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Gíria Ano XXI- Nº 142 Março e Abril de 2022
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Veja o que mandouAntónio Pinho, de Lisboa: Aorigem da línguaportuguesa:
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Veja o que me mandouRubem Amaral
Junior :
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do programaSem Papas na Língua, com Ricardo Boechate
Dionisio de Souza
naBand News Fluminense, em 19,07.2018sobre o lançamento da 9ª. Edição
do Dicionário de Gíria.
https://fatosfotoseregistros.wordpress.com/2018/07/19/spl20180719/
7OCDE:
Brasil sofre com abismo em nível de leitura entre jovens de alta
e baixa renda
7816
setembro 2021
Brasil
registra
uma das maiores disparidades de nível de leitura entre jovens de baixa
e alta
renda
A renda e a posição socioeconômica têm grande influência sobre a capacidade de leitura e aprendizado dos jovens -
e essa desigualdade é mais acentuada no Brasil do que em grande parte do mundo, aponta a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico)
em seu
relatório Education at Glance, divulgado nesta quinta-feira (16/9).
Por
sua vez, a capacidade de leitura
e interpretação de textos afeta a habilidade dos jovens em se
desenvolverem
social e profissionalmente e exercerem sua cidadania.
A OCDE usa como base comparativa os resultados de leitura do Pisa 2018, o exame internacional aplicado pela entidade em jovens de 15 anos nos 38 países-membros do grupo e em Argentina,
Brasil,
China, Índia, Indonésia, Rússia, Arábia Saudita e África do Sul.
'Nativos
digitais' não sabem buscar
conhecimento na internet, diz OCDE
A
habilidade de leitura é definida
pela OCDE como a "capacidade de entender, usar e refletir sobre textos
escritos de modo a conquistar objetivos, desenvolver conhecimento e
potencial e
participar da sociedade".
Em
uma escala de 1 a 6, o nível de
leitura considerado básico é o 2 - estágio em que os estudantes
"começam a
demonstrar competências que vão lhes permitir participar de modo
efetivo e
produtivo na vida como estudantes, trabalhadores e cidadãos".
4
O que
a China
quer com ofensiva contra gigantes de tecnologia do próprio país
'Trágico
e
hediondo': o relato de pediatra sobre internação recorde de crianças
por covid
nos EUA
Covid-19:
'Meu chefe ameaçou cortar
meu salário se eu fizer home office'
77
Amnésia
geracional: a perda
de memória que prejudica o planeta
Fim
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No
Pisa 2018, os alunos brasileiros
pontuaram, em média, 413 em leitura (para efeitos comparativos, a
China, que
encabeça o ranking, pontuou 555 nesse quesito), mantendo-se
praticamente
estagnado na última década.
E
essa média esconde disparidades
sociais, que foram exploradas no relatório apresentado nesta quinta.
No
Brasil, diz a OCDE, a proporção de
jovens da camada mais pobre que conseguiu alcançar o nível 2 em leitura
do Pisa
foi 55% menor do que a de jovens brasileiros de renda mais alta.
Essa
disparidade é 26 pontos
percentuais superior à média dos países da OCDE, de 29%, onde também se
observa
desigualdade em leitura entre alunos ricos e pobres.
"Entre
os fatores que
influenciam o desempenho na educação, o status socioeconômico tem o
maior
impacto nas habilidades de literacia dos jovens de 15 anos, mais do que
seu
gênero ou país de origem", diz o relatório Education at Glance.
No
Brasil, porém, observou-se
"uma das maiores disparidades de performance entre os países que têm
dados
disponíveis", prossegue o texto.
O
tema havia sido abordado pela OCDE
em maio deste ano, quando a entidade divulgou
que, no Brasil, apenas
um terço (33%) dos estudantes havia sido capaz de distinguir fatos de
opiniões
em uma das perguntas aplicadas no Pisa.
Na
ocasião, o diretor de educação da
OCDE, Andreas Schleicher, também se disse preocupado com o aumento no
"abismo cultural" entre estudantes de classes sociais mais
avantajadas e os mais pobres em todo o mundo.
Enquanto
entre os estudantes mais
ricos o número de livros em casa se manteve estável entre 2000 e 2018,
esse
número caiu consideravelmente entre os estudantes mais pobres
globalmente.
O
status socioeconômico segue tendo
impacto na vida dos jovens ao diminuir seu acesso ao ensino superior e,
desse
modo, deixá-los mais vulneráveis ao desemprego, prossegue o relatório.
Legenda
da foto,
Acesso
a livros
também é menor entre jovens de baixa renda, o que produz um 'abismo
cultural'
Mulheres
estudam mais, mas têm menos
emprego
O
relatório lançado pela OCDE nesta
quinta aborda diferentes aspectos da desigualdade na educação global,
desde
questões de gênero até os impactos da pandemia no ensino.
No
caso do Brasil, um dos pontos
destacados é o fato de as mulheres terem, em média, mais tempo de
educação que
os homens, mas enfrentarem barreiras adicionais no mercado de trabalho.
Embora
mais mulheres brasileiras de
25 a 34 anos tenham diplomas do ensino superior do que homens (27%
contra 20%,
segundo dados de 2018), elas têm mais probabilidade de estarem
desempregadas do
que eles.
A
OCDE cita que, enquanto 85% dos
homens com ensino superior estavam empregados no Brasil em 2018, entre
as mulheres
com a mesma qualificação essa taxa era de 77%.
Essa disparidade foi acentuada na pandemia, conforme um estudo recente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), que apontou que mulheres estavam, junto a negros e jovens,
entre
os grupos mais
vulneráveis ao desemprego no país.
Gastos
com educação
No
que diz respeito a gastos na
educação, segundo os dados de 2018, o Brasil gastou porcentagem do PIB
(5% na
época) semelhante à média da OCDE.
No entanto, quando se observa o gasto por aluno (da educação básica até o ensino superior), ele é de apenas um terço da média gasta pelos países da OCDE: US$ 3,2 mil por estudante anualmente,
contra
US$ 10 mil por estudante na média da OCDE.
Os dados mais recentes apontam uma redução nos investimentos na educação básica pública do país: segundo o Anuário do setor, produzido pela entidade Todos Pela Educação,
Estados e municípios brasileiros gastaram R$ 21 bilhões a menos em 2020 em relação ao ano anterior
-
e essa redução de gastos ocorreu justamente durante a pandemia, quando
o setor
enfrentou desafios sem precedentes.
Nesta quarta-feira (16/9), o Senado aprovou em primeiro turno uma PEC (proposta de emenda constitucional) que isenta de responsabilidade gestores públicos que não tenham investido
o percentual mínimo de 25% de receitas com educação em 2020, por conta da pandemia.
O
texto da ainda precisa ser votado em segundo turno e seguir à
Câmara dos Deputados.
Defensores alegam que o ajuste é necessário por conta da queda de arrecadação e desequilíbrio fiscal na pandemia; críticos, porém, afirmam que a proposta abre perigosos precedentes,
traz retrocessos a um setor já duramente abalado pelo tempo de aula perdido durante o fechamento das escolas e "premia"
gestores que não se
dedicaram à educação em um momento crítico como o da implementação do
ensino
remoto.
AVISO
AOS NAVEGANTES
Girias do Brasil, Portugal, Angola e Moçambique. Gírias das redes sociais. Regionalismos
de
todos o estados
brasileiros.
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