Fazer media ? cativar
figura difícil ? pessoa complicada
Fogo na roupa ? situação embaraçosa
Frango ? efeminado
Fofoca - intriga
Folga ? abuso
Fuleiro - ordinário
Fuxico ? o mesmo que fofoca

Ganhar no grito ? vencer ou convencer à base da ignorância
Gaturama ? gatuno
Gente bem - pessoa que frequenta rodas elegantes
Golpe ? vantagem
Gostosa ? o mesmo que boa
Gostosão ? homem metido a conquistador
Grosso ? individuo dado a grossuras
Gruja ? gorjeta, propina

Idéia de jerico ? expressão que designa aquele que está com maus ensamentos
Igui ? ignorância
Invocado ? aquele que cismou com algo ou alguém.

Jabaculê ? negociata

Lalau ? ladrão
Lambança ? serviço malfeito
Lambão ? o que faz lambança
Lanterna ? último, derradeiro
Largar brasa ? reagir de forma intempestiva
Legal ? bom, bonito
Lixo ? superlativo, algo acima do esperado
Lona ? estar sem nada
Lourinha ? cerveja branca

Maloca ? barracão
Mancar ?cometer mancada
Mandar brasa ? tomar uma atitude sem medir as conseqüências
Mandraque ? esquisito, efeminado, anormal
Manerar ? ir com cuidado
Mão de gato ? furto
Marmita ? jabaculê
Meter a ronca ? falar mal
Micharia ? de pouca monta
Milico ? militar, em sentido pejorativo
Mocorongo ? individuo sem importância
Morar no assunto ? entender
Mulata ? cerveja preta
Mumunha ? jeito, predicados, facetas

Na maciota ? fazer uma coisa sub-reptíciamente
Não dar pé ? Expressão usada para definir coisa difícil
Não dar pelota ? não se preocupar
Nota alta ? dinheiro grosso

Onda ? caso criado para perturbar o ambiente
Onda careca ? intriga inconseqüente
Otário ? bobo, cretino, idiota

Pagode ? farra de proporções orientais
Pamparra ? muito, abundante
Parada ? pessoa difícil de ser vencida em briga
Parangolé ? o mesmo que pagode
Parrudo ? forte
Pato ? o mesmo que otário
Pé de boi ? sujeito teimoso, pessoa que se dedica ao trabalho com inusitado afinco
Pereba ? sujeito indesejável
Perereca ? vagina
Pichar ? falar mal, depreciar
Pifa- bebedeira
Pifar ? enguiçar
Pilantra ? vagabundo
Podre de chique - elegantíssimo
Por fora ? desentendido
Puxar ? fumar maconha

Qualé o pó ? interrogativa para se saber op que há de novo
Que é que há com teu peru ? expressão jocosa para se saber qual é a novidade em relaão `pessoa a quem se dirige a pergunta
Quebrar o galho ? resolver o problema

Ragu - comida
Retranca ? recolher-se ao silêncio e aguardar os acontecimentos
Rosetar ? folgar , brincar
Roxinha ? mulher peta graciosa

Sacana ? individuo sem caráter
Safo ? vivo, sabido
Salafra - salafrário
Sapear ? o mesmo que peruar
Sonado ? sonolento
Suruba ? bacanal

Ticotico ? dinheiro miúdo
Tirar de letra ? livrar-se de uma dificuldade
Torrar - o mesmo eu chatear
Tremendão ? sujeito de capacidade impressionante para determinada coisa
Tutu ? dinheiro

Umas e outras ? qualquer espécie de bebida
Urso ? pessoa que não se pode confiar.
Urubuservar ? observar com má intenção.

