Jornal
da Gíria Ano XIX- Nº114 – Janeiro e Fevereiro de 2018
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com as últimas questões gírias e da língua portuguesa.
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e veja ou ouça o que a equipe do Jornal da Gíria pesquisou sobre a
língua
portuguesa e que é do seu interesse conhecer.
Ouça
aqui giria portuguesa e divirta-se ! (necessario PowerPoint )
Veja o que mandou António Pinho, de Lisboa: A origem da língua portuguesa:
https://www.youtube.com/watch?v=EtBief6RK_I
Veja o que me mandou
Rubem Amaral Junior :
O Dicionário de Gíria visto por internautas.
O
Google Analytics me informou que o meu site dicionariodegiria.com.br ou
cruiser.com.br/gíria onde publico há 14 anos o Jornal da Giíia
que
passou dos 630
mil acessos já foi visitado por nacionais de mais de 50 paises e por
brasileiros
de de mais de 500 cidades.
Cito as principais cidades brasileiras , por peso de acessos: São
Paulo, Rio de
Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Niterói, Goiânia, Porto
Alegre,
Fortaleza,
Jacobina, Natal, Belém, Sãro Bernardo do Campo, Manaus, Florianópolis,
São Luís, Uberlândia, Americana, São José dos Campos, João Pessoa,
Recife,
Campinas e Osasco.
Estou
pensando na 9a. edição do meu Dicionário de Gíria, cuja capa ficou
pronta na
Oficina do Audifax, de Fortaleza, obtive o ISBN da Biblioteca Nacional
e está
em fase de editoração
até 15 de dezembro. Em seguida, vou imprimir e abrir a
venda antecipada.
Haverá lançamento no Rio de Janeiro e em Brasília, por enquanto.
Temo que chegue a 900 páginas.
Terá mais de 34 mil gírias do Brasil, Portugal, Angola e Moçambique,.
Terá
gírias de todos os Estados, de todas as tribos, raças...
A 9ª; edição do
Dicionário de Gíria está chegando.
Vejam
a edição de setembro outubro do Jornal da Giria., está no ar nos sites www.cruisercom.br/giria
ou
dicionariodegiria.com.br
Pela
primeira vez , escrevo sobre a gíria das Redes Sociais, rica e
criativa,
presente na vida dos brasileiros que invadiram as redes.
Informo que na próxima edição do Dicionário de Gíria, a 9a. em editoração - muitas das gírias registradas no Jornal da Gíria estarão
dicionarizadas para desespero dos
puristas da língua.
Na
nova edição do meu Dicionário de Giria, a 9a. que sendo ultimada, já
com mais
de 34 mil verbetes, com capa pronta, buscando agora o ISBN, já
incorporei 200
expressões inglesas usais da Web, do Face, do Whatsapp e do Istagram do
do
Twiter
.
Em outras épocas, o Brasil incorporou a lingua portuguesa, como
neologismos
(palavras novas) de outras idiomas, que foram dicionarizadas ou não.
São
contribuições em inglês.
francês,
italiano e espanhol/castellano. Nem por isso a língua portuguesa foi
abalada,
Caros
amigos
estou ultimando a 9a. edição do meu Dicionário de Giria.
Talvez seja a última. Terá 40 mil gírias do Brasil, Portugal, Angola e
Moçambique.Claro que nao cobrirei todo o universo, mesmo porque nao
estive em
Angola e Moçambique.
Veja mais sobre giria no meu site
www.dicionariodegiria,com.br ou...
9ª.edição do Dicionário de Gíria já tem formatação
definitiva
O texto já foi montado com cerca de 900 páginas
O Dicionário cresceu em relação a edição anterior,
atualizando com
novos verbetes de
Portugal, Angola e Moçambique,
Foram incorporadas gírias de todos os estados brasileiros. Diga-se de passagem que no erritório livre da internet , nestes 14 anos, houve um vertiginoso crescimento da fronteira gíria.
Antes, por anos a fio, dominamos o mercado praticamente sozinhos. Inúmeros sites foram criados com as girias dos estados, que tambem sao regionalismos. Mas o crescimento digital não resultou na na inclusão escrita, em livros.
De qualquer forma, os espaços terriporiais estão
bem marcados e demarcados.
