Jornal
da Gíria Ano XVII- Nº107 – Novembro e Dezembro de 2016
Visite
o nosso Facebook,
com as últimas questões gírias e da língua portuguesa.
Clique
nos ícones abaixo
e veja ou ouça o que a equipe do Jornal da Gíria pesquisou sobre a
língua
portuguesa e que é do seu interesse conhecer.
Ouça
aqui giria portuguesa e divirta-se ! (necessario PowerPoint )
Veja o que mandou António Pinho, de Lisboa: A origem da língua portuguesa:
https://www.youtube.com/watch?v=EtBief6RK_I
Veja o que me mandou
Rubem Amaral Junior :
Pegar um palavreado em inglês e projeta-lo num grupo exlusivo e dizer que é isso é gíria, é dose. Mais: gíria aplicada ao português, super dose.
Tempos
atrás, quando Lula chegou ao poder, o lulês iniciou sua
trajetória.
José Simão, o amigo do Ricardo Boechat, na Bandnews, já escrevia
como Macaco Smão, na Folha
de São Paulo, o Dicionário Lulês, que virou livro pela Editora do
Bispo, e que
deve ser confrontado. Na realidade, inúmeras publicações anônimas
divulgavam o
tucanês muito em moda em Brasília, com a chegada dos petralhas e da
companheirada ao poder. Eram felizes e não sabiam. Depois do mensalão e
do
petróleo, iniciaram o ciclo da “mortandela” e se lascaram.
Vai esta nova versão para um curso de lules comparado, de alto nível,na altura do tríplex...
A
aliança governista. Maior
ajuntamento de
partidos de aluguel do planeta.
aloprado. 1.
Companheiro pilhado em flagrante durante a execução de
bandalheiras concebidas para favorecer candidatos do PT ao governo de
São
Paulo. 2. Vigarista engajado em alguma campanha eleitoral de Aloízio
Mercadante.
analfabetismo. 1.
Deficiência que foi promovida a virtude no começo do século
para apressar a chegada de um enviado da Divina Providência ao Palácio
do
Planalto. 2. Qualidade depreciada por reacionários preconceituosos,
integrantes
da elite golpista e louros de olhos azuis. 3. Marca de nascença da
Primeira
Mãe.
anistiado
político. Companheiro
que só divergiu do regime militar para investir na
carreira de perseguido e garantir uma velhice confortável como
pensionista do
Bolsa Ditadura.
apagão. Blecaute
ocorrido em lugares governados por adversários do PT.
(Ver blecaute)
asilo
político. Instrumento
jurídico que beneficia todo terrorista condenado em
outros países por crimes comuns ou atos de terrorismo.
B
base aliada. 1.Base
alugada. 2.
Bando formado por parlamentares de diferentes partidos que arrendam a
fidelidade ao governo, por prazo determinado, em troca de
ministérios com
porteira fechada (cofres incluídos), verbas no Orçamento da União,
nomeações
para cargos público,
dinheiro vivo e favores em geral.
3. Quadrilha composta por deputados e senadores.
blecaute. Apagão
ocorrido em lugares governados pelo PT. (Ver apagão)
blogueiro
progressista. 1.
Jornalista que jamais conseguiu
emprego ou fracassou nos principais órgãos de comunicação e hoje
sobrevive na
internet alugado ao governo. 2. Gente que vive de escrever
mas seria reprovada na prova de português do ENEM mesmo
que soubesse
antecipadamente as questões escolhidas pelos organizadores. 3.
Ex-jornalistas
que enriquecem em campanhas difamatórias patrocinadas por corruptos.
Bolívar
(Simón). Herói
das guerras de
libertação da América do Sul que reencarnou no fim do século passado
com o nome
de Hugo Chávez.
bolivariano. Comunista
que finge que não é comunista.
Bolsa
Família. Maior
programa de
compra oficial de votos do mundo.
BNDES. Banco
que usa dinheiro
dos pagadores de impostos para financiar obras encomendadas pelo
governo a
empresas privadas que têm patrimônio suficiente para distribuir mesadas
de bom
tamanho a todos os pagadores de impostos.
