Jornal
da Gíria Ano XV- Nº93 – Julho e Agosto de 2014
Ouça
aqui giria portuguesa e divirta-se ! (necessario PowerPoint )
Veja o que mandou António Pinho, de Lisboa: A origem da língua portuguesa:
https://www.youtube.com/watch?v=EtBief6RK_I
Veja o que me mandou
Rubem Amaral Junior :
Os novos links são preciosidades e raridades presentes de Natal do Dicionário de Gíria
A todos os que nos acessam na buscam de saber mais sobre a Língua Portuguesa.
Passamos das 612mil visitas.Em abril, no exterior fomos visitados por nacionais dos Estados Unidos, Argentina, India, Portugal, Colômbia, Itália, Peru, Espanha, Reino Unido, Polônia. Angola, Bélgica, Canadá. Cano Verde. República Tcheca, Alemanha, França.. Hong Kong, Holanda, Panamá, Porto Rico e Rússia.
No Brasil, fomos visitados por brasileiros de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador Belo Horizonte, Curitiba, São Luís, Distrito Federal, Goiânia, Fortaleza, Recife, Porto Alegre, Santo André, Manaus, Vitória, Campina Grande, Teresina, Ribeirão Preto, Santos, Maringá, Natal, Novo Hamburgo, Florianópolis, Joinville, Campinas, Presidente Prudente e Gravatá.
Em maio, no exterior fomos visitados por nacionais da Índia, Estados Unidos, Portugal, Argentina, Alemanha, Holanda, Polônia, Canadá, Equador, Espanha, França e Itália.
No Brasil, fomos visitados por brasileiros de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Blumenau, Belém, Brasília, Curitiba, Recife, Porto Alegre, São José dos Campos, Belo Horizonte e Vitória, Uberlândia Manaus, Joinville, Fortaleza, Goiânia, Alfenas, Campo Grande, Chapecó, Florianópolis, Campinas, Ribeirão Preto, Guarujá, Cuiabá e Araraquara.
Achado
na Rede
Pesquisa
identifica padrões de entonação do
português brasileiro
Por
Diego Freire Agência FAPESP, 26/06/2014
–
Além do vocabulário próprio e de peculiaridades
relacionadas aos elementos das frases, o português falado no Brasil tem
importantes diferenças em relação ao de Portugal e de outros países
lusófonos
no ritmo e na entonação da fala.
Foi
na melodia da língua falada que se concentraram
os estudos da pesquisa “Fraseamento
entoacional em português brasileiro”,
conduzida com o apoio da FAPESP por Flaviane Romani Fernandes Svartman,
do
Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Faculdade de
Filosofia, Letras
e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP).
Frases
escritas da
mesma forma em todas as variedades do português são faladas de maneiras
diferentes em cada lugar. Enquanto um brasileiro lê a sentença “A
libanesa
maravilhosa rememorava a melodia” pronunciando de forma mais marcante,
em
termos melódicos, as sílabas tônicas de cada palavra, um português
marca
melodicamente as sílabas iniciais e finais, dando a impressão de um
ritmo mais
acelerado.
A
sentença faz
parte das gravações feitas pelos pesquisadores para os estudos. Por
meio de
leituras e conversações espontâneas de grupos de pessoas falantes do
dialeto
paulista, a pesquisa construiu uma base de dados que vai compor o Atlas
Interativo da Prosódia do Português, o InAPoP,
projeto ao qual a pesquisa de Svartman se vincula, coordenado pela
pesquisadora
Sónia Frota, da Universidade de Lisboa, com apoio da Fundação para a
Ciência e
Tecnologia do Ministério da Ciência e do Ensino Superior de Portugal.
As
gravações permitiram o estudo das estruturas de entonação e do processo
de
formação de padrões prosódicos de fala.
O
trabalho do
grupo de Svartman integra também o projeto internacional Intonational
Phrasing in Romance,
desenvolvido por pesquisadores da Aix
Marseille Université, na França, da Euskal Herriko Unibertsitatea, no
País
Basco, da Universidade de Lisboa, em Portugal, e da Universitat Pompeu
Fabra,
na Catalunha, e incluiu o português brasileiro na construção de um
banco de
dados da entonação das diferentes línguas românicas, o Romance
Languages Database
(RLD).
Trata-se
de um
extenso banco de dados de fala inicialmente criado para os idiomas
catalão,
português e espanhol, composto por frases com sujeito, verbo e objeto
nesta
ordem e padronizadas em número de sílabas e em complexidade sintática e
prosódica – permitindo, dessa forma, uma comparação direta entre as
línguas e
suas variedades. Além de Svartman, colaboram com o RLD a catalã Pilar
Prieto, a
portuguesa Sónia Frota e o espanhol Gorka Elordieta.
