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Gíria Ano XXI- Nº 139 Setembro e Outubro de 2021
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nosso Facebook,com as últimas questões gírias e da língua portuguesa.
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ícones abaixoe veja ou ouça o que a equipe do Jornal da Gíria pesquisou
sobre alínguaportuguesa e que é do seu interesse conhecer.
Ouçaaqui
giria portuguesa e divirta-se ! (necessario PowerPoint )
Veja o que mandouAntónio Pinho, de Lisboa: Aorigem da línguaportuguesa:
https://www.youtube.com/watch?v=EtBief6RK_I
Veja o que me mandouRubem Amaral
Junior :
Ouça olink
do programaSem Papas na Língua, com Ricardo Boechate
Dionisio de Souza
naBand News Fluminense, em 19,07.2018sobre o lançamento da 9ª. Edição
do Dicionário de Gíria.
https://fatosfotoseregistros.wordpress.com/2018/07/19/spl20180719/
A
reinauguração do Museu da Língua portuguesa, em São Paulo.
300
milhões de falantes do português em todo o mundo,
No
Brasil , 212.2 milhões
falam português.
Será
que falam? Escrevem? Entendem? Compreendem?
Há
quem afirme que 80% da população brasileira é analfabeta funcional.
O
vocabulário médio do brasileiro não
tem 500 palavras.
Para
a língua portuguesa é grave!
Estamos
evoluindo para uma cultura oral e digital!
O
vocabulário do brasileiro alfabetizado não passa de 2 mil palavras.
Só
o brasileiro culto tem um vocabulário superior a 5 mil palavras.
Além disso, há o agravo da gíria que é a segunda língua dos brasileiros
Não temos
dialetos, mas a nossa gíria, com a contribuição dos regionalismos, é
muito
forte.
A
gíria agrava sobremodo a capacidade de falar, de se expressar
, dos brasileiros, reduzido ainda mais a linguagem padrão.
A
gíria tem uma função de regenerar e de empobrecer
a língua.
Há
outro agravo de que o índice de leitura do brasileiro é um dos mais
baixos do mundo e a cada dia se deteriora na
velocidade da luz.
Houve um período recente na década de 80 em quem a soma da tiragem diária de todos jornais brasileiros não chegava a 2 milhões de exemplares,
enquanto
só
em Tóquio, no Japão, três
jornais diários passavam de 10 milhões,
cada.
A
tiragem média de um livro no Brasil é de 3 mil exemplares;
O
brasileiro não lia jornal e não lia livros.
Hoje
não lê nem jornais nem livros digitais
O
brasileiro ouve rádio, vê televisão e 40 milhões, de 212 milhões,
acionam das redes sociais,
Com
a civilização digital a questão ganhou nova dimensão,
aumentada
exponencialmente, e
está reinventada pela
gíria e pela linguagem
estrangeira das redes sociais.
A reinauguração do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, na Estação
da Luz, incendiado (em condições jamais esclarecidas, como tudo que
acontece com
a
Cultura vide o Museu Imperial, no Rio de Janeiro e a Cinemateca
Brasileira em,
São Paulo) nos leva a uma reflexão.
Não há noticias que os últimos 100 anos o Ministerio da Educação tenha feito uma única ação em defesa da Língua portuguesa/brasileira.
O
Acordo com Portugal não deu em nada, casa qual ficou com seu cada qual.
A
Associação dos Países de Língua Portuguesa tem outros objetivos mais
terrenos.
A
língua portuguesa cresce onde já existe
mas não
se expande nem se recupera. Vamos nos transformando em Macau e Goa...
Cerca
de 300 milhões de pessoas no mundo falam a língua portuguesa.
No Google , a biblioteca virtual do mundo contemporâneo, que substitue as enciclopédias e os dicionários,
falava em 280 milhões o Brasil aparecia com 208,8 milhões. Só que em 27.06, o IBGE nos passou para 212 milhões ,
Não
se tem
ra referencia das populações
de outros países,
O
Google não atualiza, acolhe dados.
Com aproximadamente 280 milhões de falantes, o português é a 5.ª língua mais falada no mundo, a 3.ª mais falada no hemisfério ocidental e a
mais
falada no hemisfério sul do planeta.
Países
cuja língua oficial é o português:
Portugal,
Brasil, Moçambique, Angola, Cabo
Verde,
Guiné Equatorial, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe.