C
camarada de armas.
Companheiro diplomado em cursinho de guerrilha que só
disparou tiros de festim; guerrilheiro que ainda não descobriu onde
fica o
gatilho do fuzil. (Ex.: Dilma
Rousseff e José Dirceu são camaradas de armas.)
cargo
de confiança. 1.
Empregão reservado a companheiros do PT ou parceiros da base
alugada, que nem precisam perder tempo com concurso para ganhar um
tremendo
salário sem trabalhar. 2. Boquinha (pop.).
cartão
corporativo. Objeto
retangular de plástico que permite tungar o dinheiro dos
pagadores de impostos sem dar satisfação a ninguém e sem risco de
cadeia.
Casa
Civil. 1.
Conjunto de salas no
4° andar do Palácio do Planalto que, entre 2003 e 2011, foi controlado
por
casos de polícia que entram sem bater no gabinete presidencial. 2.
Esconderijo;
tugúrio; catacumba. 3. Sede de quadrilhas formadas por amigos ou
parentes do
ministro-chefe. 4. Antigo nome da atual Casa Covil, rebatizada em
homenagem aos
ex-inquilinos José Dirceu, Dilma Russeff, Erenice Guerra e Antonio
Palocci.
Comissão
da Verdade. 1.
Grupo de companheiros escalados para
descobrir qualquer coisa que ajude a afastar a suspeita, disseminada
por Millôr
Fernandes, de que a turma da luta armada não fez uma opção política,
mas um investimento.
2. Entidade concebida para apurar crimes cometidos pelos
outros.
companheiro. Qualquer
ser vivo ou morto que ajude Lula a ganhar a eleição.
concessão. Entrega
ao controle da iniciativa privada de empresas,
atividades ou setores administrados até então por governos do PT. (Ver privatização)
conselho
de ética. Grupo
formado por pessoas que não acham antiético roubar o
cofrinho de moedas da filha, tungar a aposentadoria da avó ou vender a
mãe.
consultor. 1.
Companheiro traficante de influência. (Ex: Antonio Palocci é
consultor). 2. Companheiro que facilita negócios escusos envolvendo o
governo e
capitalistas selvagens. (Ex: José Dirceu é consultor). 3. Companheiro
que,
enquanto espera um cargo no governo federal, recebe mesadas e
indenizações de empresas
que favoreceu no emprego antigo ou vai favorecer no emprego novo. (Ex:
Fernando
Pimentel é consultor)
contrato
sem licitação. Assalto
aos cofres públicos sem risco de cadeia.
controle
social da mídia. Censura
exercida por videntes treinados pelo PT para adivinhar o
que o povo quer ver, ler ou ouvir. (Ver democratização
da mídia)
convênio. Negociata
feita em parceria por um ministério ou estatal e uma
ONG de araque ou empresas controladas pelo ministro ou por amigos e
parentes do
ministro.
Copa
do Mundo. Negócio
da China.
corrupção. 1.
Forma de ladroagem praticada por adversários do governo. 2.
Forma de coleta de dinheiro que, praticada por companheiros, deve ser
tratada
como um meio justificado pelos fins. 3. Hobby preferido dos parceiros
da base
alugada.
crime
comum. Assassinato
de um prefeito do PT por
motivos político-financeiros, associados a divergências entre
integrantes de um
esquema de arrecadação de dinheiro sujo. (Ex.: A morte de
Celso Daniel foi
um crime comum)
Cuba. 1.
Ditadura que só
obriga o povo a ser feliz de qualquer jeito. 2. Forma de democracia que
prende
apenas quem discorda do governo.
cueca. Cofre
de uso pessoal utilizado no transporte de moeda
estrangeira adquirida criminosamente.
D
democratização da mídia. 1.
Erradicação da
imprensa independente. 2. Entrega do controle dos meios de comunicação
a
jornalistas companheiros, estatizados ou arrendados. (Ver controle
social da mídia)
direita.