Parte
da base de
dados do dialeto paulista já está disponível para pesquisadores e
interessados
em geral no site do InAPoP.
Com o auxílio de alunos de iniciação científica e de mestrado da FFLCH,
foram
realizadas gravações de sentenças interrogativas, exclamativas e
focalizadas –
aquelas em que há ênfase em alguma parte da frase, como quando se fala
“João
veio, mas não o Pedro, reforçando a palavra “João” em oposição a
“Pedro”.
Uma
das gravações
foi feita durante uma tarefa de localização e indicação de direções em
mapas
por mulheres na faixa etária de 20 a 40 anos; outra, durante um relato
oral
sobre a profissão e experiências marcantes vividas por uma pessoa com
mais de
65 anos. As pessoas são separadas por gênero e idade de modo a não
permitir
variações de fala em um mesmo grupo.
Em
seguida, foram
feitas descrições e análises do fraseamento entoacional de parte desses
dados,
comparando-os com outras variedades do português brasileiro e do
português
europeu. Os resultados foram divulgados na comunicação “Fatores
determinantes na atribuição de acentos tonais em sentenças
neutras do português”, proferida no
Castilho – II Congresso
Internacional de Linguística Histórica da USP.
Guiné-Bissau
e Europa
Na
comparação com
outras línguas românicas, a pesquisa observou que no espanhol, no
português do
norte de Portugal e no português brasileiro há variação melódica entre
o
sujeito e o predicado, diferente do português europeu padrão – o
dialeto
lisboeta.
A
pesquisa incluiu
ainda a variedade falada na Guiné-Bissau como objeto das análises
comparativas.
A inclusão foi proporcionada pelo contato com intercambistas do país
africano,
vindos como alunos regulares do curso de Letras da FFLCH-USP por meio
de
convênio internacional com instituições de ensino superior.
A
pesquisa
investigou até que ponto as variedades de português se aproximam ou se
distanciam quanto a aspectos prosódicos. Tanto nos dados analisados do
português brasileiro como nos da Guiné-Bissau há variações melódicas
associadas
a praticamente cada palavra das sentenças.
No
português
brasileiro não há variação depois da última sílaba tônica da última
palavra que
compõe o sujeito em sentenças neutras, enquanto no português da
Guiné-Bissau a
variação melódica é percebida.
Por
exemplo, na
sentença “O boliviano mulherengo memorizava uma melodia”, um brasileiro
pronuncia de forma mais marcante, melodicamente, as sílabas tônicas do
sujeito
– o “a” de “boliviano” e o “ren” de “mulherengo” – e um guineense, além
disso,
também marca a última sílaba da última palavra que compõe esse
elemento. Em
outras sentenças os falantes do português da Guiné-Bissau podem marcar
elementos sintáticos diferentes, como o objeto.
Além
da FAPESP, os
estudos contaram com o apoio institucional do Laboratório de Apoio à
Pesquisa e
ao Ensino de Letras (Lapel) da FFLCH-USP na constituição de bases de
dados de
fala.
Achado
na Rede
Diferença
entre COMPLETO e ACABADO
HA uma diferença sim.
Nenhum
dicionário da língua portuguesa
consegue explicar adequadamente a diferença entre estas duas palavras.
Durante
uma competição linguística em Lisboa
recentemente e supostamente frequentada pelos melhores do mundo, Samdar
Balgobin,
um homem da Guiana, foi o vencedor convincente e foi ovacionado por
mais que 5
minutos.
A
pergunta final foi a seguinte: Como explicar a
diferença entre COMPLETO e ACABADO de maneira fácil de entender? Tem
gente que
afirma que NÃO existe diferença entre COMPLETO e ACABADO. Segue a sua
resposta
inteligentíssima:-
-Ao
casar com a mulher certa, você está
COMPLETO. Ao casar com a mulher errada você está ACABADO, e quando a
mulher
certa te flagra junto com a mulher errada, você está COMPLETAMENTE
ACABADO !!
Ele
ganhou uma viagem ao redor do mundo e uma caixa
de Scotch de 25 anos.
Achado
na Rede
O
CRAVO NÃO BRIGOU COM A ROSA
Chegamos
ao limite da insanidade da onda do politicamente correto.
Soube
dia desses que as crianças, nas
creches e escolas, não cantam mais “O
cravo brigou com a rosa”.