Vai da valsa ? de qualquer jeito
Veneno ? segredo que se confia a uma pessoa , com intenção de prejudicar outra
Vida mansa ? vagabundo
Vigarice ? roubalheira
Vira e mexe ? à toda hora
Viração ? arranjar dinheiro
Vivaldino ? vivo, esperto
Vou te contar ? expressão que dá tintas a uma coisa inenarrável, deixando em suspenso algo extraordinário

Xaveco ? problema, dificuldade
Xepa ? partido, vantagem, usufruir alguma coisa
Xereta ? intrigante
Ximbica ? carro velho

Zinha ? mulher ordinária
Ziriguidum ? onomatopéia usada pelos sambistas , nos breques de samba
Zumbi ? maconhado

DIRETORIO INDICE DO JORNAL DA GÍRIA

Número Data Assunto
45 Outubro-Dezembro de 2006 Gírias de 1965, do Rio de Janeiro, de Stanislaw Ponte Preta, e atualização do Diretório Indice do que foi publicado até aqui no Jornal da Gíria Veja Jornal da Gíria 034, de setembro/outubro de 2004.
44 Agosto-Setembro de 2006 Entrevista à Julia Trevisan, da Agência Estado,?Que língua é essa?? nota de Lustosa da Costa sobre regionalismo, artigo de Carlos Heitor Cony sobre regionalismos paulista, gíria do ?Convívio? (classificados do sexo) em jornal de Lisboa.
43 Junho-Julho de 2006 Gírias de Belíssima, As novas gírias de Portugual, de Margarida Rebelo Pinto em Almas de Pássaro, comentário de Ivan Lessa, da BBC Brasil,. ?Our Lingua? (Nossa Lingua) e o futuro da Língua Portuguesa, por Waldin Rosa de Lima
42 Março-Maio de 2006 Gírias de 1898., de Romanguera Correa em Vocabulário Sul-Riograndense, Gírias de 1917 , de Lima Barreto, em Os Bruzundangas, Entrevista para o Bom Dia Brasil, da Rede Globo de Televisão., Entrevista para o Espaço Aberto Literatura, MPF/SP quer disciplinar o uso de estrangeirismos no comércio e artigo de Lucas Mendes, da BBC Brasil, sobrre o grande caçador de vogais e consoantes, Peter Ladefoged.
41 Janeiro-Fevereiro de 2006 Politicamente Correto, Linguagem e Delírio Autoritário, de João Ubaldo Ribeiro, Quando é bom evitar o Palhaço e a Baianada, de Evandro Éboli, comentários do senador José Jorge sobre a Cartilha de POLITICAMENTE Coreto,a Coisa está branca,artigo de Ferreira Gullar.
40 Outubro-Novembro de 2005 Gírias ou calões portugueses ainda desconhecidos no Brasil. Matéria de Orivaldo Perin sobre o Dicionário de Gíria: ?O ?mensalão? na língua portuguesa, veio pra ficar?,.em O GLOBO
39 Agosto-Outubro de 2005 Dicionário do prof. Albert Audubert, Gírias do Rio de Janeiro e São Paulo, dos anos 60 e 70. O livro foi escrito em 1974, em São Paulo, sendo lançado na Alemanha, em 1996, sob o titulo ?Gíria et Argot Dicionário d?argot breseilien ? argot des Villes de São Paulo et Rio de Janeiro dans les années 1960 et 1970?.
38 Maio-Julho de 2005 Ainda o lançamento da 7ª edição do Dicionário de Gíria
37 Janeiro-Abril-1005 Lançada a 7ª edição do Dicionário de Gíria, com 28.500 verbetes
36 Novembro-Dezembro de 2004 Gírias de Mineirês,Cearês. Carioquês e Paulistês
35
34 Setembro e Outubro de 2004 Diretório (Indice) do que foi foi até aqui publicado no Jornal da Gíria, Gírias de Mulher feia, mulher bonita, cabeça e nada
33 Junho, Julho e Agosto de 2004 Gírias de Cachaça e de Bebuns
32 Abril e Maio de 2004 Gírias de 1998. De Cidade de Deus, de Paulo Lins, (completo)
31 Fevereiro e Março de 2004 Gírias de 1890 , de O Cortiço, de Aluisio de Azevedo.
30 Dezembro de 2003 e Janeiro de 2004 Palavras diferentes no Brasil e em Portugal mas que significam a mesma coisa