Categoria em que
devem ser enquadrados todos os partidos e indivíduos que não obedecem
às ordens
de Lula. (Exs: O PSOL é de direita; Hélio Bicudo é de
direita)
ditador. Tirano
a serviço do imperialismo estadunidense. (Ver líder)
ditadura
do proletariado. Forma
de democracia tão avançada que dispensa o povo de votar ou
dar palpites porque os companheiros dirigentes sabem tudo o que o povo
quer.
doutor
honoris causa. Diploma
conferido a ex-presidentes que
nunca leram um livro, não sabem escrever e acham que “honoris” é um
Honório com
erro de revisão.
E
elite golpista. Balaio
socioeconômico
que junta todos os bilionários, os ricos, os integrantes da classe
média velha
ou nova, os pobres e os miseráveis que não votam no PT.
erro. 1.
Crime cometido por companheiros. 2. Caso comprovado de
corrupção envolvendo ministros ou altos funcionários do segundo escalão
ou de
empresas estatais.
espetacularização
do nada. Expressão
decorada pela Primeira
Companheira para ensinar que o que parece um tremendo escândalo é só
uma
distorção visual decorrente de um tipo de miopia causado por efeitos
especiais
produzidos pela imprensa.
esquerda.
1. Categoria
que abrange todos os que apoiam
Lula. 2. Conglomerado que junta em torno do mesmo chefe militantes do
PT,
antigos servidores da ditadura militar, coronéis de grotão, senhores
feudais,
capitalistas selvagens, socialistas que só pensam em dinheiro
e órfãos do
Muro de Berlim. (Exs: José Dirceu é de esquerda; José
Sarney é de esquerda)
F
factoide. Fato
relevante que,
para não deixar o PT ainda pior no retrato, deve ser exibido em tamanho
3 por 4 e em
matizes de rosa.
faxina
ética. 1.
Limpeza simulada para aumentar a sujeira. 2. Truque concebido para
convencer o eleitorado de que Dilma
Rousseff não conheceu nem de vista gatunos com os quais conviveu
durante oito
anos. 3. Serviço executado por faxineiras que não conseguem viver sem
lixo por
perto.
faxineira. Fantasia
usada por Dilma Rousseff para
fingir que varreu o lixo empurrado para baixo do tapete ou guardado no
bolso do
avental.
Fernando
Henrique Cardoso. 1.
Ex-presidente que, embora tivesse ampla
maioria no Congresso, fez questão de aprovar a emenda da reeleição com
a compra
de três votos no Acre só para provocar o PT. 2. Governante que, depois
de oito
anos no poder, só conseguiu inaugurar a herança maldita.
FHC. 1.
Grande Satã;
demônio; capeta; anticristo;.
satanás;
diabo. 2. Assombração que vive aceitando debater com Lula só para
impedir que o
maior governante de todos os tempos se dedique a ganhar o Nobel da Paz.
3.
Sigla que, colocada nas imediações do SuperLula,
provoca no herói brasileiro efeitos semelhantes aos observados no
Super-Homem
perto da kriptonita verde.
financiamento
de campanha. Expressão
usada por integrantes da quadrilha chefiada por José
Dirceu e por testemunhas de defesa em depoimentos na polícia ou na
Justiça
sobre o escândalo do mensalão.
Foro
de São Paulo.
1. Feira internacional que agrupa remanescentes de espécies
ideológicas extintas na Europa e em expansão na América Latina. 2.
Quermesse
destinada a arrecadar fundos para a Irmandade dos Órfãos do Muro de
Berlim.
G
governabilidade. 1. Graça
concedida a governantes que são
justos na divisão dos lucros. 2. Palavrão que justifica todas as
barganhas
bandidas entre o Planalto e a base alugada.
greve: 1.
Forma de luta a serviço dos oprimidos (quando
a paralisação
prejudica governos contrários ao PT). 2. Forma
de chantagem a serviço dos opressores do povo (quando
a paralisação prejudica governos controlados pelo PT)
grupo
insurgente.
Organização
terrorista que se opõe ao imperialismo ianque. (Ex: As
Farc são um grupo
insurgente)
H
herança maldita. Conjunto
de mudanças
ocorridas durante o governo FHC que incluem o Plano Real, a
estabilização da
moeda, a privatização de estatais em frangalhos, a modernização da
telefonia, a
Lei de Responsabilidade Fiscal, a consolidação da democracia e a
fixação das
diretrizes da política econômica que Lula manteve.
