Jornal
da Gíria Ano XV- Nº91 – Março e Abril de 2014
Ouça
aqui giria portuguesa e divirta-se ! (necessario PowerPoint )
Veja o que mandou António Pinho, de Lisboa: A origem da língua portuguesa:
https://www.youtube.com/watch?v=EtBief6RK_I
Veja o que me mandou
Rubem Amaral Junior :
Os novos links são preciosidades e raridades presentes de Natal do Dicionário de Gíria
A todos os que nos acessam na buscam de saber mais sobre a Língua Portuguesa.
Portuñol: las 15 palabras que más traicionan a los
argentinos en Brasil
Por Alfredo Dillon, Clarin, 15/01/14 - 11:58
Son los "falsos amigos": suenan o se escriben
igual en portugués
y en castellano, pero significan cosas distintas. Los errores más
comunes.
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Messi y Neymar,
compañeros en el Barcelona. Seguramente un diccionario de "falsos
amigos" les vendría bien para coordinarse en la cancha.
Acordar. El "no me quiero acordar" es un clásico de los
brasileños a la
mañana. Pero no porque teman evocar los estragos de la noche anterior:
"acordar" en portugués es despertarse.
Andar. Si un carioca (que, de paso, no es sinónimo de
brazuca, sino "natural
de Río de Janeiro") dice que está en el "sétimo andar", no
quiere decir que ya le dio siete vueltas a la plaza, sino que está en
el sexto piso
(porque consideran que la planta baja es el "primeiro andar").
Bala. En caso de que un brasileño ofrezca una "bala", a
no asustarse:
está convidando un dulce o caramelo.
Cena. Si un argentino quiere invitar a cenar a una
brasileña, la palabra clave
es "jantar". "Cena", en cambio, sugiere otro plan: signfica
escena.
Fraco. En Brasil, esta palabra difícilmente suene a
elogio, y no tiene que ver
con la masa corporal: allí "fraco" no es delgado, sino débil
(al "sexo débil", por ejemplo, le dicen "sexo fraco" o
"sexo frágil").
Camisinha. En un negocio de ropa, pedirle a la empleada que
te pase una
"camisinha" puede generar algún malentendido. No es el diminutivo de
camisa: significa preservativo.
Cadeira. Si alguien te ofrece su "cadeira" para que te
sientes, no te
está haciendo una propuesta indecente: "cadeira" es silla.
Apelido. Este falso amigo obliga a los argentinos a tachar
varias veces en los
formularios. "Apelido" es apodo, no apellido. Y
apellido, en
portugués, es "sobrenome".
Tirar. En Brasil, este verbo puede querer decir
prácticamente cualquier cosa:
quitar, sacar, agarrar, robar... Si le pedís a un brasileño que tire la
basura,
es impredecible lo que hará con ella.
Pegar. Otro falso amigo de uso cotidiano:
"pegar" en Brasil es
agarrar. Más vale tarde que nunca: aquel hit de Michel Teló ("Ai se eu
te
pego") no era un himno masoquista.
Taça. Una palabra que trae complicaciones para los
amantes del protocolo. ¿Dónde
servir el vino? Ojo, que "taça" es copa en
portugués. Y como
para contribuir a la confusión, "vaso" se dice "copo".
Por otro lado, si algún brasileño te invita a tomar de su "vaso",
te está haciendo un chiste de mal gusto (o es un pervertido): "vaso"
allá
quiere decir inodoro.
Sobremesa. Este sustantivo del español no
existe en otros idiomas y hace
poco fue elegido como una de las palabras de más difícil traducción. En
portugués no se refiere a la charla después de la comida, sino que
alude
sencillamente al postre.
Propina. Ofrecerle "propina" al mozo puede
sembrar el
desconcierto y posiblemente le resulte insultante. Es que en la tierra
de Xuxa
y Clarice Lispector, "propina" significa soborno. Y
al mozo se
le deja "gorjeta".
Saco. Aunque seas un militante de la elegancia, nunca
le digas a un extraño
"Qué lindo saco". "Saco", en Brasil, alude a los genitales
masculinos.
BAIRROS
DO RIO:
ZONA CENTRAL:
Estácio, Cidade Nova e Catumbi: Bairros de
merda que
ninguém sabe que existem - pelo menos não de nome. Ficam entre a Tijuca
e o
Centro da Cidade. Na verdade, as únicas provas de sua existência são o
metrô e
a prefeitura.