Os que diziam que a Web mataria a gíria foram para
o espaço.
O mesmo se dizia que a televisão engoliria o
radio. Diziam
tambem que o Brasil teria
uma lingua púnica,
pasteurizada pela
globalização e pela Globo. Inventou-se até o modo de falar “global”;.
Os regionalismos estão saindo incolumes desta
disputa e se afirmando cada vez mais. Até mesmo o caipirismo paulista
está mais
vivo do que nunca.
Aguardem o Dicionário ainda no 1º. Trimestre de
2018.
Muito breve
voltaremos abrindo subscrição para venda antecipada.
Estamos examinando a possibilidade de lança uma
edição digital, mas o projeto não está fechado,
permanecem
em níveis insuficientes de leitura, ou seja, nos níveis 1
e 2, que são elementares. Outros 45,2% dos estudantes avaliados
obtiveram
níveis satisfatórios em leitura, com desempenho nos níveis 3, que
significa
adequado, e 4, que é o desejável.
Já no que se refere a avaliação da escrita, 66,15% dos estudantes estão nos níveis 4 e 5, ou seja, adequados ou desejáveis, e 33,95% dos estudantes ainda estão nos níveis insuficientes: 1, 2 e 3, que são os elementares. Quando o assunto é matemática, mais da metade dos estudantes brasileiros,
54,4%, ainda está abaixo do desempenho desejável. No total, foram
avaliadas quase 49 mil escolas, mais de 106 mil turmas e mais de 2
milhões e
200 mil estudantes.
Com o intuito de reverter este quadro de baixos índices registrados, o Ministério da Educação lançou, a Política Nacional de Alfabetização. Trata-se de um conjunto de iniciativas que envolvem a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a formação de professores, o protagonismo das redes e o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).
Quem dá mais detalhes é a
ministra interina de Educação, Maria Helena Guimarães de Castro.
“É
um programa de apoio aos Estados e municípios às turmas do
primeiro e segundo anos, com materiais didáticos de apoio, de acordo
com a
escolha dos Estados e dos municípios; um apoio para o professor
assistente, que
será um apoiador na sala de aula, do professor regente de classe; e
formação
continuada em serviço.”
Segundo
a presidente do Inep, Maria Inês Fini,
todas estas iniciativas devem refletir em uma mudança dentro de sala de
aula.
“Todas
estas medidas vão privilegiar o processo de
alfabetização. Acredito que o foco na formação inicial e continuada de
todos os
professores que estão atuando, nós vamos reverter este quadro.”
De
acordo com o Ministério da Educação, também será criado o
Programa Mais Alfabetização, que deve atender, a partir de 2018, 4
milhões e
seiscentos mil alunos, com a presença de assistentes de alfabetização,
que vão
trabalhar em conjunto com os professores em sala de aula. O
investimento será
de R$ 523 milhões em 2018.
16
de Novembro, 2017
Manuel
Correia |
Cada
vez mais e à medida que os anos vão passando, tem estado a aumentar a
minha
preocupação relativamente à perda de valores morais e cívicos na nossa
sociedade.
Essa
preocupação aumenta, em igual ou maior proporção, quando me apercebo
que, ao
longo dos anos, vamos também perdendo um dos maiores patrimónios que os
nossos
antepassados nos deixaram: que é a língua materna. E referindo-me
particularmente às regiões de Luanda, Bengo, Cuanza-Norte,
Malanje e
parte do Cuanza-Sul, já devem imaginar que devo estar a falar da língua
nacional
kimbundo.
E porque é que a minha preocupação se incide particularmente sobre o kimbundo? Não será por qualquer
motivação de índole tribal
ou regional, longe disso, mas tão somente
porque este é o
idioma que mais vai perdendo falantes, em detrimento do umbundo
ou do kikongo, por
exemplo.
Na minha modesta opinião, o que levou a que a língua kimbundo
chegasse a este estado de coisas terá sido o facto de a grande maioria
dos
integrantes deste grupo etno-linguístico,
das
gerações passadas e actuais,
a partir mais ou menos
dos anos 30, principalmente aqui na região de Luanda, terem um certo
complexo
ou resistência em falar esta língua nacional.