I
imprensa popular:
1. Ajuntamento de
meios de
comunicação patrocinados por estatais ou empresas beneficiadas por
obras
públicas, que publicam textos escritos por quem presta vassalagem ao
governo e
ao PT por vassalagem, idiotia ou dinheiro.
inclusão
social. Transferência
de pobres para a
classe-média sem aumento salarial.
inundação. Desastre
natural provocado por chuvas fortes que, embora se
repitam em todos os verões desde o século passado, continuam
surpreendendo o governo.
IPEA
(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). 1.
Fábrica de
brasileiros da nova classe média. 2.
Clube de
alquimistas especializados na transformação de pobre em ex-pobre sem
aumento de
salário.
J
justiça social.
Expressão que, repetida cinco vezes por dia durante dois anos,
induz um catador de lixo a acreditar que a única diferença que o separa
de um
banqueiro é que um deles dá gorjeta e o outro recebe.
L
líder. Ditador
inimigo do
imperialismo estadunidense. (Ver ditador)
livro
didático do MEC. Inovação
educacional que ensina a recitar
sem constrangimentos frases como “nós pega os peixe” ou jurar sem
hesitação que
10 menos 7 é igual a 4.
M
malfeito. Crime
praticado por
bandidos de estimação do governo federal ou do PT.
maracutaia. 1.
Expressão popularizada por Lula no
século passado na discurseira que denunciava o que todos os outros
partidos
faziam. 2. Expressão abolida por Lula desde que o PT passou a fazer
mais e
melhor que todos os outros partidos.
marco
regulatório. 1.
Conjunto de normas, leis e diretrizes que, se não fossem
atropeladas pelo governo de meia em meia hora, garantiriam o bom
funcionamento
de setores nos quais agentes privados prestam serviços de utilidade
pública. 2.
Balaio de leis que não pegaram.
Mensalão. Maior
escândalo que não
existiu entre todos os outros ocorridos no Brasil desde o Descobrimento.
mercadante. Gente
que revoga até o que considera irrevogável.
meu
querido/minha
querida. Expressões
usadas por
Dilma Rousseff quando está conversando em público com jornalistas ou
ministros
e não pode soltar o palavrão entalado na garganta.
mídia
golpista:
Imprensa
independente.
militância. Rebanho
formado por ovelhas tão
obedientes que, se o Grande Pastor ordenar, tentará atravessar o
despenhadeiro
sem ponte.
ministério. 1.
Equipe formada por 38 nulidades sob o
comando de um neurônio solitários. 2. Prova definitiva de
que o Brasil aprendeu a funcionar sem governo.
moralismo
udenista. Doença
que induz o portador a acreditar
que todos são iguais perante a lei, que corrupção é crime e que lugar
de ladrão
é na cadeia.
MST.
1. Entidade financiada pelo governo para fazer a reforma
agrária e levar à falência a agricultura. 2. Movimento
formado por lavradores que não têm terra e, por isso mesmo, não sabem
plantar nem colher.
N
né?. Corruptela
de “não é?”
usada pela Primeira Companheira para permitir que o neurônio solitário
repouse
alguns segundos depois de uma frase sem pé nem cabeça e antes de outra
que não
tem começo, meio ou fim.
neoliberalismo. Doutrina
pessoalmente concebida pelo demônio para disfarçar de
novidade o capitalismo selvagem do século 19.
no
que se refere.
Expressão usada pela
Primeira Companheira para avisar que lá vem besteira.
nuncaantesnestepaís. 1.
Expressão decorada pelo Primeiro Companheiro para ensinar ao
rebanho que o Brasil começou em 1° de janeiro de 2003 e que foi ele
quem fez
tudo, menos Fernando Henrique Cardoso.
O
Olimpíada de 2016. 1.
Versão em escala
cósmica dos Jogos Pan-Americanos mais bandalhos da história. 2.
Competição
esportiva que começa com a conquista da medalha de ouro pela equipe que
representa o Brasil na modalidade
assaltos orçamentais.
