Jornal
da Gíria Ano XVI- Nº97 – Março e Abril de 2015
Ouça
aqui giria portuguesa e divirta-se ! (necessario PowerPoint )
Veja o que mandou António Pinho, de Lisboa: A origem da língua portuguesa:
https://www.youtube.com/watch?v=EtBief6RK_I
Veja o que me mandou
Rubem Amaral Junior :
Em
novembro, tivemos 241 sessões, 238 usuários e 266
visualizações de nosso site.
Fomos
visitados no exterior em Portugal, Estados Unidos
(Nova Iorque), Alemanha, Peru, Espanha, Itália, Chile, Colômbia,
França, Índia,
Tailândia,
Emirados Árabes, Argentina, Bulgária, Costa
Rica, Grécia, Hong Kong e Irlanda.
No
Brasil, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Brasília,
Fortaleza, Curitiba, Salvador, Goiânia, Belém, Porto Alegre, São Luís,
Niterói,
Campinas, São Bernardo do Campo, Manaus, Vitória, Divinópolis e Uberaba.
Em
dezembro, chegamos a 232 sessões, 324 usuários e 372
visualizações.
No
exterior, fomos visitados por pessoas de Portugal
(Lisboa e Porto), Índia, Itália, Estados Unidos, Argentina, Espanha,
Reino
Unido, Guatemala, Venezuela,
Angola, Bélgica, Canadá, Alemanha,
França, Polônia, Tailândia e
Barbados.
No
Brasil, São Paulo, Ri de Janeiro, Brasília, Belo
Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Sçao Luóis, São José dos
Campos, Maceió,
Manaus, Cuiabá, Niteroi, Florianópolis e Campinas.
No
exterior fomos visitados em Portugal (Lisboa), Guatemala (Cidade da
Guatemala),
Itália Bolonha),
Estados
Unidos (nova Iorque), Índia (Nova Delhi), Argentina (Buenos Aires),
Alemanha,
Indonésia, Malásia, Filipinas, Bucareste, Colômbia, Reino Unido,
México,
Paraguai, Austrália, Bulgária e Chile.
-
a razão é porque
- a
últimaversão
definitiva
- abertura inaugural
- acabamento final
- amanhecer o
dia
-
anexo juntoà
carta
-
certeza absoluta
- comparecer
em
pessoa
- continua
apermanecer
- conviver junto
-
criação nova
-
de sua livreescolha
-
detalhes minuciosos
-
elo de ligação
--
em duas metades iguais
-
-empréstimo temporário
- encarar de frente
- - escolha opcional
- expressamente proibido
- facto real
- gritar
bem
alto
- há anos atrás
-
juntamente
com
-
multidão de pessoas
-
nos
dias 8, 9 e 10, inclusive
-- outra
alternativa
- planear antecipadamente
-
possivelmente
poderá
ocorrer
-
propriedade característica
-
quantia exacta
- retornar de
novo
- sintomas indicativos
- superávit
positivo
= - surpresa inesperada
todos foram
unânimes
-
vereador
da cidade
acabamento final
adie para depois
arde em chamas
aviso prévio
Cala a boca!”
certeza absoluta
cidades do mundo
consenso geral
doença má
dores
desconfortáveis
elos de ligação
encarar de frente
erário público
estreia pela primeira
vez
factos reais
governante
gritar alto
habitat natural
hemorragias de sangue
já agora
maluco da cabeça
metades iguais
multidão de pessoas
ofertas
gratuitas
opinião pessoal
pequenos detalhes
político da nação
principal protagonista
recordou o passado
relações bilaterais
entre dois países
sentidos pêsames
sorriso nos lábios
surpresas inesperadas
todos sem excepção
verá com os seus
próprios olhos
viúva do falecido
viver a vida
ESTARRECEDOR
Enem
2014:
resultados na redação são ‘assustadores’, segundo especialistas.Mais
de 529 mil estudantes tiraram nota zero na prova; média geral caiu
quase 10% em
relação a 2013
por
Carolina
Brígido / Eduardo Vanini / Lauro Neto
14/01/2015
7:00
/ Atualizado
14/01/2015 11:48
. RIO E BRASÍLIA - A expressiva queda de
9,7% na
nota média da redação do Enem 2014 em relação à edição anterior acendeu
a luz
amarela no governo e chamou a atenção de especialistas. Índices cada
vez mais
baixos de leitura e a pouca familiaridade com o tema proposto pelo
exame —
publicidade infantil — podem ter contribuído para o recorde de 529 mil
candidatos, ou 8,5% do total, com nota zero. Apenas 250 entre 5,9
milhões de
estudantes que tiveram seus textos corrigidos alcançaram o conceito
máximo
(mil). Ao resultado ruim na disciplina (nota 470,8, ante 521,2 em 2013)
se
somou ainda uma considerável queda (7,3%) no desempenho médio em
matemática,
contribuindo para uma diminuição da nota geral de 1%.
Especialistas se assustaram com a
queda no rendimento de redação.