A explicação
da professora do filho de um camarada foi comovente: a briga entre o
cravo - o
homem - e a rosa - a mulher - estimula a violência entre os casais. Na
nova
letra "o cravo encontrou a rosa debaixo de uma sacada/o cravo ficou
feliz
/e a rosa ficou encantada".
Que diabos é isso? O próximo passo é enquadrar o cravo na Lei Maria da
Penha.
Será que esses doidos sabem que O cravo brigou com a rosa faz parte de
uma
suíte de 16 peças que Villa Lobos criou a partir de temas recolhidos no
folclore brasileiro?
É Villa Lobos, cacete!
Outra música infantil que mudou de letra foi Samba
Lelê.
Na versão da minha infância o
negócio era o seguinte: Samba Lelê tá doente/ Tá com a cabeça quebrada/
Samba
Lelê precisava/ É de umas boas palmadas. A palmada na bunda está
proibida.
Incita a violência contra a menina Lelê. A tia do maternal agora ensina
assim:
Samba Lelê tá doente/ Com uma febre malvada/ Assim que a febre passar/
A Lelê
vai estudar.
Se eu fosse a Lelê, com uma versão dessas, torcia pra febre piorar até
morrer.
Os amigos sabem de quem é Samba Lelê? Villa Lobos de novo. Podiam até
registrar
a parceria. Ficaria assim: Samba Lelê, de Heitor Villa Lobos e Tia
Nilda do
Jardim Escola Criança Feliz.
Comunico
também que não se pode mais atirar
o pau no gato,
já que a música desperta nas crianças o desejo de maltratar os
bichinhos. Quem
entra na roda dança, nos dias atuais, não pode mais ter sete namorados
para se
casar com um. Sete namorados é coisa de menina fácil.
Ninguém mais é pobre ou rico de
marré-de-si,
para não despertar na garotada o sentido da
desigualdade social entre os homens.
Dia desses alguém [não me lembro exatamente quem se saiu com essa e não
procurei a referência no meu babalorixá virtual,
Pai Google da Aruanda
foi espinafrado porque disse que
ecologia era, nos anos setenta, coisa de viado. Qual é o problema da
frase?
Ecologia, de fato, era vista como coisa de viado. Eu imagino se meu
avô, com a
alma de cangaceiro que possuía, soubesse, em mil novecentos e setenta e
poucos,
que algum filho estava militando na causa da preservação do mico leão
dourado,
em defesa das bromélias o u coisa que o valha. Bicha louca, diria o
velho.
Vivemos tempos de não me toques que eu magôo. Quer dizer que ninguém
mais pode
usar a expressão coisa
de viado
? Que me desculpem os paladinos da cartilha da
correção, mas isso é uma tremenda babaquice. O politicamente correto é
a
sepultura do bom humor, da criatividade, da boa sacanagem. A expressão
coisa de
viado não é, nem a pau (sem duplo sentido), ofensa a bicha alguma.
Daqui a pouco só chamaremos o
anão
- o popular pintor de roda-pé ou leão de chácara
de baile infantil - de deficiente vertical . O
crioulo
- vulgo picolé de asfalto ou bola
sete (depende do peso) - só pode ser chamado de afrodescendente. O branquelo
- o
famoso branco azedo ou Omo total - é um cidadão caucasiano desprovido
de
pigmentação mais evidente. A mulher
feia
- aquela que nasceu pelo avesso, a soldado do
quinto batalhão de artilharia pesada, também conhecida como o rascunho
do mapa
do inferno - é apenas a dona de um padrão divergente dos preceitos
estéticos da
contemporaneidade. Ogordo
- outrora conhecido como rolha de poço, chupeta do Vesúvio, Orca,
baleia
assassina e bujão - é o cidadão que está fora do peso ideal. O
magricela
não
pode ser chamado de morto de fome, pau de virar tripa e Olívia Palito. O
careca
não
é mais o aeroporto de mosquito, tobogã de piolho e pouca telha.
Nas aulas sobre o barroco mineiro, não poderei mais citar o Aleijadinho.
Direi o seguinte: o escultor Antônio Francisco Lisboa tinha
necessidades
especiais... Não dá. O politicamente correto também gera a morte do
apelido,
essa tradição fabulosa do Brasil.
O recente Estatuto do Torcedor quer, com os olhos gordos na Copa e
2014, disciplinar
as manifestações das torcidas de futebol. Ao invés de mandar o juiz pra
putaqueopariu e o centroavante pereba tomar no olho do cu, cantaremos
nas
arquibancadas o allegro da Nona Sinfonia de Beethoven, entremeado pelo
coro de
Jesus, alegria dos homens, do velho Bach.
