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Gíria Ano XX- Nº 127 Setembro e Outubro de 2019
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nosso Facebook,com as últimas questões gírias e da língua portuguesa.
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sobre alínguaportuguesa e que é do seu interesse conhecer.
Ouçaaqui
giria portuguesa e divirta-se ! (necessario PowerPoint )
Veja o que mandouAntónio
Pinho, de Lisboa: Aorigem
da línguaportuguesa:
https://www.youtube.com/watch?v=EtBief6RK_I
Veja o que me mandouRubem Amaral
Junior :
http://youtu.be/sTVgNi8FFFM
vejaa
despedida do trema ! (necessario PowerPoint)
giria de angola
:https://www.youtube.com/watch?v=YZdSGL54f-Y
Brasileirismos
!(necessario PowerPoint)
Ouça olink
do programaSem Papas na Língua, com Ricardo Boechate
Dionisio de Souza
naBand News Fluminense, em 19,07.2018sobre o lançamento da 9ª. Edição
do Dicionário de Gíria.
https://fatosfotoseregistros.wordpress.com/2018/07/19/spl20180719/
Debatedores criticam acordo ortográfico,
enquanto ministério destaca
unidade da língua portuguesa
Especialistas defenderam a saída do Brasil do
Acordo Ortográfico
da Língua Portuguesa. A representante do Ministério das Relações
Exteriores
rejeitou a proposta
04/09/2019 - 14:12
Vinícius Loures/Câmara dos
Deputados
A Comissão de Educação debateu o Acordo
Ortográfico, em vigor
desde 2009
Em audiência pública realizada nesta
quarta-feira (4) pela
Comissão de Educação, proposta pelos deputados Dr.
Jaziel (PL-CE) e Paula Belmonte
(Cidadania-DF), a maioria dos
participantes criticou a adoção do Acordo Ortográfico da Língua
Portuguesa,
assinado em 1990 e em vigor há cerca de uma década no país.
Favorável à revogação do documento, Dr. Jaziel
destacou que
aproximadamente 0,4 % das palavras sofreram modificações. Para ele, a
revogação
é anseio de muitos escritores, professores e linguistas, que fizeram
várias
indagações a respeito desse acordo. "Por isso nós propusemos uma
audiência
para a gente discutir, porque há uma inconveniência grave da nossa
língua", disse.
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa
propôs a unificação da
ortografia entre
os países que usam o português
como língua oficial. Mas, segundo o escritor Sidney Silveira, o
documento está
longe de reunir consenso, sobretudo em Portugal e no Brasil.
Aqui, as modificações incluíram a eliminação
dos acentos em
terminações 'eia' e 'oo'; a supressão do trema; além de mudanças nas
regras
para emprego do hífen. As letras k, w e y foram incorporadas
oficialmente ao
alfabeto.
Alfabetização
Para Sidney Silveira, o acordo tem impacto negativo, inclusive, na
alfabetização:
"Estamos diante de algo que precisa ser
revogado ontem e
diz respeito a cada um de nós. Hoje os professores de português ensinam
muitas
vezes coisas que têm regra praticamente incompreensíveis, o hífen por
exemplo. (...) É muito
difícil, é confuso, é abstruso", disse.
Doutora em Filologia e Língua Portuguesa da
Universidade de São
Paulo (USP), Amini Hauy também concorda com a revogação do acordo:
"Eu sou contra o acordo pelo seu aspecto formal
e de
conteúdo. Pelo prejuízo e desconcerto na sala de aula, desconcerto na
atividade
profissional do professor, além dos desacertos evidentes inaceitáveis
do texto
escrito do novo acordo e sobre o aspecto gramatical principalmente",
observou.
Gramática preservada
Representante do Ministério das Relações Exteriores, a embaixadora
Márcia
Donner Abreu reconheceu que o acordo tem imperfeições, mas, na sua
avaliação, é
importante na promoção da Língua Portuguesa no mundo:
"Da perspectiva do Itamaraty, não haveria uma
razão para buscar
a denúncia do acordo. O acordo de 90 preserva nossa gramática, preserva
nossa
variante lexical. Nós tivemos relativamente poucas mudanças
ortográficas, mas
principalmente meu argumento é que o acordo mantém una a Língua
Portuguesa, na
sua riqueza, na sua variação, nas suas várias variantes", disse.
Mas, para Sérgio de Carvalho Pachá, que foi
lexicógrafo-chefe da
Academia Brasileira de Letras, a unidade de uma língua não se dá pela
ortografia ou o léxico; mas é muito maior do que tudo isso e existe por
si, sem
necessidade de comprovação.
Reportagem – Giovanna Ribeiro
Edição – Roberto Seabra
A gíria de Brasilia de hoje
Baú Também
conhecido como busão, é o ônibus do sistema público.
Bicho – Cara, véi, velho, mano, amigo. Mas, se
for ‘o bicho’, que dizer que é fera, legal.
Boto fé – Tanto pode significar “acredito”
quanto “apoio
você”. Você pode apoiar ou concordar inteiramente com alguém, botando
muita fé,
por exemplo.
Boiar – não
entender, não acompanhar, chegar no fim da piada e não compreender o
motivo da
risada.
Brother –
Também pode ser simplificado para “brô”.
Significa bicho, cara, velho, véi, amigo...
Cabuloso –
Surpreendente, incrível, grandioso, assustador.
Camelo
– Gíria de raiz carioca. Significa bicicleta, bike,
magrela.
Canal
– Meio para conseguir algo. Pode ser “o canal” para
entrar naquela festa, por exemplo.