Outros países falam português, apesar de não ser língua oficial: Macau (China), Timor-Leste, Goa (Índia), Malaca (Malásia),
na
ilha das Flores
(Indonésia), Batticaloa
(Sri Lanka) e nas ilhas
Aruba, Bonaire e Curaçao
Há
países em todos
os continentes que falam português.
Países que falam português são as nações que adotam oficialmente o português como idioma.
O português
também conhecido como língua românica ou língua neolatina é o quinto
idioma
mais falado do mundo, com cerca de 280 (300) milhões de falantes.
A língua tem sua origem relacionada ao galego-português falado na Idade Média inicialmente na Galiza (Comunidade Autônoma Espanhola)
e em Portugal e difundida para outras partes do mundo com as conquistas territoriais nos continentes: africano, americano e asiático.
O idioma é uma das línguas oficiais da chamada União Europeia,
do Mercosul,
União Africana, União das Nações Sul-Americanas,
entre outros.
Países
que falam
português
Ao todo são nove países que têm como idioma oficial o português, segundo a Comunidade dos Países da Língua Portuguesa.
A língua é também falada por uma parte da população em outros territórios, como em Macau, na China; Damão e Diu (território da União da Índia);
Goa, na Índia; Malaca, na Malásia; Ilha das Flores, da Indonésia; Batticaloa, no Sri Lanka; e nas Ilhas ABC, no Caribe. Em alguns países da América do Sul,
como
Uruguai, Venezuela, Paraguai e Guiana, há comunidades que falam o
português, contudo não é idioma oficial.
País |
Continente |
População |
Angola |
África |
29.310.273
habitantes |
Brasil |
América |
208.494.900
habitantes |
Cabo Verde |
África |
560.999
habitantes |
Guiné-Bissau |
África |
1.792.338
habitantes |
Guiné-Equatorial |
África |
1.221.490
habitantes |
Moçambique |
África |
27.909.798
habitantes |
Portugal |
Europa |
10.374.822
habitantes |
São Tomé e
Príncipe |
África |
204.454
habitantes |
Timor-Leste |
Ásia |
1.291.358
habitantes |
O Museu da Língua Portuguesa, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, foi reinaugurado no último dia 31 de julho, reconstruído após o incêndio que o atingiu em dezembro de 2015.
Um dos primeiros museus totalmente dedicados a um idioma, instalado na cidade com o maior número de falantes de português no mundo, na histórica Estação da Luz, o Museu celebra a língua como elemento fundador da nossa cultura.
Por meio de
experiências interativas,
conteúdo audiovisual e ambientes imersivos, o visitante é conduzido a
um mergulho
na história e na diversidade do idioma falado por 261 milhões de
pessoas em
todo o mundo.
O conteúdo do Museu foi atualizado. Em sua exposição de longa duração, o Museu tem experiências inéditas e outras anteriormente existentes, que marcaram o público em seus 10 anos de funcionamento (2006-2015).
Entre as novas instalações estão “Línguas do Mundo”, que destaca 23 das mais de 7 mil línguas faladas hoje no mundo; “Falares”, que traz os diferentes sotaques e expressões do idioma no Brasil; e “Nós da Língua Portuguesa”,
que apresenta
a língua
portuguesa no mundo, com os laços, embaraços e a diversidade cultural
da
Comunidade de Países de Língua Portuguesa.
Continuam no acervo as principais experiências, como a instalação “Palavras Cruzadas”, que mostra as línguas que influenciaram o português no Brasil; e a “Praça da Língua”, espécie de ‘planetário do idioma’
que homenageia a língua portuguesa escrita, falada e cantada, em um espetáculo imersivo de som e luz. Com curadoria de Isa Grinspum Ferraz e Hugo Barreto, o conteúdo foi desenvolvido com a colaboração de escritores,
linguistas, pesquisadores, artistas, cineastas, roteiristas, artistas gráficos, entre outros profissionais de vários países de língua portuguesa. São nomes como o músico José Miguel Wisnik, os escritores José Eduardo Agualusa,
Mia Couto,
Marcelino Freire e Antônio Risério,
a slammer Roberta
Estrela d’Alva e o documentarista Carlos Nader. Entre os participantes
de
experiências presentes na expografia
estão artistas
como Arnaldo Antunes, Augusto de Campos, Laerte, Guto Lacaz,
Mana Bernardes e outros.
Já a exposição temporária de reabertura do Museu, “Língua Solta”, traz a língua portuguesa em seus amplos e diversos desdobramentos na arte e no cotidiano.