Para o coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel
Cara,
em linhas gerais, o quadro mostra a necessidade de reforço no ensino e
na
avaliação acerca da leitura e da escrita nos anos finais dos ensinos
médio e
fundamental. Segundo ele, o Brasil ainda prioriza a leitura em
detrimento da
escrita.
— Na prática, as aulas de língua
portuguesa não estão reforçando a
dissertação — avalia. — E não estou falando de ensinar aos alunos como
escrever
em português formal, mas de lhes proporcionar condições de se expressar
textualmente da maneira adequada.
A educadora Andrea Ramal, doutora em
educação pela PUC-Rio, reforça os argumentos de Cara:
— Meio milhão de estudantes com nota
zero é absurdo. Temos aí um
número significativo de analfabetos funcionais, que não conseguiram
entender o
enunciado. Isso mostra que o Brasil continua a formar alunos no ensino
médio
sem a devida preparação para entrar na universidade.
Para ela, os resultados do Enem 2014
ratificam a estagnação
vivenciada pelo ensino médio brasileiro nos últimos anos, revelada,
inclusive,
por outros indicadores.
— O Ideb (Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica) e o Pisa
(Programa Internacional de Avaliação de Alunos) já nos mostram que não
saímos
do lugar nos últimos anos — ilustra. — Desde o primeiro mandato da
presidente
Dilma, esse é o quarto ministro da Educação. E todos os anteriores
disseram que
uma das metas é reformar radicalmente o ensino médio. E, agora, Cid
Gomes disse
o mesmo. A gente percebe, então, que vão-se
os
ministros, ficam as promessas.
Em matemática, a queda na média das
notas foi de 514,1 para 476,6.
Neste caso, Daniel Cara disse acreditar que a baixa reflete uma
oscilação
esperada dentro do panorama de uma avaliação como o Enem, no contexto
contemporâneo brasileiro.
— Como o número de participantes
cresceu, a tendência é cair a
média. Essa oscilação é natural e seguirá por mais alguns
anos, enquanto houver essa variação no número de candidatos — observa.
— E isso
é bom, pois significa que mais brasileiros estão vendo o ensino
superior em
seus horizontes através do Enem.
Já a professora e coordenadora de
Matemática do Colégio Sarah
Dawsey, Andrea Canela, acha que uma mudança no perfil da prova
observada ao
longo dos últimos anos também pode estar por trás da queda no
desempenho.
— Desde 2009, algumas pegadinhas
começaram a aparecer com mais frequência.
E, como a prova de matemática é a última de um dia bastante cansativo,
já que
há um total de 90 questões e a redação, os alunos não têm tempo de
revisar suas
respostas, muita vezes
caindo nessas armadilhas —
comenta. — A queda nas notas não chega a equivaler a um percentual
altíssimo,
mas mostra que é preciso observar com atenção os próximos resultados.
Houve aumento nos pontos conquistados
em ciências humanas,
ciências da natureza e linguagens. As notas de ciências da natureza
apresentaram aumento médio de 2,3%: foram de 473,2 para 484. Em
ciências
humanas, a pontuação saltou de 515,1 para 543, um crescimento de 5,4%.
E, em
linguagens, houve incremento de 489,1 para 508,1 (3,9%).
Durante uma coletiva de imprensa para
comentar os resultados, os
representantes do governo federal elencaram as razões que levaram às
anulações
de mais de meio milhão de redações. Entre os candidatos que zeraram na
disciplina, 217,3 mil fugiram do tema, 13 mil copiaram o texto
motivador, 7,8
mil escreveram menos de sete linhas, 3,3 mil incluíram alguma parte
desconectada do texto principal e 955 ofenderam os direitos humanos.
Essas
pessoas estão automaticamente eliminadas: não poderão se inscrever no
Sistema
de Seleção Unificada (Sisu), que será aberto na próxima segunda-feira.
O tema da redação foi diretamente
relacionado pelo ministro ao
resultado ruim na redação. Em 2013, o texto pedido era sobre a Lei
Seca,
assunto amplamente debatido na sociedade e na imprensa. A publicidade
infantil,
que apareceu no ano passado, não é, para ele, “popular”. O ministro da
Educação, Cid Gomes, porém, não deixou de reconhecer que a má qualidade
do
ensino público e a pouca leitura dos estudantes ajudam a explicar o
tombo.
O
GENIAL PITÁGORAS E A
GEOMETRIA...
Pitágoras estava com um problema e não conseguia resolver.
Alem disso, não parava mais em casa.
A mulher dele, Enusa, aproveitava-se da situação e transava com os
quatro
cadetes do quartel ao lado.
Um dia, cansado, Pitágoras voltou mais cedo para casa, pegou Enusa no
flagra e
matou os cinco que faziam uma orgia.
Na hora de enterrar os safados, em consideração à esposa, dividiu o
cemitério
ao meio e de um lado a enterrou.
O outro lado dividiu em quatro partes e enterrou cada cadete num
quadrado.
Subiu na montanha ao lado do cemitério
para
meditar e, olhando de cima para o cemitério, achou a solução do seu
problema.