Senão vejamos: o pouco kimbundo
que sei falar, ou
melhor, que percebo ou entendo hoje, devo à minha falecida avó materna,
que
coabitou alguns (não tantos) anos connosco,
porque os
meus pais, apesar de saberem falar a língua, não a praticavam,
principalmente
em casa. Talvez na igreja falassem um pouco. E o que ocorreu no seio da
minha
família neste quesito, também terá acontecido com
milhares
de outras que viviam
e ainda vivem nesta grande metrópole que é Luanda.
Estes factores
constituem pontos de estrangulamento
que conduzem à degradação cada vez mais acentuada e perigam a
preservação do
património comum dos povos das regiões que citei.
Esta situação contrasta, de forma acentuada com o que eu tenho tido o
grato
prazer de observar nos últimos tempos, em determinados canais
televisivos;
primeiro por via de novelas brasileiras que a nossa TPA tem estado a
transmitir
e também através de programas informativos e de entretenimento de
canais de
televisão deste país da América do Sul, expressões em kimbundo,
ditas por actores de
novelas, ou apresentadores de
programas televisivos (todos eles cidadãos brasileiros).
Não parece um tremendo paradoxo constatarmos que cidadãos de outro lado
do
Oceano Atlântico, que não são africanos, mas descendentes dos nossos
antepassados que há mais de 300 anos atrás aportaram naquelas terras na
condição de escravos, ainda hoje preservam termos da língua kimbundo
para aí levados pelos nossos ancestrais!?
Já ouvi, por exemplo, em novelas brasileiras a seguinte expressão: “Vai
na
“venda” (loja) do sô fulano comprar” isto ou aquilo. À semelhança do que a minha avó dizia
em kimbundo,
quando me mandasse à
loja da esquina:”Ndé mu
venda yá ngana Fonseca ku sumba
fadinha”, traduzindo para português: “vai à loja do sr Fonseca comprar
farinha”. Como podemos observar,
nos dois exemplos, a palavra “venda” (loja) está presente.
Outro exemplo que podemos usar aqui para ilustrar o quanto os
brasileiros
primam por preservar expressões de origem kimbundo
é
o termo “maconha” (liamba), que terá resultado da palavra “makanha”
(tabaco em folhas da planta com o mesmo nome, que depois de secas os
nossos
ancestrais enrolavam-nas em pequenas porções e transformavam-nas em
cigarro).
Ainda hoje muitos dos nossos avós ou bisavós fumadores
utilizam este método em determinadas regiões do nosso país.
Alguns
deles, fumavam com a parte acesa no interior da
boca.
Devem imaginar de que cor ficavam os dentes depois de vários anos de
consumo
desse tabaco nessas condições.
Muitos outros exemplos podemos espelhar como (desculpem¬-me a
expressão): “olha
ele, está pegando na bunda dela”!… O que os irmãos brasileiros designam
de
“bunda” é o equivalente a “mbunda”
em kimbudo, que quer
dizer, no português falado em Angola,
nádegas, ancas, rabo, traseiro e que os do outro lado do Oceano
designam também
de “bumbum”.
Outros exemplos ainda poderíamos apontar, como um que foi dito por um
apresentador conceituado de uma das maiores redes de televisão, ao
divulgar
excertos de um vídeo que foi viral nas redes sociais naquele país, no
qual um
adolescente de dez anos dizia disparates enquanto conduzia o carro da
mãe dele.
Dizia o apresentador: “0lhem o garoto xingando! E continua xingando”…
Para quem não sabe, a expressão “xingando”, a que aquele apresentador
se
referia, é derivada da palavra kimbundo
“ku xinga” (acto de disparatar, de
dizer asneiras).
Para melhor ilustrar o significado da palavra xingar, limito-me a
acrescentar:
“Ngondo ku kinga
o jindaka”… (vou disparatar-te)…
Outros exemplos ainda são que tanto os escravos idos de Angola e de
outros
países africanos não só contribuíram de forma exponencial para o
desenvolvimento económico do Brasil e de outros países das Américas,
mas também
para a sua riqueza cultural, são os instrumentos musicais tradicionais
levados
além-mar pelos nossos antepassados.
De entre estes podemos citar do hungo
(birimbau para os
brasileiros), a puíta
(cuica para eles), e
muitos outros, sem falar da
“capoeira”, que também foi levada daqui pelos nossos compatriotas que
lá foram
transformados em escravos (que era um misto de dança, modalidade
recreativa e
desportiva, mas que acima de tudo era uma forma disfarçada de se
defenderem e
de lutarem contra os opressores de então).
