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Gíria Ano XXI- Nº 130 Março e Abril de 2020
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nosso Facebook,com as últimas questões gírias e da língua portuguesa.
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sobre alínguaportuguesa e que é do seu interesse conhecer.
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giria portuguesa e divirta-se ! (necessario PowerPoint )
Veja o que mandouAntónio Pinho, de Lisboa: Aorigem da línguaportuguesa:
https://www.youtube.com/watch?v=EtBief6RK_I
Veja o que me mandouRubem Amaral
Junior :
Ouça olink
do programaSem Papas na Língua, com Ricardo Boechate
Dionisio de Souza
naBand News Fluminense, em 19,07.2018sobre o lançamento da 9ª. Edição
do Dicionário de Gíria.
https://fatosfotoseregistros.wordpress.com/2018/07/19/spl20180719/
O
Globo
22-02-2020
Linguagem
da caserna vira o novo
‘idioma’ do Planalto
Naira
Trindade
23/02/2020
- 04:30
BRASÍLIA
- Ao receber o texto final da reforma administrativa, o
presidente Jair
Bolsonaro avisou
que iria “papirar” todo
o conteúdo da proposta antes de decidir sobre o envio ao Congresso. A expressão, que num primeiro momento soa estranha a civis,
faz parte de um vasto vocabulário militar que tem se tornado comum no Palácio do Planalto. Em pouco mais de um ano de governo,
servidores
já aprenderam que
Bolsonaro não estuda, papira. Não dá dica, dá bizu. E, se a missão é
fácil,
trata-se de um “galho fraco”.
Três semanas atrás, quando Bolsonaro foi questionado por jornalistas se Onyx Lorenzoni, então ministro da Casa Civil,
havia
favorecido seu estado, Rio
Grande do Sul, no primeiro ano de governo, respondeu:
— Se estiver acontecendo, teremos problemas pela frente, mas até o momento não plotei isso aí do Onyx não, até o momento — afirmou,
usando
a palavra plotar
para dizer que não tinha descoberto nada sobre o tema.
Durante a cerimônia que transferiu o Conselho da Amazônia para o comando do vice-presidente Antônio Hamilton Mourão,
o
ministro Augusto Heleno (Gabinete da
Segurança Institucional) explicou como nasceu o brado “selva”.
— O homem que contribuiu decisivamente para que a Amazônia aparecesse para o Brasil inteiro foi o coronel Jorge Teixeira — afirmou,
explicando
que o militar
era avesso a burocracia e achava muito demorada a saída de viaturas do
Centro
de Instrução da Amazônia.
— Então, Teixeira adotou o seguinte: as viaturas que eram do Centro de Instrução, quando passassem pelo corpo da guarda,
não precisam anotar número da viatura, quilometragem, quantos litros de gasolina, bastava falar “selva” e passar — explicou,
convidando
os presentes a fazer o brado no Planalto.
Heleno
gritou: “Tudo pela Amazônia!”
e
os presentes responderam: “Selva!”.
de “missão dada é missão cumprida”, quando não se pode rejeitar o pedido do superior. Ou até mesmo que “dar as costas” significa
confiar no parceiro de guerra, como o ministro Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) diz em relação a Braga Netto,
que
assumiu o comando da Casa Civil.
O novo dicionário
palaciano
Acochambrar:
ficar de corpo mole para
executar alguma função, relaxar, vagabundar
Arrego:
expressão usada quando
se está muito indignado
Arranchar:
comer
Avançar:
entrar
Bisonho:
pessoa inexperiente
Bizu:
uma dica, um conselho
Baixaria:
ato de fazer algo feio
Caserna:
nome dado ao quartel
Camuflar: se
esconder
Dar
as costas:
sinal de confiança
Dar
golpe:
burlar um regulamento
Dar
sopa na crista:
querer aparecer e não se dar bem por isso
Embuste:
gabar-se, tirar onda,
contar vantagem
Escamotear:
fugir de
responsabilidades
Estar
de baixa:
estar doente
Galho
fraco:
tarefa fácil de se cumprir
Ir
na rota:
seguir destino
Jangal:
vem de jungle (selva, em
português) e significa situação ruim, difícil
Laranjeira:
quem vive dentro do
quartel, quem mora no quartel
Missão
cumprida:
quando a tarefa é resolvida
Moita:
quem não é visto, quem
fica quieto
Mulambo:
mal feito, mal vestido
No
pau da goiaba:
a coisa como ela realmente é; sem rodeios
Papirar:
estudar
Paisano:
civil
Piruar: se
oferecer para algo;
está piruando tirar serviço no próximo fim de semana
Plotar:
descobrir
Raro:
sujeito estranho,
esquisito
Rolha:
que não tem muita
utilidade, sem objetivo, meio inútil
Sanhaço:
situação difícil,
preocupante, instável
Safo:
descolado, esperto, que
resolve todos os problemas, experiente
Segue
o destino:
ir embora
Selva:
grito de guerra
Ter
permissão:
estar autorizado a tomar alguma medida
Torar:
dormir
Última
forma:
esqueça o que eu disse, recuar de alguma decisão
Zaralho:
bagunça
Zero:
estar entre os dez
primeiros da turma
Zero
um:
melhor colocado, número um da turma
(Colaborou
Daniel Gullino)
'Um
chopis e dois
pastel': como surgiu o 'paulistanês', sotaque falado nas
ruas de SP
Por
Evanildo da Silveira
Folha
de São Paulo
02-02-2020
São
Paulo
"Um chopis e dois pastel",
"choveindo", que também pode soar como chovennndo", "orra
meu" e "véio" são expressões
ou pronúncias que tornam possíveis,
para muita gente, a identificação do falante como nativo da cidade de
São
Paulo.