Lapa:
Historicamente ocupado por prostitutas,
drogados, mendigos, travestis e cafetões.
Hoje em dia
é ocupado por prostitutas, drogados, mendigos, travestis e cafetões.
Rio Comprido: Os
moradores do Rio Comprido insistem que
moram na Tijuca. Como se realmente fizesse diferença...
ZONA NORTE:
Andaraí: Espremido
entre a Tijuca, Maracanã, Grajaú e
Vila Isabel, o bairro do Andaraí teve seus momentos de glória ao ser
retratado
na novela Celebridade, mas, atualmente, voltou a ser o que é na
realidade:
porra nenhuma. Confundido diversas vezes por seus limites, seus
moradores
admitem morar em todos os lugares ad jacentes, menos no Andaraí.
Bonsucesso: o bairro
mais mal localizado da cidade,
conseguindo a façanha de ser cercado por 17 favelas, e ainda asim
ser o bairro mais evoluído da Leopoldina.
Cascadura:
Possui cerca de 1527
ônibus por habitante e uma
estação de trem.
Cachambi: Também
conhecido como Norte Shopping.
Encantado: É um bairro
que não existe, está cadastrado
por engano pela prefeitura.Alguns dizem que foi fundado pelo filho da
Fada
Madrinha.
Engenho
de Dentro: É um
pardieiro onde a
única coisa que presta é o recém construído Engenhão, Estádio alugado
ao
Botafogo. O
passatempo de seus moradores é ficar
fofocando na fila do Guanabara.
Grajaú: A definição
correta para este lugar é "porra
nenhuma", pois todos o consideram Grajaú um sub-bairro, mas não é da
Tijuca e nem de Vila Isabel. Reza a lenda que existe uma reserva
florestal por
lá, mas ao que parece não passa de mais uma lenda urbana.
Inhaúma: Se o nome
já é feio, imagina o bairro... seu
maior ponto turístico é um cemitério onde pervertidos se
encontram a noite para fazer sexo.
Madureira: O segundo
lugar mais quente e zoneado do
mundo. O bairro atrai macumbeiros
e tias vendedoras de
salgadinhos de toda cidade em busca dos produtos de "excelente
qualidade" comercializados no Mercadão de Madureira (conhecido como o shopping
da macumba).
Oswaldo
Cruz, Bento Ribeiro e Marechal Hermes: Quando você
ouvir
alguém dizer: ihhh isso é lá na casa do caralho! a
coisa fica num desses bairros.
Maracanã:
É uma extensão da Mangueira, com favelas verticais chamadas de prédios.
Não há
nada o que se fazer lá, a opção é se tornar um dos 30 moradores que
correm em
volta do estádio todo dia. Basta chover e pode-se esquiar ou andar de
jetsky
pelas ruas alagadas do bairro.
Méier: A capital
do subúrbio carioca. Habitado por gente cafona, mas
metida a descolada e moderninha. É dividido ao meio pela linha do trem,
criando
a noção de possuir uma metade feia e outra mais ainda.
Ilha
do Governador: A Ilha é uma espécie
Niterói que fede. Se não
fosse pelo aeroporto do Galeão ninguém, são, iria até lá. Como está
fora do
continente os moradores acham que estão em uma comunidade de elite, mas
na
verdade é uma Vila da Penha cercada de cocô por todos os lados.
Lins
de Vasconcelos:Local
Incerto e Não
Sabido ? L.I.N.S.
Olaria:
Um pobre bairro que fica entre Penha e Ramos que não tem nada de
especial, a
não ser pelo seu famoso clube onde acontecem grandes bailes, como o
Baile do
Havaí e as domingueiras que aglomeram massas de toda parte da
Leopoldina e seus
cabelos empastados de creme. Tem também uma "praça de alimentações",
a famosa 5
Bocas.
Irajá:Só Greta Garbo pra ir
até lá ou Gilberto Gil pra inserir esse
bairro horrível em uma de suas músicas. A principal
atividade
econômica do bairro é o cemitério.
Del
Castilho: Se resume a
algumas coisas: o shopping Nova
América, favelas e o cofre forte da Igreja Universal do Reino de Deus.
Pavuna,
Anchieta, Ricardo de Albuquerque e adjacências:
Fazem fronteira com nobres municípios da Baixada Fluminense como Duque
de
Caxias, São João de Meriti e Nilópolis. A principal atividade econômica
dos
bairros é a indústria funerária, a exploração de serviços como a
gatonet e a
gato-velox e o jogo do bicho.