Será que vamos a tempo de salvar o nosso kimbundo?
A
dar corda - avançar.
Aiuê - expressão
de dor, de aflição, muito utilizada
em momentos de tristeza.
Aí tem gato: aí tem rolo.
Afobado: com fome.
Aldrabar – enganar.
Aldrabão - enganador.
Aldrabona - enganadora
Amarrotar o miúdo - bater no garoto.
Ao lume - ao fogo.
Apetecer – despertar interesse; agradar, cobiçar, pretender.
Armado em carapau de corrida: alguém que se julga mais esperto do que
os
outros.
Arrefecer - esfriar
Asparvo – tolo.
Aterrou - aterrisou.
Auto-carro – ônibus
Avariado: estragado, danificado
À sua cota - à sua mãe
Baba
de camelo - doce típico angolano.
Babulo – tem
problema.
Baliza: limite
Bangão - vaidoso.
Bassula - arte
marcial angolana.
Bate-chapas - pejorativo para fotógrafa.
Baza - cai fora
Bazamos: saimos
Bazar (“Eu vou bazar”) – “eu vou sair”.
Bazeza
– tolo, bobo, idiota.
Bazo – saio
Beber umas birras – beber umas cervejas.
Bedelho: intrometer-se.
Birra – cerveja
Bisno – fazer
negócio.
Boaido – bêbado.
Boda – festa
Boelos: ridículos,
fora de moda, ultrapassados
Boleia - carona, transporte gratuito no veículo de outra pessoa.
Borrifado: não se interessar por algo
Bué ou bwe – muito.
Bué de coisas ou bwe de
coisas - muitas coisas.
Buelo:
ridículo, fora de moda, ultrapassado
Cabaz
- cesta básica ou cesta de natal.
Cabo Snoop – músico angolano.
Cacimbo - em alguns lugares de Angola é associado a inverno. Em outros,
é
associado a nevoeiro.
Caenche - homem
musculoso, forte, malhado.
Cabeça de ginguba -
cabeça de amendoim.
Cabrité -
churrascos feitos na rua de cabrito e
frango (tipo nosso churrasquinho de "gato").
Calema - agitação
marítima, confrontar
Calhar - ao acaso
Calhau - pessoa com pouca capacidade
Calulú - prato
típico da costa angolana
Calundu - espírito de elevada hierarquia.
Camba - amigo.
Campônia -
pejorativo para camponês.
Camba - amigo.
Candonga – veículo de cor azul e branco, utilizado como táxi. Presente
nas 18
províncias de Angola.
Candongueiro – taxista.
Canuco - pessoa de
pouca idade, jovem.
Canuca - garota,
pessoa de pouca idade, jovem.
Capixe: entendeu.
Carrinha – caminhonete.
Casas de banho - banheiros.
Catana - faca comprida e larga.
Catering – serviço de bufê.
Caxico - criado.
Chamou-me nomes - xingou-me.
Chávenas - xícaras
Cheio de pong - cheio
de estilo.
Chibo – delator; o que denuncia.
Chupar - beber.
Coiso - denomina qualquer coisa, muitas vezes serve para chamar uma
pessoa ou
até mesmo é utilizada como verbo.
Comando - controle remoto.
Comba: velório na
casa do morto em que se come e
bebe.
Compincha - cúmplice.
Composito
– espécie de catálogo com fotos, um
cartão de apresentação de modelos a agências e clientes.
Confusionista -
confrontador.
Contentor - container.
Contributo: (contribuição, ajuda).
Corrupio - rodopiar, andar à volta de algo.
Cota – pessoa mais velha.
Coxear - mancar
Cubico – pequeno cômodo.
Cubículo - dormitório.
Cumbu - dinheiro.
Curibota
- fofoqueiro
Coscuvilhar - bisbilhotar.
Dar
cabo – destruir, dar fim.
Dar graxa: enaltecer de modo exagerado ou falso
Dar tímpano - dar ouvidos.
Dar uma nega – negar uma coisa ou situação.
De borla – de graça.
Deitou fora - jogou fora.
Desaustinado - desnorteado.