É o "dialeto" ou sotaque paulistano, tão diferente de outros, mas tão próprio e característico de quem o expressa,
como
o chiado o é para os cariocas. Ele se formou ao longo dos 466 anos da
cidade,
completados no dia 25 de janeiro de 2020.
Cada modo de falar é próprio de uma comunidade, seja um bairro, uma cidade, um estado ou país —basta ver as diferenças
entre
o português falado no Brasil e o de Portugal. O
desenvolvimento do "paulistanês" é resultado da história da própria
cidade.
No princípio eram os índios, com suas dezenas de línguas —cerca de 380 em todo país, na época do descobrimento— principalmente
o tupi ou tupi antigo, falado pelas tribos de povos dessa etnia, que habitavam a maior parte do litoral do Brasil no século 16, aí incluído
o
Planalto de Piratininga, onde está assentada a cidade de São Paulo.
Entre elas estavam os tupinambás, tupiniquins, caetés, tamoios, potiguaras, temiminós e tabajaras. Depois vieram os colonizadores portugueses,
de várias partes de Portugal, cada uma com seu linguajar e sua pronúncia. Mais tarde chegaram os escravos africanos e suas variadas línguas e,
mais recentemente, os imigrantes de diversos países, com
destaque para os italianos.
"O sotaque da cidade de São Paulo é uma grande mistura", diz o músico e pesquisador Ivan Vilela, da Faculdade de Música, da Escola de Comunicações e Artes,
da Universidade de são Paulo (ECA-USP). "Inicialmente, até o final do século 19, era o caipira, que ainda está presente em todo o interior do estado, sul de Minas Geras e
Triângulo
Mineiro, que foi o eixo de difusão da cultura bandeirante."
De acordo com ele, autor do livro "Cantando a Própria História: Música Caipira e Enraizamento", o "paulistanês" começa a receber uma série de injeções linguísticas a partir dessa época.
"Para
se ter uma ideia, em 1883 o censo da
população da cidade mostrou um número maior de italianos do que de
brasileiros", diz.
"Eles deixaram uma marca muito forte no sotaque paulistano, que pode ser visto na obra de Juó Bananère [pseudônimo usado pelo escritor e poeta
brasileiro Alexandre Ribeiro Marcondes Machado para criar obras literárias usando o modo de falar da colônia italiana de São Paulo na primeira metade
do século 20] e quando se ouve Adoniran Barbosa."
Vilela explica ainda que o sotaque caipira foi "expulso" da cidade. "Num processo de modernização, São Paulo começou a banir todos esses traços arcaicos,
dentre eles a própria 'língua' caipira", diz. "Paralelamente a isso, houve a proclamação da República, com todo seu ideário positivista, que deu suporte a ela e
interferiu
na relação da população com a cultura popular que a cercava. Começou a
haver
uma prevalência do saber erudito sobre o popular."
Depois começaram a chegar outras levas de imigrantes, como japoneses, espanhóis e libaneses. A consequência foi que em cada canto da cidade surgiu uma marca característica.
"Na
zona sul,
na região de Santo Amaro, por exemplo, predomina o sotaque nordestino.
Na zona
norte a influência já é mais portuguesa", afirma Vilela.
Além disso, o êxodo rural em direção à capital, ocorrido a partir de 1920, como a derrocada da cultura do café, trouxe de volta o falar caipira para a
cidade de São Paulo, segundo ele. A historiadora e linguista Lívia Oushiro, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), tem outra explicação para a presença,
até hoje, do sotaque caipira na capital.