3. Negociata do século.
ONG. Organização
não-governamental
sustentada por negociatas governamentais.
ou
seja. Expressão
usada pelo Primeiro Companheiro para avisar que, como
também não entendeu o que acabou de dizer, vai recitar o mesmo mistério
com
outras palavras.
Orçamento. 1.
Montanha de reais
extorquidos dos pagadores de impostos que financia a gastança em
Brasília. 2. Bolo de dinheiro
dividida em fatias desiguais que o governo reparte
entre os partidos da base alugada para garantir a governabilidade.
(Ver governabilidade)
P
PAC.
Maior concentração de canteiros de obras abandonados do planeta.
palestrante. Disfarce
adotado por Lula para ganhar 200
mil dólares de empresários amigos para dizer, em 50 minutos, o que
passou oito
anos dizendo de graça a cada meia hora.
PIG. Partido
da Imprensa
Golpista, segundo os blogueiros estatizados agrupados no Partido da
Imprensa
Governista (PIG).
passaporte
diplomático.
Documento usado por
filhos, netos e agregados do ex-presidente Lula para furar a fila da
alfândega
e entrar em outros países sem mostrar o que levam na bagagem.
pedra
fundamental. Obra
do PAC que não será construída mas já foi inaugurada.
PT: Seita
que tem uma estrela
vermelha como símbolo e Lula como único deus.
petista: 1.
Devoto de Lula. 2. Indivíduo
convencido de que foi Lula quem criou o Brasil.
Petrobrás.
1.Estatal fundada
para cuidar dos
interesses do Brasil na OPEP depois da Descoberta do Petróleo, uma das
mais
notáveis façanhas de Lula. 2. Empresa que, quanto mais produz, mais
dinheiro
perde. 3. Buraco negro.
política
externa independente. 1.
Conjunto de diretrizes concebidas para
garantir que o Brasil esteja sempre contra os Estados Unidos e a favor
do Irã,
de Cuba, da Coreia do Norte e da Venezuela. 2. Escola diplomática onde
se
aprende a, diante de uma encruzilhada, escolher invariavelmente o
caminho
errado.
Predo
II. Dom
Pedro II segundo
Lula. (Ver Transposição
do São
Francisco)
pré-sal. Presente
que Lula ganhou de Deus por ter dispensado o Pai de
continuar cuidando do Brasil.
presidenta. Forma
de tratamento usada por candidatos a Sabujo do Ano ou
companheiros com medo daquele pito que fez José Sérgio Gabrielli cair
na
choradeira.
presunção
de inocência. Figura
jurídica usada no Brasil Maravilha
para ensinar que todo lulista culpado é inocente.
privatização.
Entrega ao
controle da iniciativa privada de empresas, atividades ou setores
administrados
até então por governos inimigos do PT. (Ver concessão)
R
recursos não-contabilizados. 1.
Caixa dois. 2. Dinheiro extorquido sem recibo de donos de
empresas que enriquecem com a ajuda do governo, empreiteiros de obras
públicas
ou publicitários presenteados com contratos sem licitação.
reforma
ministerial.
1. Substituição
de ministros pilhados em flagrante pela imprensa independente. 2.
Substituição
de ministros obrigados a deixar o cargo para disputar a próxima
eleição. 3.
Troca de seis por meia dúzia.
Regime
Diferenciado de Contratação (RDC).
Malandragem que
dispensa de licitações e limitação de gastos todos os contratos
envolvendo
obras ou serviços supostamente vinculados à Copa da Roubalheira e à
Olimpíada
da Ladroagem.
revisão
de contrato. Reajuste
de sobrepreços e propinas.
S
segundo escalão: Cabide
de empregos que
o governo usa para estimular, saciar ou diminuir a fome e a sede do
PMDB.
sindicalista. Companheiro
que abandonou o emprego
regular no século passado para exercer o lucrativo ofício de pelego.
sindicância
interna. Investigação
feita por companheiros especializados em absolver
por falta de provas.