29 Outubro e Novembro de 2003 Gírias usadas no Brasil e em Portugal com o mesmo significado
28 Agosto e Setembro de 2003 Dicionário de Bezerra da Silva (Malandrês) ? Comparação entre Bezerra da Silva e Moreira da Silva
27 Junho e Julho de 2003 Gírias dos elepês de Bezerra da Silva (Malandro Rifle, É esse aí que é o homem, Alô malandragem, maloca o flagrante)
26 Abril e maio de 2003 Gírias do elepê de Bezerra da Silva ( A Gíria é a cultura do povo)
25 Fevereiro e Março de 2003 Gírias de malandro
24 Dezembro de 2002 e Janeiro de 2003 Gírias dos anos 60, 70, 80 e 90
23 Novembro de 2002 Gírias de 1903 (Bock), Gírias de 1912 (Elysio de Carvalho) e Gírias de 1922 (Raul Pederneiras)
21 Setembro e Outubro de 2002? Seis mil línguas faladas no mundo estão ameaçadas e outras três mil estão em perigo (Texto da UNESCO)
20 Julho e Agosto de 2002 Gírias Argentinas se assemelham às girias brasileiras (Oscar Conde)
19 Maio e Junho de 2002 Gírias do economês
18 Março e Abril de 2002 De 1998, de Cidade de Deus, de Paulo Lins, (parcial) Nova edição do vocabulário ortográfico da ABL e o Latim tem os dias contatos como língua oficial da Igreja
17 Janeiro e fevereiro de 2002 Gírias Incríveis 1 (sincrético), 2 (figurativo) ,3 (duplo sincrético),4 (triplo sincrético)
16 Novembro e dezembro de 2001 Gírias de 1854, Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Joaquim de Almeida. É um clássico da literatura brasileira. Até agora é o marco gírio do Brasil;
15 Setembro e outubro de 2001 Reações da Mídia à publicação do 6a. edição do Dicionário de Gíria Artigo do prof.Sergio Nogueira Duarte
14 Julho e Agosto de 2001 Dialeto Funk
13B Maio e Junho de 2001 Notas e comentários de Steven Roger Fischer (O fim do português não é uma piada) de David Crystal o Brasil tinha 1.175 línguas antes de 1500, baixando a mil no final do século XX e hoje tem 200, Marcio Moreira Alves (Palavras e Gírias) Artur Dapieve (Modo de Falar) e Olavo de Carvalho (Língua e Nacionalismo) Como nascem as gírias
13A Março e Abril de 2003 Gírias de Banhistas (JB 16.10.2000) Gírias aproximam ricos e pobres (O GLOBO), 19.11.2000, artigo de Leandro Konder (A Morte das Línguas) Glossário Funk (Isto é 26.02.2001)
12 Janeiro e Fevereiro de 2001 Acolhida à 6a. edição do Dicionário de Gíria
9 Setembro, Outubro, Novembro e Dezembro de 2000 Acolhida à 6a. edição do Dicionário de Gíria e Gírias de 1922, de Raul Pederneiras, ?A Geringonça Carioca.
8 Julho e Agosto de 2000 Acolhida à 6a. edição do Dicionário de Gíria
7 Maio e Junho de 2000 Acolhida da 6ª edição do Dicionário de Gíria e Gírias de 1912
6 Abril de 2000 Lançada a 6a. edição do Dicionário de Gíria ,com 17 mil verbetes
5 Março de 2000 Gírias da revista Bundas
4 Fevereiro de 2000 Gírias nas revistas Isto é , Veja, do cantor Fabio Junior, dos apresentadores Gugu e Ratinho, da Publicidade, Luis Fernando, da Radio Globo, do Fantástico, do Jornal Nacional, da Novela Vila Madalena, e da apresentadora Adriana Galisteu
3 Janeiro de 2000 Textos em idioma gírio
2 Dezembro de 1999 Textos em idioma gírio
1 Novembro de 1999 Arrombaram a Língua mãe e Textos em idioma gírio
001 Janeiro de 1999 Lançada a 5ª edição do Dicionário de Gíria, com 14.000 verbetes.
000 Dezembro de 1998 Lançada a 4ª edição do Dicionário de Gíria, com 12.864 verbetes, Matérias publicadas em O DIA, do Rio de Janeiro/RJ,m Diário do Nordeste, de Fortaleza/CE e Folçha de Londrina, Londrina/PR

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