"É difícil determinar se ele 'ressurgiu' na periferia ou se nunca desapareceu da cidade", diz. "Acho a segunda hipótese mais provável.
Mas, sem dúvida, a sua presença nas periferias tem a ver com o grande influxo de migrantes do interior à cidade de São Paulo ao longo da
segunda
metade do século 20."
O
TAL DO "R"
Ela explica que no Brasil, o grande diferenciador de sotaques é a pronúncia da letra "R", principalmente quando em final de sílaba,
em palavras como "porta" e "mulher". "Na capital paulista, há duas pronúncias principais para esse som: o chamado 'R retroflexo',
que é também conhecido como 'R caipira' e que está bastante presente na fala dos moradores de periferia [pense, por exemplo,
num
rapper falando 'certo, mano!']", explica.
"A outra é o chamado 'R tepe', que é usado principalmente nas regiões centrais da cidade." Esse R soa como na palavra "pirata",
diferentemente
do R retroflexo, que é usado em
Piracicaba, por exemplo, como em "porrrta".
"O primeiro é considerado um traço mais 'central' geograficamente, e pode ter conotações de classe (mais alta)
e as concomitantes associações de formalidade", diz o linguista Thomas Daniel Finbow, do Departamento de Linguística,
da Faculdade de Filosofia, Letras e
Ciências Humanas, da USP. "O retroflexo, por sua vez, é visto como mais
periférico e informal."
Uma outra característica facilmente reconhecível do "paulistanês" é o jeito de pronunciar as sílabas "ti" e "di"
—que soam como "tchi" e "dgi"—, de acordo com Lívia, que é autora da tese de doutorado sobre o tema.
Ela lembra ainda da ditongação (união, em uma mesma sílaba, de uma vogal silábica e uma semivogal) do
"en" em palavras como "fazenda" e
"entendendo". "Elas acabam sendo pronunciadas como
'fazeinda" e 'enteindeindo'."
São Paulo tem também vocábulos próprios. O paulistano usa, por exemplo "'marmita', 'busão' e 'mexerica' em vez de 'quentinha',
'coletivo/ônibus', 'tangerina/bergamota' de outras regiões",
afirma a linguista.
"OS
CARRO VERMELHO"
Se observar direito, quem visita a cidade vai notar que em algumas regiões, principalmente naquelas com
maior número de descendentes de italianos, como os bairros da Mooca e da Bela Vista (Bixiga),
não
se usa muito o plural, como em "os
carro vermelho".
Isso porque o italiano não usa o "s" para formar o plural.
"No caso do italiano, ele deriva do caso nominativo latino, cujo plural é formado pelo uso, no final da palavra,
de 'i', para o masculino, e de 'e', para o feminino, e não do 's'", diz Manoel Mourivaldo Santiago-Almeida,
doutor
e pós-doutor em Letras e professor titular
da USP.
"O português e o espanhol usam o "s", porque derivam do acusativo plural latino, que já o tinha.
Isso
é um exemplo de como a gramática de um idioma influencia outro."
Para Finbow, apesar de em muitos casos fugir das normas cultas da língua portuguesa,
não se deve considerar o sotaque paulistano —ou qualquer sotaque— como "errado".
"Ele não deveria ser enxergado como uma série de desvios da norma padrão, porque as raízes de alguns
traços das variedades paulistanas antecedem a formação de uma norma culta
e
são fundamentalmente independentes dela", explica.
BBC
News Brasil
"PORTUGUÊS"
É O
ÚNICO IDIOMA EM QUE SE PODE
ESCREVER
UM
TEXTO SÓ COM A LETRA"P". PODEMOS PARTIR?
MANDOU-ME
Dodora
Marquesm de Acopiara, residete em ATENAS, Grécia.
Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir.
Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres.
Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar
panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas.
.
preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém,
pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se
principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas
perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, pediu permissão para pintar
palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos,
perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se. Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando,
porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente
para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo… "Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios,
pintando
principais portos portugueses".
.
populares, pobres, pedintes. -
"Paris! Paris!" Proferiu Pedro Paulo. -"Parto, porém penso pintá-la
permanentemente, pois pretendo progredir".
Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente,
pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai.
Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: -Pediste permissão para praticar pintura,
porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? -Papai, proferiu Pedro Paulo,
pinto porque permitiste, porém preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo
permanecer por Portugal. Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente,
pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando.
Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima,
pois
pretendiam pernoitar pertinho,
para procurar primo Péricles primeiro.
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Face a crise das livrarias que estão sumindo e sendo substituídas por farmácias , festa food e oficinas de corte de cabelo, unhas e estética, Nada mau,
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