Sírio-Libanês. Hospital
a que
recorrem Altos Companheiros com problemas de saúde para que o SUS, que
está
perto da perfeição, tenha mais vagas para os miseráveis, os pobres e a
nova
classe média inventada pelo IPEA. (Ver SUS)
SUS. Filial
em tamanho
gigante do Sírio-Libanês reservada a quem não tem dinheiro para
internar-se na
matriz. (Ver Sírio-Libanês)
T
taxa de sucesso. Propina
embolsada por
filhos, parentes e agregados de Erenice Guerra que usavam a influência da chefe da quadrilha e da Casa
Covil para permitir que
algum empresário malandro continuasse a fechar contratos com o governo
sem ter
cumprido o combinado em contratos anteriores. (Ex: Israel
Guerra subiu na vida não
porque é gatuno, mas por colecionar taxas de sucesso)
Transposição
do São Francisco. Tapeação
multibilionária inventada pelo ex-presidente Lula para
ser promovido a Dom Pedro III. (Ver Predo
II)
trem-bala. Trem
fantasma que partiu da cabeça de Lula e estacionou na
cabeça de Dilma Rousseff, onde vai atravessar o século em companhia do
neurônio
solitário.
U
União Nacional dos Estudantes (UNE). 1.
Entidade que
representou os universitários brasileiros até ser estatizada em 2003 e
transformar-se na União Nacional dos Estudantes Amestrados (UNEA),
premiada
pela vassalagem ao governo com uma sede nova projetada por Oscar
Niemeyer. 2.
Balcão de compra e venda de carteirinhas que garantem meia-entrada. 3.
Curso de
doutorado em maracutaias reservado a futuros ministros do Esporte. 4.
Clube recreativo
dirigido por estudantes que demoram 15 anos para concluir um curso que dura cinco. (Ver UNEA)
V
veja bem. Expressão
usada pelo
Primeiro Companheiro para avisar que vai descrever uma paisagem do
Brasil
Maravilha que só ele enxerga
Criação
da Política
Nacional de Leitura e Escrita será
analisada por
comissão
Da
Redação | 06/09/2016,
10h25 - ATUALIZADO EM
06/09/2016, 10h38
Biblioteca
pública Mário de Andrade,
em São Paulo
Cris Castello Branco/Governo SP
Proposições
legislativas
Projeto
que incentiva a leitura, a escrita, a literatura e as
bibliotecas de acesso público está pronto para votação na Comissão de
Educação,
Cultura e Esporte (CE). O Projeto de Lei do Senado (PLS) 212/2016, da senadora
Fátima Bezerra (PT-RN), institui a Política Nacional de Leitura e
Escrita
(PNLE).
—
A leitura, a escrita e a literatura são elementos indissociáveis e
fundamentais para o desenvolvimento humano. Por meio delas, homens e
mulheres
são capazes de criar uma nação que compreende seus desafios e buscar
soluções
para a construção de um país justo, sustentável e democrático —
argumenta a
senadora.
Entre
os objetivos do projeto, estão os de promover a literatura e
fomentar os processos de criação, formação, pesquisa, difusão e troca
de
conhecimento literário e acadêmico em território nacional e no
exterior, para
autores e escritores, por meio de prêmios, intercâmbios e bolsas. E
incentivar
a criação e implantação de planos estaduais e municipais do livro e da
leitura,
em fortalecimento ao Sistema Nacional de Cultura.
Para
o alcance dos objetivos da Política Nacional de Leitura e Escrita,
a senadora sugere a elaboração do Plano Nacional do Livro e Leitura
(PNLL), que
estabelecerá metas e ações, nos termos do regulamento da PNLE. Esse
plano
deverá viabilizar a inclusão de pessoas com deficiência, observadas as
condições de acessibilidade e o disposto nos acordos, convenções e
tratados
internacionais que busquem facilitar o acesso a obras literárias.
O
relator da proposta na CE, senador Paulo Paim (PT-RS) afirma, em seu
relatório pela aprovação, que considerando o passado recente do país,
anterior
à universalização do acesso ao ensino fundamental, é indispensável à
existência
de mecanismos complementares às políticas educacionais propriamente
ditas.