Desbobinar - gíria – falar com raiva segredos íntimos
Descalabro - desgraça, prejuízo, dano (que vai gradualmente
aumentando).
Ruína, derrota.
Desenrascate -
resolva-se.
Despedimento – demissão.
Dipanda –
independência.
Disparate - expressão para absurdo; destituída de razão e de senso;
algo
despropositado e fora da realidade
Divo – nome da revista fictícia da novela Windeck,
cujo dono é o personagem Xavier Voss.
Dos fardos - das feiras
Dreda: que agrada
ou tem qualidades positivas
Dzumba malaica- expressão
que se refere ao mau hálito, que também pode ser chamado de kibuzu.
Embrulhada
- confusão.
Emproada - vaidosa
Enervar – perder a calma; ficar irritado.
Engates – conquista, paquera
Engonhar: demorar muito tempo a fazer algo
Escusa - desculpa.
Esganado - esfomeado
Espezinhar – humilhar, desprezar.
Esquadra - delegacia de polícia.
Está na lona - estar sem dinheiro, exausto, gasto, pobre, sem recurso.
Está tudo sobre rodas – está tudo bem; tudo a deslizar.
Está de rastos – está cansado.
Estafeta - entregador.
Estoque de baldas - estoque de fuga ao trabalho.
Expedita – aquela que age de forma ágil, hábil; ativa,
diligente,
desembaraçada.
Fado:
destino, saudade, determinar a sorte de
Fatiota - traje
Fato completo – terno e gravata.
Fezada – sorte.
Exemplo: O Henda
é um rapaz de sorte!
Figas - amuletos.
Finória - mulher fina.
Fixe – legal, simpático, divertido, amigo
Flipado - perder a
serenidade de forma
repentina.
Flipar - saltar,
virar, ficar muito zangado ou muito
entusiasmado.
Fobado: esfomeado
Fogareiro - taxista.
Frigorífico - geladeira.
Fuba - farinha de
milho.
Funji - massa
cozida angolana
Funjitos: massa
cozida de fubá de mandioca ou de
milho
Gabiru
– malandro, vígaro.
Gajos - rapazes.
Gelado - sorvete.
Gindungo - molho de pimenta caseira
Ginguba – amendoim
Gira – bonita.
Inganazambi:
Deus.
Jindungo
- prato típico angolano.
Jikulumessu: abrir
os olhos/de olhos abertos
Kifufutila
- sobremesa angolana.
Kilape – significa
contrair uma dívida. Comprar fiado
e não pagar.
Kuduro – gênero
musical e dança muito popular, de
origem angolana, que surgiu da fusão de várias influências,
como zouk e hip-hop.
Kudurista – quem
dança kuduro,
ritmo típico de Angola.
Kumbu – dinheiro.
Kuzu:
prisão, cadeia ou penitenciária
Kwanza – moeda angolana.
Lambe-botas:
puxa-saco, bajulador
Lambisgoia – mulher mexeriqueira, intrometida.
Levantar - receber.
Licenciado em curibotisse
- licenciado em fofoca.
Lidas de casa - afazeres domésticos.
Loiça - louça.
Maca
- problema.
Madié - rapaz.
Magalas – polícia, policiais.
Magoado - machucado
Maia - atrapalha.
Manceba: mulher jovem, amante, concubina
Mangonheiro -
preguiçoso.
Malaike – está
mal. Exemplo: A Nadir, está com dores
de cabeça, bem malaike.
Malembe-malembe –
devagar se chega ao longe
Malucada – diz-se de mulher que não tem juízo; louca, doida.
Mamã – mamãe.
Mambo – pode ser utilizado para exemplificar alguma coisa ou situação.
Exemplo:
Estás a ver como esse mambo é? Estás a ver como é este negócio?
Mamoite - pessoa
mais velha.
Mana Madó – expressão
utilizada para pessoas, em
especial mulheres, que “gostam de aparecer”.
Massa – dinheiro.
Mata-bichos - desjejum
Matumbo -
ignorante.
Matumba - burra.
Mboa – dama,
namorada ou mulher bonita
Melga – aquele que é chato ou inoportuno.
Meu Kota! Minha Kota! - expressão
de respeito, que quer dizer Meu Velho! Minha
Velha!