P.S.:
As
adjacências são lugares como Guadalupe, Jardim América,
Costa Barros, Barros Filho, Acari, Coelho Neto e Parque Colúmbia, que
deveriam
ser cercados por grades.
Pilarese Tomás Coelho: Conhecida
por ser sede da
rebaixada Caprichosos de Pilares, que se localiza embaixo de um viaduto
mais
usado como banheiro masculino. Resume-se
apenas
em um viaduto, camelódromo e favelas. Os moradores também tentam
incluir o
Norte Shopping no bairro, mas na verdade fica no bairro vizinho,
Cachambi.
Todos os Santos: Duvido que
você saiba onde fica!! Os
moradores desse bairro têm grande dificuldade de pegar
táxis, já que nenhum taxista conhece o bairro de nome.
São
Cristóvão: Lugar feio,
sujo e caindo aos pedaços. Hoje
se resume à estação de trem-metrô e à Quinta da Boa Vista.
Santa
Cruz, Campo Grande, Realengo e Bangu: Juntamente
com Cuiabá, são fornos disfarçados. Aparelhos de ar condicionado não
funcionam
porque derretem.
Tijuca: Fica num
vale abafado cercado de favelas
habitadas por gente miserável. Composta ex-revolucionários, comunistas
e
anarquistas. Os tijucanos podem ser facilmente reconhecidos. São
caboclos
pensando ser ingleses. Sua mais nova invenção está em chamar a praça Varnhagem (também chamada
de "Buxixo", pelo
tijucano) de Baixo Tijuca, imitação deprimente do Baixo Gávea. Largue
sua sogra
por 10 minutos na Tijuca que uma bala perdida resolve seu "pobrema".
Vila
da Penha: Como a Vila
Valqueire é um bairro de pobre metido a rico. É
cheio de casas antigas e feias. A maior diversão dos moradores é fazer
caminhada no valão, Ops! a
rua Oliveira Belo. Ainda
existem moradores que acham que a Vila da Penha não possui favelas por
perto.
Vila
Isabel: É uma reta
que só tem boteco, casa de vila, outro boteco, casa
de vila, outro boteco... ah,
e uma porrada de pedras
portuguesas soltas pelas calçadas.
Vila
Valqueire: Um bairro
nos confins (realmente lá no inferno) do subúrbio
habitado por uma gente muito feliz só por não estar na merda total que
estão seus vizinhos Campinho,
Oswaldo Cruz, Bento Ribeiro e
Marechal Hermes. Se for telefonar para alguém que mora lá faz um 21.... O bairro mais próximo fica
várias léguas de distância.
Vicente de Carvalho: Dividido
pelo metrô, tem o lado da favela
(favela sem shopping) e o lado do shoping (favela com shoping). tem como cidadão ilustre o
falecido Escadinha, traficante
famoso. Assim como o binômio Tijuca-Rio Comprido, os seres viventes
nessa área
juram que moram na Vila da Penha, bairro "nobre"(??
) das adjacências.
ZONA SUL:
Largo do Machado: Esse
"bairro" não existe. Devia se
chamar estreito do Machado. Há lá apenas uma estação de Metrô com esse
nome,
mas do tipo que nem tem escada rolante. Se você está num carro e fala: olha
estamos entrando no Larg... já
está no Catete.
Leme:
Um bairro vizinho de Copacabana, cercado de pensionistas que residem lá
há mais
de 100 anos, muitos bêbados e pivetes da favela local que infestam a
maravilhosa praia de Copacabana.
São Conrado: Abriga uma
das maiores favelas do mundo, a
Rocinha, embora os cegos moradores do bairro falem que a Rocinha é um
bairro à
parte de São Conrado ou ainda tentem empurrá-la para a Gávea ou mesmo
pro
Leblon. Todas as janelas de casas e edifícios têm vista eterna pra
Rocinha.
Bem, os apartamentos de frente pro mar
não dão vista
pra Rocinha. Só pros seus moradores que pela manhã tomam sol, ta rde assaltam turistas e à noite se
acasalam nas mornas areias do
Pepino.