Caraca –
Interjeição de surpresa. O mesmo que “nossa!”.
Costuma preceder a palavra “véi”. Como em “caraca, véi!”.
Contatinho – Seu ou
sua peguete. Ver peguete.
De boa – Evoluiu
para “de boas”. Tranquilo. Também pode ser substituído pela versão mais
recente, a “suave”.
Esquema – Pode
ser a programação, mas também a trama. Uma
cadeia de acontecimentos e significados que inclui alguém por quem se
nutre
afeto. Exemplo: “você pode ser um pedacinho do meu esquema”, explica a
cantora
Anitta.
É nóis – Somos
nós, estamos juntos, estamos unidos, estamos
em um mesmo esquema. Versão antiga: “tô
contigo e não
abro”.
Fera – Legal,
massa, irado, cabuloso. Mas também pode ser
usado no mesmo contexto que bicho, véi, brother, brô.
Irado –
Maneiro, massa, legal, fera, muito bom, que supre
as expectativas. Também pode ser usado como elogio a alguém, quando a
pessoa é
descolada, interessante.
Maneiro –
“Massa”, ou “muito massa”. Legal pacas. Irado.
Moscando – A pessoa
que mosca está “vacilando”, bobeando. Também pode ser substituído por
“panguão”.
Moleque – O
mesmo que bicho, véi ou brother.
Oxi ou oxe –
Tem origem em estados do nordeste brasileiro.
É uma interjeição de susto, dúvida ou indignação, dependendo do
contexto e da
entonação usada.
Pala – Tanto
pode significar uma reação emocional adversa e
inesperada, quanto rir de um fato cômico até perder o controle.
Palha ou páia
– Pessoa ou objeto fuleiro, que não cumpre as
expectativas, que decepciona ou contraria. Demonstrar um preconceito
contra
alguém é algo muito páia.
Papo reto –
Quem manda um papo reto está sendo sincero,
direto e verdadeiro, embora a expressão seja mais agressiva que a
explicação
possa sugerir. Provavelmente veio com os cariocas transferidos do Rio
de
Janeiro.
Parceiro ou
parceira – Amigo ou amiga. Uma versão mais
moderna do “bicho”.
Pardal - Não é
o pássaro, mas sim o equipamento de
fiscalização eletrônica que fica empoleirado nos postes para flagrar
motoristas
acima
do limite
de velocidade.
Pé de pano –
Tem vários significados, mas praticamente não
se usa mais. Pode ser a pessoa que chega sem ser percebida. Também se
refere
àquele ou aquela que assume o papel de “outro” em um triângulo amoroso,
e tem
que fugir da casa do amante ou da amante sem ser notado.
Peguete – A
pessoa com quem você ou outrem está mantendo um
relacionamento, mas sem compromisso.
Pode crer –
Nada de “pode acreditar”. Está mais para
“concordo com você”, “falou tudo”, “temos a mesma opinião”, ou “você me
convenceu”.
Reza – Nem
sempre sagrado, mas, para muitos, religioso. A
reza é o programa do dia ou do fim de semana. O que vai acontecer. Pode
ser uma
festa, um churrasco, uma ida ao parque ou uma balada.
Rolê – É o
programa. Na casa de alguém, no bar, no parque
da cidade. “O Eduardo sugeriu uma lanchonete, mas a Mônica queria ver o
filme
do Godard”, segundo Renato Russo.
Sacou –
Entendeu? Morou? Acompanhou? Sacou? Acho que estou
me repetindo...
Salve – Mandar
um olá para todos os amigos. Pode ser por
celular, no viva voz,
Sacou – Entendeu? Morou? Acompanhou? Sacou?
Acho que estou
me repetindo...
Salve – Mandar
um olá para todos os amigos. Pode ser por
celular, no viva voz,
pode ser em vídeo ou pode ser só
uma passadinha rápida mesmo.
Satélite –
Termo cada vez menos usado. Regiões
administrativas do Distrito Federal. Cidades sem o status de município
e que
orbitavam economicamente o Plano Piloto. Locais como Taguatinga ou
Ceilândia
que, na verdade, não dependem mais da capital.
Suave –
Tranquilo. Feito sem pressa. Também pode ser
substituído por “sussa”.
Tá ligado – Está atento?
Está sabendo? Está acompanhando? Também pode ser substituída por “tô ligado”, ou, “sim, estou
atento”, “estou sabendo”.
Tamo junto –
Outra maneira de dizer “é nóis”.
Tesourinha –
Só se for pra cortar
dos eixinhos W e L para o Eixão. Já estavam na cabeça de Lucio Costa
quando ele
desenhou o Plano Piloto. Causam confusão na cabeça de quem acabou de
chegar,
pois, para ir, é preciso voltar.
Tipo – Tipo
assim, é tipo uma explicação. Mas também pode
ser usado para descrever algo ou alguém, um tipo assim. É, ainda, uma
interjeição explicativa usada para iniciar um exemplo. Tipo quando
explicamos
um verbete. Sacou?
Velho ou véi –
Expressão tipicamente brasiliense, tal qual
tesourinha, baú ou busão. Tem diversos significados e usos. Depende da
entonação e da quantidade de “eeeees”. Pode ser um susto, uma surpresa,
uma
exclamação, uma pergunta, até um chamado. Quiçá, um pedido de socorro.
Zebrinha –
Não, não é o animal, mas foi extinto. Os ônibus
que circulavam nas asas Sul e Norte tinham esse nome pois eram
listrados de
vermelho e branco, mas não existem mais
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