Falei em velho Bach e me lembrei de outra. A velhice não existe mais. O
sujeito
cheio de pelancas, doente, acabado, o famoso pé na cova, aquele que
dobrou o
Cabo da Boa Esperança, o cliente do seguro funeral, o popular tá mais
pra lá do
que pra cá, já tem motivos para sorrir na beira da sepultura. A velhice
agora é
simplesmente a "melhor
idade".
Vai se fod...!!!
E
se Deus quiser morreremos, todos,
gozando da mais perfeita saúde. Defuntos? Não.
Seremos os inquilinos do condomínio Cidade do pé junto.
Luiz Antônio Simas
(Mestre em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
e
professor de História do ensino médio).
Achado
na Rede
A
doença dos portugueses: Pleonasmite
Você
já pleonasmou hoje?
Todos
os portugueses (ou quase todos) sofrem de pleonasmite, uma doença
congénita para a qual não se conhecem nem vacinas nem antibióticos. Não
tem
cura, mas também não mata. Mas, quando não é controlada, chateia (e
bastante)
quem convive com o paciente.
O
sintoma desta doença é a verbalização de pleonasmos (ou redundâncias)
que, com o objectivo
de
reforçar uma ideia, acabam por lhe conferir um sentido quase sempre
patético.
Alguém
se reconhece como paciente de pleonasmite? Ou ainda está em fase
de negação? Olhe que há muita gente que leva uma vida a pleonasmar sem
se
aperceber que pleonasma a toda a hora.
Vai
dizer-me que nunca “recordou
o passado”?
Ou que nunca está
atento aos “pequenos
detalhes”?
E que nunca partiu uma laranja em “metades
iguais”?
Ou que nunca deu
os “sentidos
pêsames”
à “viúva
do falecido”?
Atenção
que o que estou a dizer não é apenas a minha “opinião
pessoal”.
Baseio-me em “factos
reais”
para lhe dar este “aviso
prévio”
de que esta “doença
má”
atinge “todos
sem
excepção”.
O
contágio da pleonasmite ocorre em qualquer lado. Na rua, há lojas que
o aliciam com “ofertas
gratuitas”.
E agências de viagens que anunciam férias em “cidades
do mundo”.
No local de
trabalho, o seu chefe pede-lhe um “acabamento
final”
naquele projecto.
Tudo para evitar “surpresas
inesperadas”
por parte do cliente. E quando tem
uma discussão mais acesa com a sua cara metade, diga lá que às vezes
não tem
vontade de “gritar
alto”:
“Cala
a boca!”?
O
que vale é que depois fazem as pazes e vão ao cinema ver aquele filme
que “estreia
pela primeira vez”
em Portugal.
E
se pensa que por estar fechado em casa ficará a salvo da pleonasmite,
tenho más notícias para si. Porque a televisão é, de “certeza
absoluta”,
a “principal
protagonista”
da propagação deste vírus.
Logo
à noite, experimente ligar o telejornal e “verá
com os seus
próprios olhos”
a pleonasmite em directo no pequeno ecrã. Um jornalista vai dizer que a
floresta “arde
em chamas”.
Um treinador de futebol queixar-se-á dos “elos
de ligação”
entre a defesa e o
ataque. Um “governante”
dirá que gere bem o “erário
público”.
Um ministro anunciará o reforço das
“relações
bilaterais entre dois países”.
E um qualquer “político
da nação”
vai pedir um “consenso
geral”
para sairmos
juntos desta crise.
E
por falar em crise! Quer apostar que a próxima manifestação vai juntar
uma “multidão
de pessoas”?
Ao
contrário de outras doenças, a pleonasmite não causa “dores
desconfortáveis”
nem “hemorragias
de sangue”.
E por isso podemos “viver
a vida”
com um “sorriso
nos
lábios”.
Porque um Angolano a pleonasmar, está nas suas sete quintas. Ou, em
termos mais técnicos, no seu “habitat
natural”.
Mas
como lhe disse no início, o descontrolo da pleonasmite pode ser
chato para os que o rodeiam e nocivo para a sua reputação. Os outros
podem
vê-lo como um redundante que só diz banalidades. Por isso, tente cortar
aqui e
ali um e outro pleonasmo. Vai ver que não custa nada. E “já
agora”
siga o meu
conselho: não “adie
para depois”
e comece ainda hoje a “encarar
de frente”
a pleonasmite!
Ou
então esqueça este texto. Porque afinal de contas eu posso estar só “maluco
da cabeça
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