Copacabana: Bairro
decadente habitado por funcionários
públicos que andam em bandos. A área é dominada jogadores de dama e
xadrez de
rua. O maior hobby é fazer compras na Av. Nossa Senhora de Copacana, o
Champs-Élysées deles. Consta do Guiness Book de records, junto com o
Catete,
como a maior concentração de quitinetes no ocidente.
Gávea: Passagem de luxo pra
Rocinha.
Botafogo:
Se botá fogo num prédio, lambe tudo. Prédios velhos, apertados, escuros
e
sufocantes. Paraíso da fumaça negra.
Flamengo,
Glória e Catete: Além dos
mendigos e de gente afastada pelo
instituto (que respondem por 98% da população desses
bairros), os outros 2%
são de velhos falidos, principalmente portugueses que empobreceram
junto com o
bairro e ex-suburbanos que vão morar lá em vilas antigas, cortiços e
quitinetes
só para dizerem que moram
na zona sul e não precisarem
aguentar horas de trem ou ônibus até o trabalho.
Ipanema:
Abriga as mulheres mais gostosas da cidade. Só que elas não moram no
bairro,
mas vêm da Tijuca,
Méier, Campo Grande, atrás de um
mauricinho com um carro bacana. O resto é só viado e praia (fechada
para
moradores aos domingos). Também freqüentado por lutadores de jiu-jítsu
e seus
pit-bulls. Parece um grande estacionamento porque o trânsito fica
parado das 8
às 23h. Os moradores são todos neuróticos por causa dos buzinaços
intermináveis. Já está sendo apelidado de Nova Botafogo.
Laranjeiras: É tão
ruinzinho que tem um palácio que
nem o governador quer mor ar. Faz fronteira com lugares bonitos
(Catumbi, Santa
Teresa...) O filme melhor
impossível com Jack
Nicholson foi inspirado nos moradores de Laranjeiras que andam nas ruas
se
desviando de cocô de cachorro.
Leblon: É um bairro
com gente rica. Grande
concentração de corruptos, colarinhos brancos e, evidentemente,
políticos.
Também tem cocô de cachorro.
Lagoa:Lindo. Espaçoso.
Visual espetacular. Mas por
causa das duas bocas do Rebouças fica inacessível das 8 às 23 h.
Conhecido como
a Abaeté carioca. A lagoa tem a água escura e podre. Se você molhar as
mãos na
água pode escolher: tifo ou hepatite. Os moradores possuem máscaras
antigás
para usar durante o período de mortandade de peixes. Com assaltos
freqüentes, é
um veradeiro buraco negro de bicicletas.
Urca: Único
bairro aposentado do mundo.
ZONE OESTE:
Vargem
Grande e Vargem Pequena: São como o
Acre
é para o Brasil: Ninguém lembra que existe e só tem mato. Rumores sobre
a
existência de um parque aquático falido ou sobre uma mansão habitada
por Xuxa
não foram confirmados, já que ninguém conseguiu achar esses bairros
para
conferir de perto.
Barra
da Tijuca: (do
espanhol Baja - Baixada) Uma espécie de
Brasília com praia. Habitado por emergentes e pseudo-socialites
que não têm grana pra morar no Leblon ou em Ipanema, a Barra da Tijuca
é um bai
rro que adotou o Paulista way of life, onde as pessoas ficam em
shoppings a
maior parte da sua vida. Pela sua distância do resto do Rio de Janeiro,
é
considerado por muitos como sendo uma
outra cidade. O
governo de São Paulo inclusive já entrou com um processo para anexar
esta
"cidade" ao seu território por ela ser mais próxima de São Paulo do
que do Rio de Janeiro. Alguns habitantes da Barra, aliás, acreditam que
moram
em Miami.
Recreio: Uma roça de
luxo, que tenta se equiparar à
Barra. Habitada por emergentes que não conseguiram ir pra Barra e vão
pra lá
pra dizerem que moram na Barra. É como um "estepe", um
"consolo" para os emergentes que não tiveram grana pra morar na Baja.
A padaria mais próxima está 1
ano-luz de distância.
Cidade de Deus: É disputado
por dois bairros: Jacarepaguá e
Barra da Tijuca. Quem mora em um diz que a favela faz parte do outro
bairro e
vice-versa. Graças ao filme de mesmo nome (e que não ganhou nenhum
Oscar
também) a Cidade de Deus agora é conhecida no mundo todo,
principalmente por
causa dos traficantes, dos tiroteios frequentes e das drogas, como
maconha,
cocaína e Tati –Quebra
Barraco.
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