Mexericos - fofocas.
Miúda – criança, garota.
Miúdo – criança, garoto.
Mixórdia - misturada.
Moamba - comida
típica com galinha ou peixe e óleo de
dendém).
Monangambé
– carregadora
Morada – endereço.
Morder meus calcanhares - pegar no meu pé
Moxico – província angolana.
Muamba calulú - prato
angolano
Mufete - prato
típico da culinária angolana. Trata-se
de um peixe grelhado na brasa, acompanhado de feijão de óleo de palma
(uma
espécie de feijão fradinho, da culinária baiana, mas sem o camarão). O
prato
ainda conta com os acompanhamentos de mandioca assada, banana pão
(conhecida
aqui no Brasil como banana da terra) e batata doce. O peixe é coberto
por um
molho de cebola, temperado com vinagre.
Mujimbo - boato,
fofoca.
Mussarela com
fiambre - mussarela
com presunto.
Musseque: bairro
onde mora as pessoas mais carentes
de Luanda.
Muzongue - prato
típico angolano.
Não
vou maia: não vou atrapalhar
Não tem macas - não há problemas.
Nabi – profeta
hebreu
Nabo – pessoa estúpida, desastrada, desajeitada.
Ngana zambi - Deus.
Nos teus mambos - nas tuas coisas.
Nossa Senhora da Muxima
– santa de grande devoção na
África, Nossa Senhora da Conceição
Nossa relação está de luto – a relação está morrendo.
Pacóvia
- pouco inteligente, ignorante; ingênua,
simplória.
Pacóvio – pessoa considerada ignorante e pouco inteligente;
ingênua,
simplória.
Pagar um copo - pagar uma bebida.
Paiado – aflito.
Panca: atração muito forte por algo ou alguém
Paragem – ponto de ônibus.
Parlapear - papear.
Partir o braço – significar que alguém está a extorquir, tirar
vantagem.
Exemplo: A Vitória Kajibanga
está a partir o braço do
Kiluanji! A
Vitória Kajibanga
está a tirar vantagem do Kiluanji.
Parva (o)- idiota, tola (o), pateta.
Parvalhão - tolo, idiota, pouco inteligente.
Parvinho - tolinho.
Parvoíce - ato pouco inteligente, idiotice, estupidez, tolice
Passadeira vermelha - tapete vermelho.
Pasta - massa.
Pemba – ritual de
umbanda
Pequeno almoço ou mato bicho - café da manhã.
Pindérica - miserável.
Pirosa - cafona.
Pompa: esplêndido
Por a pau – ter cuidado, pois se não o fizer pode haver consequências
negativas.
Pousar minhas coisas - guardar minhas coisas
Prenda - presente.
Pula - branco.
Pulas - nome pejorativo para pessoa branca
Puto - garoto.
Quilumba
- moça
Quimbanda: curandeiro
Quinguila - mulher
que troca dinheiro na rua
Quintetas
salteadas - prato típico angolano
Quitaba - pasta de
ginguba
Rapariga
– moça, jovem, mulher nova
Raspanete: bronca.
Reformar - aposentar
Salamaleque:
saudação; a paz esteja convosco
Salo - trabalho.
Salteadora - bandida.
Saluba: saudação
pra Nanã, a mais velha das orixás
Sem dar cavaco - sem dar resposta.
Sida (Síndrome de Imunodeficiência Adquirida) - Aids
Sítio - endereço, lugar, casa, moradia.
Soba – autoridade
Sumo – suco.
Swag - atitude,
estilo, confiança em si mesmo
Tabuleiro
- bandeja.
Tarrachinha -
dança típica de angola.
Telemóvel –
celular.
Tchila - curtir,
curtição.
Tipo porreiro - pessoa legal.
Tramado – prejudicado ou aflito por não ter solução para um problema.
Tramas - estraga.
Tugas -
portugueses.
Umas
botelhas - umas garrafas.
Vai
dar bum - vai dar confusão.
Velhaca – pessoa que usa de astúcia ou manha para enganar,
traiçoeira,
fingida.
Velho gingão - velho coxo.
Vivenda - sobrado.
Windeck
- pessoa ambiciosa; quem não mede os meios para obter os
fins.
Xinguilar:
entrar em transe, ser atingido pelos espíritos.