Com curadoria de Fabiana Moraes e Moacir dos Anjos, a mostra conecta a arte à política, à vida em sociedade, às práticas do cotidiano, às formas de protesto e de religião, em objetos sempre ancorados no uso da língua portuguesa
O
Museu
foi concebido também com recursos de acessibilidade física e de
conteúdo.
E tem novidade! O Museu ganhou terraço com café ao ar livre. Uma área ampla onde é possível fazer fotos bacanas juntos à torre do relógio e com vista para o Jardim da Luz. A Estação da Luz, aliás, tem uma importância simbólica única:
foi uma das portas de entrada para milhares de imigrantes que chegavam ao Brasil. Era lá que eles, depois de desembarcarem dos navios em Santos, tinham o primeiro contato com a língua portuguesa.
Tem mais novidades: agora é possível entrar no Museu sem precisar sair da Estação da Luz. No térreo, abriu-se acesso à estação, reforçando sua comunicação com a cidade.
Nos andares
superiores,
espaços foram otimizados, novos materiais foram introduzidos e o museu
ganhou
mais salas para suas instalações.
A reconstrução do Museu da Língua Portuguesa é uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo em parceria com a Fundação Roberto Marinho e tem como patrocinador máster a EDP; como patrocinadores
Grupo
Globo, Grupo Itaú e Sabesp; e apoio da Fundação Calouste
Gulbenkian e do Governo Federal por meio da Lei Federal de Incentivo à
Cultura.
O ID Brasil Cultura, Educação e Esporte é a
organização social
responsável pela sua gestão.
Com curadoria de Isa Grinspum Ferraz e Hugo Barreto, o conteúdo foi desenvolvido com a colaboração de escritores, linguistas, pesquisadores, artistas, cineastas, roteiristas, artistas gráficos, entre outros profissionais de vários países de língua portuguesa.
São nomes como o músico José Miguel Wisnik, os escritores José Eduardo Agualusa, Mia Couto, Marcelino Freire e Antônio Risério, a slammer Roberta Estrela d’Alva e o documentarista Carlos Nader.
Entre os participantes de experiências presentes na expografia
estão artistas como Arnaldo Antunes, Augusto de Campos, Laerte, Guto Lacaz, Mana Bernardes e outros.
Já a exposição temporária de reabertura do Museu, “Língua Solta”, traz a língua portuguesa em seus amplos e diversos desdobramentos na arte e no cotidiano.
Com curadoria de Fabiana Moraes
e Moacir dos Anjos, a mostra conecta a arte à política, à vida em
sociedade, às
práticas do cotidiano, às formas de protesto e de religião, em objetos
sempre
ancorados no uso da língua portuguesa.
Novo terraço e reforço de segurança contra incêndio
Com a completa recuperação arquitetônica e readequação de seus espaços internos, o Museu manteve os conceitos estruturantes do projeto de intervenção original – assinado pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha e seu filho Pedro, em 2006 –
e ganhou aperfeiçoamentos. No térreo, o museu abre-se à estação, reforçando sua comunicação com a cidade. Nos andares superiores, espaços foram otimizados, novos materiais foram introduzidos e o museu ganhou mais salas para suas instalações.
E no
terceiro piso haverá um terraço com vista para o
Jardim da Luz e a
torre do relógio. Este espaço homenageará o
arquiteto Paulo Mendes da
Rocha, que morreu este ano. A nova versão foi concebida por Pedro
Mendes da
Rocha e desenvolvida nas etapas de pré-executivo
e
projeto executivo pela Metrópole Arquitetura, sob coordenação de Ana
Paula
Pontes e Anna Helena Villela.
A
reconstrução também incorpora
melhorias de infraestrutura e segurança, especialmente contra
incêndios, que
superam as exigências do Corpo de Bombeiros. Entre as novas medidas,
está a instalação
de sprinklers (chuveiros
automáticos) para reforçar o sistema
de segurança contra incêndio. No caso do Museu, os sprinklers não
são uma exigência legal, mas foi uma recomendação dos bombeiros acatada
para
trazer mais segurança para o projeto.
Os
recursos necessários para a
reconstrução do Museu da Língua Portuguesa foram de R$ 85,8 milhões – a
maior
parte do valor é proveniente de parceria com a iniciativa privada via
lei federal
de incentivo à cultura e indenização do seguro contra incêndio.
O
Museu e a Estação da Luz têm um
Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) conjunto, que garante a
segurança
para todos os usuários da Estação. É a primeira vez que a Estação da
Luz obtém
o AVCB, graças ao esforço conjunto do Museu e da Companhia Paulista de
Trens
Metropolitanos (CPTM).