—
Ações voltadas para a ampliação da oferta de livros, instalação de
bibliotecas e centros culturais correlatos, entre outras medidas, são
essenciais para que os benefícios da leitura sejam consolidados —
afirmou.
Paim
propôs, no entanto, emenda alterando as datas previstas no projeto,
relativas ao Plano Nacional do Livro e Leitura. Ele sugere que o plano
seja
elaborado nos primeiros seis meses do mandato do chefe do Poder
Executivo, e
não até o final do primeiro ano do mandato, como no texto de Fátima
Bezerra. A
duração do plano, segundo o relator, deverá ser de 10 anos, enquanto no
projeto
original prevê-se quatro anos.
Prêmio
No
PLS 212/2016, a senadora Fátima Bezerra também sugere a criação do
Prêmio Vivaleitura, que seria concedido no âmbito da Política Nacional
de
Leitura, para valorizar e reconhecer as melhores experiências que
promovam o
livro, a leitura, a escrita, a literatura e as bibliotecas. O ato seria
em
conjunto do Ministério da Cultura e do Ministério da Educação.
Política
de incentivo permanente à leitura será
votada na Comissão de Educação
Da
Redação | 26/07/2016,
09h11
Alessandro Dantas/Agência Senado
Proposições
legislativas
Está
pronto para entrar na pauta na Comissão de Educação, Cultura e
Esporte (CE) o projeto de lei (PLS 212/2016) que
institui a Política Nacional de Leitura e Escrita. Da senadora Fátima
Bezerra
(PT-RN), a proposta já recebeu relatório favorável do senador Paulo
Paim
(PT-RS). De acordo com o texto, a política terá o objetivo de ser uma
estratégia permanente para promover o livro, a leitura, a escrita, a
literatura
e as bibliotecas de acesso público no Brasil.
Essa
política terá como diretrizes a universalização do direito ao
acesso ao livro, à leitura, à escrita, à literatura e às bibliotecas; o
fortalecimento
do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas e articulação com as demais
políticas de estímulo à leitura, ao conhecimento, às tecnologias e ao
desenvolvimento educacional, cultural e social do país, especialmente
com a
Política Nacional do Livro. O objetivo principal será democratizar o
acesso ao
livro e aos diversos suportes da leitura por meio de bibliotecas de
acesso
público, dentre outros espaços de incentivo à leitura, de forma a
ampliar os
acervos físicos e digitais e as condições de acessibilidade.
"Este
projeto configura as bases institucionais para superarmos o
caráter descontinuado e pulverizado com que as iniciativas de estímulo
à
leitura têm sido historicamente implementadas",
afirma Fátima Bezerra na justificação de sua proposta.
O
texto estabelece que o Poder Executivo deverá
elaborar o Plano Nacional de Leitura e Escrita. O parecer favorável do
relator
altera a periodicidade da elaboração desse plano, que é de 4
em e 4 anos no projeto original e passa para 10 em 10 anos, no
relatório. Paim
também alterou a data de entrega do plano, que deverá acontecer até os
seis
primeiros meses do mandato do presidente da República, ao invés de ser
até o
fim do primeiro ano do mandato de acordo com o projeto original.
"Um
país como o Brasil não pode prescindir de uma política que
fortaleça mecanismos institucionais de incentivo à leitura e à escrita.
Considerando nosso passado recente, anterior à universalização do
acesso ao
ensino fundamental, é indispensável a
existência de
mecanismos complementares às políticas educacionais propriamente ditas.
Ações
voltadas para a ampliação da oferta de livros, instalação de
bibliotecas e
centros culturais correlatos, entre outras medidas, são essenciais para
que os
benefícios da leitura sejam consolidados", afirma Paim no relatório.
A
proposta estabelece também a criação do Prêmio Vivaleitura, a ser
concedido com o objetivo de estimular, fomentar e reconhecer as
melhores
experiências que promovam o livro, a leitura, a escrita, a literatura e
as
bibliotecas.
A
proposta será votada em caráter terminativo na comissão. Se aprovada e
não houver recurso para ser analisada em Plenário, poderá seguir para a
Câmara
dos Deputados.
Agência
Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência
Senado)