Era óbvio:
a soma dos
quadrados dos cadetes, era igual ao
quadrado da Puta Enusa.
Se tivessem me
ensinado assim, eu nunca teria
esquecido.
Como
disse Lula:
"51 dividido por 2, dá
meio litro pra cada
um!!!"
COISAS DE PORTUGUÊS
Francicarlos Diniz - jornalista
e escritor, pós- graduado em
Comunicação pela USP
A
palavra "coisa" é um bombril
do idioma. Tem mil e uma utilidades. é aquele
tipo de termo-muleta ao qual a gente recorre sempre que nos faltam
palavras
para exprimir uma idéia.
Gramaticalmente,
"coisa" pode
ser substantivo, adjetivo, advérbio. Também pode ser verbo: o Houaiss
registra
a forma "coisificar". E no Nordeste há "coisar": Ô, seu
"coisinha", você já "coisou" aquela coisa que eu mandei
você "coisar"?
Na
Paraíba e em Pernambuco,
"coisa" também é cigarro de maconha.
Em
Olinda, o bloco carnavalesco
Segura a Coisa tem um baseado como símbolo em seu
estandarte. Alceu
Valença canta: Segura a "coisa" com muito cuidado / Que eu chego já."
Já
em Minas Gerais ,
todas as coisas são chamadas de trem. (menos o trem, que lá é chamado
de
"coisa"). A mãe está com a filha na estação, o trem se aproxima e ela
diz: "Minha filha, pega os trem que lá vem a "coisa"!.
E,
no Rio de Janeiro? Olha que
"coisa" mais linda, mais cheia de graça...
A
garota de Ipanema era coisa de fechar
o trânsito! Mas se ela voltar, se ela voltar, que "coisa" linda, que
"coisa" louca. Coisas de Jobim e de Vinicius, que sabiam das
coisas.
Coisa não tem sexo: pode ser masculino ou feminino.
Coisa-ruim
é o capeta. Coisa boa é a
Juliana Paes. Nunca vi coisa assim!
Coisa também não tem tamanho.
Na
boca dos exagerados, "coisa
nenhuma" vira um monte de coisas...
Mas
a "coisa" tem história
mesmo é na MPB. No II Festival da Música Popular Brasileira,
em 1966, a
coisa estava na letra das duas vencedoras: Disparada, de Geraldo
Vandré:
Prepare seu coração pras "coisas" que eu vou contar..., e A Banda, de
Chico Buarque: pra ver a banda passar, cantando "coisas" de amor...
Naquele ano do festival, no
entanto, a coisa tava preta (ou melhor, verde-oliva). E a
turma da Jovem
Guarda não tava nem aí com as coisas:
"coisa"
linda, "coisa" que eu adoro!
Para
Maria Bethânia, o diminutivo de
coisa é uma questão de quantidade afinal, são tantas "coisinhas"
miúdas. E esse papo já tá qualquer "coisa". Já qualquer
"coisa" doida dentro mexe...
Essa
coisa doida é um trecho da música
"Qualquer Coisa", de Caetano,
que
também canta: alguma "coisa" está fora da ordem! e
o famoso hino a São Paulo: "alguma coisa acontece no meu coração"!
Por
essas e por outras, é preciso
colocar cada coisa no devido lugar.
Uma
coisa de cada vez, é claro, afinal,
uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa. E tal e
coisa, e coisa
e tal.
Um
cara cheio de coisas é o indivíduo
chato, pleno de não-me-toques.
Já
uma cara cheio das
coisas, vive dando risada. Gente fina é outra coisa.
Para
o pobre, a coisa está sempre feia:
o salário-mínimo não dá pra coisa nenhuma.
A
coisa pública não funciona no Brasil.
Político, quando está na oposição, é uma coisa, mas, quando assume o
poder, a
coisa muda de figura.
Quando
elege seu candidato de confiança,
o eleitor pensa: Agora a "coisa" vai... Coisa nenhuma! A coisa fica
na mesma. Uma coisa é falar; outra é fazer. Coisa feia! O eleitor já
está cheio
dessas coisas!
Se
as pessoas foram feitas para serem
amadas, e as coisas, para serem usadas, por que então nós amamos tanto
as
coisas e usamos tanto as pessoas? Bote uma coisa na cabeça: as melhores
coisas
da vida não são coisas. Há coisas que o dinheiro não compra: paz,
saúde,
alegria e outras cositas más.
Mas,
deixemos de "coisa",
cuidemos da vida, senão chega a
morte, ou
"coisa" parecida... Por isso, faça a coisa certa e não esqueça o
grande mandamento:
"AMARÁS
A
DEUS SOBRE TODAS AS "COISAS".
Entendeu
o espírito da coisa?
A 8ª. EDIÇÃO DO O DICIONÁRIO DE GIRIA, DO PROF JB SERRA E GURGEL, ESGOTOU-SE.
AGUARDEM
A 9ª. EDIÇÃO, EM ELABORAÇÃO.