Todas
as etapas foram aprovadas e acompanhadas
de perto pelos três órgãos do patrimônio histórico: Instituto do
Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (Iphan); Conselho de Defesa do
Patrimônio
Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), órgão de
âmbito
estadual; e Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico,
Cultural
e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp).
Cerca de 4 milhões de visitantes em 10 anos
Em quase 10 anos de funcionamento – de março de 2006 a dezembro de 2015
-, o Museu
recebeu cerca de 4 milhões de visitantes e promoveu mais 30 exposições
temporárias. Entre os homenageados com exposições estiveram escritores
como
Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Machado de Assis e Fernando Pessoa,
além do
cantor e compositor Cazuza. O Museu foi atingido por um incêndio em 21
de
dezembro de 2015.
CONHEÇA
MAIS
EXPOSIÇÃO
TEMPORÁRIA
(1º Andar)
O 1º andar do Museu é dedicado às exposições temporárias. A mostra “Língua Solta”, que traz os diversos desdobramentos da língua portuguesa na arte e no cotidiano, marca a reinauguração do espaço. São 180 peças que vão desde mantos bordados por Bispo do Rosário até uma projeção de memes do coletivo Saquinho de Lixo, com curadoria de Fabiana Moraes e Moacir dos Anjos.
Os visitantes terão contato com
o embaralhamento proposto pelos curadores, conectando a arte à
política, à vida
em sociedade, às práticas do cotidiano e às formas de protesto, de
religião e
de sobrevivência – sempre atravessados pela língua portuguesa. Cartazes
de rua,
cordéis, brinquedos, revestimento de muros e rótulos de cachaça se
misturam a
obras de artistas como Mira Schendel,
Leonilson, Rosângela Rennó e Jac Leirner, entre
outros.
EXPOSIÇÃO
DE LONGA DURAÇÃO (2º e 3º
andares)
2º
andar – Viagens da Língua.
Experiências:
Línguas do mundo – Em uma das novas experiências do museu, 23 mastros se espalham pelo hall do 2º andar, cada um com áudios em um idioma. São saudações, poemas, trechos de textos e canções em gravações feitas por falantes de português,
espanhol, italiano, alemão, francês, inglês, russo, hindi, grego, armênio, farsi, árabe, idishe, mandarim, japonês, coreano, turco, yorubá, quimbundo, quéchua, guarani-mbyá, yanomami e basco.
As
línguas foram escolhidas entre as 7 mil existentes no
mundo segundo os critérios de seus laços com o Brasil – principalmente
pela
imigração – ou por representarem diferentes regiões do mundo e suas
famílias
linguísticas.
Laços
de família – O
tema das várias línguas do mundo e
sua organização em famílias segue pela parede do corredor da Rua da
Língua. Um
diagrama animado desenvolve-se para mostrar a evolução da família
indo-europeia, da qual o português faz parte, e o parentesco entre
grupos
linguísticos.
Rua da Língua – A instalação que se estende por toda a Grande Galeria – mimetizando a linha do trem da Estação da Luz alguns andares abaixo – teve seu conteúdo todo renovado. Para convidar o visitante a refletir sobre a linguagem na vida urbana contemporânea, as telas “se transformam” em paredes, murais, outdoors.
Como
nas ruas das cidades, ali
surgem a poesia-relâmpago dos fragmentos verbais eruditos e populares:
expressões, provérbios, pichações, poemas, propaganda, inscrições
anônimas da
grande cidade, em desenhos surpreendentes.
São criações de artistas como Augusto de Campos, Arnaldo Antunes, Guto Lacaz, Felipe Grinaldi, Fábio Moraes, GG (Susto), Mana Bernardes e Coletivo Bijari, a partir da consultoria especializada de José Miguel Wisnik e Antonio Risério, com roteirização de Wisnik e Leandro Lima.
A
experiência tem trilha
sonora original de Alê
Siqueira e Cid Campos.
Beco das palavras – Uma das experiências que se mantiveram no Museu, com tecnologia renovada. Nas mesas interativas, o público deve formar palavras, descobrindo, de forma lúdica, a origem das palavras da língua portuguesa e os mecanismos secretos com que nossa língua pode sempre se renovar.
A consultoria é do linguista Mário Viaro,
com roteirização de Marcelo Tas.
Palavras cruzadas – Um dos principais espaços expositivos do Museu desde sua inauguração, também teve sua tecnologia multimídia renovada. Oito totens interativos com recursos audiovisuais e painel explicativo expõem as influências das principais línguas e povos que contribuíram para formar o português do Brasil.
A navegação pode ser feita por palavra, descobrindo sua
forma e pronúncia na língua de origem, ou por povos, investigando sua
cultura,
tradições e sua chegada no Brasil.
O português do Brasil – Estudar o português do Brasil é também estudar a história da formação do país e de seu povo. Esta Linha do Tempo passeia por diferentes períodos históricos – desde o Império Romano e Mundo Árabe, passando pelas Grandes Navegações, influências indígenas e africanas até questões atuais –
através
da combinação de diferentes recursos expográficos,
como vitrines com objetos, textos,
depoimentos de especialistas, mapas animados, vídeos históricos e obras
literárias.
Nós da língua – A instalação “Nós da Língua Portuguesa”, novidade na exposição e que amplia a presença da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) no Museu, tem duplo objetivo.
De uma parte,
mostrar a presença estabelecida da língua portuguesa no mundo: o idioma
é
falado hoje em cinco continentes por 261 milhões de pessoas. De outra,
mapear
suas novas movimentações.
Foi concebida a partir de textos e consultoria de especialistas e escritores como o angolano José Eduardo Agualusa e o moçambicano Mia Couto. “Ao mesmo tempo que ia sendo instrumento de dominação colonial, a língua portuguesa era já o avesso disso: componente fundamental na criação de identidades culturais autónomas, no Brasil, e
m
Angola, em Moçambique, em Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e
Guiné-Bissau”, diz o texto assinado pelos dois escritores.
Na instalação audiovisual, os pontos em comum e a diversidade que marcam a língua portuguesa no mundo são reveladas através de três eixos: o intercâmbio entre os povos com o mesmo idioma; a ruptura dos colonizados com a língua dos colonizadores; e a invenção, com as trocas que enriquecem a língua até hoje.
O
visitante navega pelos diferentes
rostos e sotaques; imagens históricas; conflitos; paisagens; culturas e
formas
de comunicação que compõem as identidades dos países.
3º andar – O que quer e o que pode essa língua. Experiências:
Falares – “Falares” é como a língua se expressa nas falas do Brasil, nos territórios, nos corpos – nas gírias, na fala dos mais velhos, na linguagem das ruas, nas rezas, nas brincadeiras das crianças. Uma das novas experiências audiovisuais do Museu –
com consultoria de Marcelino Freire
e Roberta Estrela Dalva, roteiro e direção de Tatiana Lohman
–, forma o mosaico de um Brasil diverso.
Nove grandes telas verticais – que retratam anônimos e famosos, como a cartunista Laerte – formam uma espécie de “bosque” de falares, mostrando a diversidade do português brasileiro, suas variações geográficas e socioculturais. O visitante passeia por entre as telas, percebendo diferentes aspectos da língua portuguesa viva.
Os depoimentos se
desenvolvem em loop, com alguma conexão
entre palavras, expressões
e assuntos. Uma estação multimídia permite aos visitantes aprofundar a
pesquisa
sobre variação linguística, com o acervo de falares do país,
depoimentos sobre
a língua e explicações de especialistas.
O
que pode a língua – No
auditório, o público é convidado a
mergulhar em um filme poético sobre o desenvolvimento da linguagem e
seu poder
criador, concebido e dirigido por Carlos Nader.
Praça
da Língua – Uma
das
experiências originais do Museu, a Praça da Língua,
espécie de
‘planetário do idioma’, mantém parte do seu conteúdo, homenageando a
língua
portuguesa escrita, falada e cantada em um espetáculo imersivo de som e
luz.
Concebida
por José Miguel Wisnik
e Arthur Nestrovski,
traz
um mosaico de músicas, poesias, trechos literários e depoimentos em
língua
portuguesa – de Carlos Drummond de Andrade a Dorival Caymmi, passando
por
Fernando Pessoa, Nelson Rodrigues e Lamartine Babo –, interpretados por
nomes
como Maria Bethânia e Matheus Nachtergaele.
Continua a venda o dicionário de gíria, do prof. Jb serra e Gurgel
Já
está em 9ª. edição. Começou com 6 mil
gírias só do Brasil. Hoje, são 34 mil gírias de Brasil, Portugal,
Angola e Moçambique.
Gírias do regionalismo brasileiro, de todos os estados. Gírias de todos
os
grupos, grupos, grupelhos, grupinhos, curriolas, turmas, tribos,
patotas, classes
sociais. As gírias das redes sociais foram incorporadas.
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